Mais uma chance...

Elogios que passam despercebidos


Cascão andava pelos arredores do bairro. Cada flor com sua qualidade, cada espinho com seu defeito. O caminho que ele passeava já não era mais o que queria. Então foi para a rua de trás. Lá ele avistou uma bela e meiga dama sentada no mato, com flores em sua volta. Ela decidiu puxar assunto quando viu Cascão, seu amigo, lhe vigiando com um olhar disfarçado.

– Oi, Cascão.

– Er... Oi, Magali. Tudo bem?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Tudo. Aqui, você foi convidado para a festa da Carmem?

– Fui. Mas eu não vou, não.

– É sobre isso que eu quero falar com você.

– O que é?

– Vai, por favor. Preciso de companhia de algum menino... e ninguém melhor do que você.

– Mas... e o Quim?

– Ele não pode ir.

– Se for assim, eu vou. - Cascão diz dando um beijo na bochecha de Magá - Nos vemos lá.

– Calma, Cascão!

– Diga.

– Você ia me falar uma coisa... mas não falou.

– Sua beleza é tão grande que até me esqueci.

– O quê?

– Sua mesa da escola é tão grande que eu me perdi.

– Se perdeu? Hahahaha... você é mesmo muito engraçado.

– Obrigado. É bom agradar as pessoas de quem se gosta.

– Fala mais devagar. Não estou conseguindo te entender.

– É bom dar risada, mas só se você gostar.

– Como assim?

– Deixa para lá. Falou.

– Tchau, Cascão.

– Tchau... Magalinda - Cascão fala já longe dela.