Humanos, Uma raça desconhecida

As garotas correram para achar o lugar de onde tinha vindo o grito, mas não encontraram nada.

Passaram alguns minutos até descobrir rastros no chão. Aguem havia passado por ali. Pedaços de folhas rasgadas estavam no chão indicando um caminho reto. Elas decidiram ir atrás, e depois de mais alguns minutos escutaram outro grito, e dessa vez correram o mais rápido que conseguiram, até chegar em uma parte mais aberta da floresta, onde a luz do sol finalmente conseguia tocar o chão. Chão esse que estava cheio de sangue.

Pouco mais à frente, um garoto estava de joelhos no chão, chorando. Suas roupas um pouco rasgadas devido aos galhos de plantas que estavam em seus caminho quando estava correndo.

Apenas alguns minutos depois de Kariny ter começado a se aproximar ele se virou e em um pulo ficou de pé e se afastou alguns passos das garotas.

–Quem são vocês? –Ele falou ainda com um soluço na garganta –Onde eu estou? Por favor! Me levem embora!

–Calma! –Kariny tentou chegar perto dele, mais não conseguiu, pois ele sempre dava dois passos para trás a cada um passo que ela dava em sua direção –Também não sabemos onde estamos.

Adriana se encostou em uma árvore e tentou descansar um pouco. A magia de tele transporte exigiu muito dela, pois ao contrário dos outros bruxos, ela carregava um dragão.

–Eu sou a Adriana –Ela disse recuperando o fôlego –E essa é minha amiga, Kariny. Viemos para esse lugar acidentalmente. E você?

–Meu nome é Romeu, e ainda não sei bem como vim parar aqui. Essas coisas sempre acontecem comigo.

Ele abaixou um pouco a gola da camisa e mostrou uma marca pouco abaixo de seu pescoço que tirou o folego das bruxas.

–Eu sei o que vocês são! E acho que vocês também sabem o que eu sou!

–Sim eu sei! –Adriana chegou perto dele –Você é humano!

***

Todos se olharam assustados demais para falar alguma coisa.

Se aquilo era magia, deveria ter algum imortal por perto. Mas onde?

–Vamos! –Disse Vergil – Ainda não sabemos quem é, e nem o que quer! Só podemos continuar!

Quando todos começaram a andar Beah soltou um grunhido e Caiu de joelhos no chão.

Algo tinha atravessado seu estomago. E pessoas corriam na direção do grupo.

–Cavaleiros! –Michelly criou uma espécie de lança e correu para frente de Beah.

–Ataquem! –O cavaleiro que estava na dianteira empunhou uma espada e correu para golpear Vergil

Dentro de alguns segundos tudo era caos, três homens foram para cima de Vergil que se abaixou antes das espadas perfurarem seu peito. Criou uma espada e cravou na garganta de um dos cavaleiros que caiu agonizando no chão.

Outro tentou golpear a cabeça do vampiro, mas só acertou uma névoa densa que apareceu no lugar de Vergil.

–Vampiro desgraçado! –O homem conseguiu gritar antes de a ponta de outra espada sair da névoa e o acertar no peito.

A névoa se dissipou levando junto a lamina prateada.

–Beah! -Michelly gritou enquanto batia com a lança em seu oponente –Levante-se! Sei que não foi ferida gravemente! Ainda pode se mexer!

Beah tentou se mexe, mais a dor era muito grande, e a espada ainda estava em sua barriga. Por sorte a espada havia atravessado o extremo de seu corpo, e não havia perfurado nenhum órgão.

Ela tentou arrancar a espada por trás, onde o cabo dela estava.

Calila estava queimando todos os que chegavam perto dela, enquanto Alex pronunciava encantamentos para o vento, e armas apareciam flutuando no ar por alguns segundos até encontrar seus alvos e os matarem.