Just for love
Capitulo 7
Aquele com certeza fora o dia menos entediante que Sebastian já tivera desde que acordou no instituto de Dublin.
Mariana primeiro o levara pra conhecer sua única amiga, uma feiticeira chamada Danielly*, ela era nova, tinha apenas 53 anos, mas era evidente que tinha parado de envelhecer aos 15. Tinha cabelos loiros levemente ondulados, mas bastante cheios, e olhos cinzentos. Ela os ajudou a sair sem serem detectados.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Depois foram caçar demônios. Ele nunca tinha visto uma caçada a demônios diurna, mas Mariana afirmou que sempre fizera isso e era até legal. Procurar seus esconderijos, dos mais macabros aos mais idiotas e os matar enquanto eles tinham menos força era até engraçado.
Agora era fim de tarde e eles tinham voltado para o instituto. Mariana tinha ido buscar um lanche e Sebastian a estava esperando no quarto dela, vendo os outros livros que ela tinha. Eram todos Best-sellers, não que ele soubesse que diabos era isso, só estava escrito em todas as capas. E também eram todos sagas, pelo menos trilogias.
Percebeu quando Mariana entrou no quarto, os sneakers fazendo barulho com seus passos rápidos e a porta batendo. Ela trazia dois pratos perfeitamente equilibrados, cada um com um sanduíche, uma barra de cereal e um suco que ele não saberia dizer se era de Maracujá ou manga.
Ela se sentou na cama e ele foi atrás, pegou o copo de seu prato e tomou um gole. Maracujá.
Mariana mordeu seu sanduíche e começou a falar:
– Acabei de falar com meu irmão por telefone. Ele volta amanhã á noite.
– Então eu tenho que ir embora o mais rápido possível.
– Certo. Eu já recebi no mínimo seis mensagens da clave perguntando sobre atividade suspeita, ou qualquer coisa que possa ter saído do sétimo sítio sagrado. Não posso continuar fingindo que esqueci de verificar a secretária eletrônica pra sempre.
– E você já tem alguma coisa em mente?
– Já. Nós vamos para Costa Dún Laoghaire, minha família tem um Iate lá. Enchemos de suprimentos e aí você vai pra onde quiser.
– Certo. Mas e você o que seu irmão vai pensar?
– Com ele eu me entendo depois. O importante agora é resolvermos seu problema
Sebastian parou pra mastigar o sanduíche. Pensou em como Mariana o havia ajudado a se recuperar quando ele estava quase morto mesmo sabendo quem ele era, em como ela havia sido hospitaleira e até mesmo o dera sua amizade. Ele sempre quisera ter amigos de verdade, como seu pai, Valentim. Seria tão mais fácil manipulá-los... Mas agora que tinha uma não conseguia usá-la. Não conseguia, não podia e nem queria. Era quase como se...
Ele balançou a cabeça, afastando o pensamento. Ele era Jonathan Morgenstern, não tinha sentimentos. Resolveu fazer o que sempre fazia quando queria manter a cabeça ocupada, confundir as pessoas.
– Você sabe que eu posso ir pra outro sítio sagrado e fazer tudo de novo, posso ter até outros planos, piores, e se você seguir com isso vai estar me ajudando.
– Sei.
– E sabe que a clave provavelmente vai te prender por ser uma traidora e eu conseguirei meu objetivo e exterminarei os mundanos pra sempre.
– Também sei disso.
Ele ficou um instante calado. Não era possível que aquela menina sempre o vencesse nos debates independentemente do assunto.
– Mariana?
– Sim?
– Porque está me ajudando?
Ela pareceu pensar sobre a pergunta. Sebastian deu um meio sorriso vitorioso, era a primeira vez que conseguia deixar Mariana sem resposta.
– Não sei. Talvez você não me pareça tão cruel e anormal.
– É isso que você acha?
– É. É isso que eu acho. Você só é mais uma vítima de Valentim. Se tivesse recebido outra criação seria um caçador de sombras normal e perfeitamente...
– Chega. É legal de sua parte pensar assim, mas está errada. Eu sou um monstro. Um monstro incrivelmente lindo e irresistível, mas um monstro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ela revirou os olhos
– Você não é um monstro – Tomou um gole de suco – Nem irresistível – Acrescentou
– Ah é? E porque outra razão você me ajudaria?
– Já disse. Você é uma vitima, merece uma chance como qualquer um. E veja o que temos. Um adolescente inteligente, legal e que não representa nenhuma ameaça.
– Posso não ser ameaça pra você, mas só porque você também não é nenhuma ameaça a mim.
– Que seja, já chega desse assunto. Anoiteceu e nós vamos terminar nosso dia totalmente-sem-tédio com uma maratona de filmes.
Sebastian esticou-se de modo a conseguir ver através da janela que estava do outro lado do cômodo. Realmente, já era noite e ele nem vira o tempo passar. Foi então que levou em consideração o resto da frase de Mariana
– Uma maratona de quê?
– Por Raziel. Você é mais sem infância do que eu imaginava. Nós vamos assistir um filme atrás do outro até eu enjoar lá em baixo.
– Até você enjoar?
– Pare de reclamar e desça logo.
Ela se virou e saiu a passos rápidos, como de costume, sem se virar pra ver se ele iria atrás. Sebastian se levantou e a seguiu até a cozinha, onde ela entrou na dispensa e saiu com dois pacotes de pipoca pra micro-ondas. Ela os colocou e depois de prontos, eles seguiram pra sala onde a televisão já estava configurada no AV/Dvd vídeo
– O que nós vamos assistir?
– Jogos vorazes.
– Gostei desse nome.
– Vai com calma. Tem muito mais do que mortes lentas e dolorosas nisso ok?
– Certo. Você não tem uma trilogia com esse nome?
– Tenho. Os quatro filmes são baseados nos livros. Só fizeram umas alterações e encurtaram.
(N/A: Faz de conta que A esperança parte um e dois já lançou ok?)
Eles se sentaram lado a lado no sofá, cada um com um saco de pipocas nas mãos e começaram a assistir.
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