Mais uma chance...

Esperytimancis


– Mônica...

– O que foi, Cê?

– Andei pensando, sabe... e acho que tá na hora de...

– De?

– De... Caham! Mônica... você quer me n-namorar?

– Eu? Mas é claro!

E os dois se beijam apaixonadamente. Logo após, uma luz aparece no Céu.

– Eu tô reconhecendo aquela luz...

– Que luz, Cê?

– Aquela lá!

– Ah tá. Mas... o que tem ela?

– Eureca! É isso!

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– Dá pra parar de suspense? Fala logo ou você vai ter que me levar no hospital por causa do surto que eu vou ter!

– Nossa, que drama! Mas então... eu tenho certeza de que aquela luz é a Esperytimancis.

– Espere o quê?!

Esperytimancis, a luz da esperança.

– Ah, tá. Mas o que tem a ver essa esperança?

– Não sei. Só sei que, pelo que dizem, a missão de quem a encontra é descobrir qual é a esperança. Lembrando que se você descobrir rápido demais quer dizer que a falsa esperança.

– E quantas existem?

– Dez.

– Isso vai dar trabalho...

– E também tem outra coisa...

– O quê?

– Quem encontra a Esperytimancis não é aquele que tem esperança.

– Afe! Nem pra uma recompensa...

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– Magali! Por que está tudo escuro?

– Er... acabou a luz.

– Por que você não vai dormir?

– Estou sem sono. Além do mais, o moço que mexe na energia está pra chegar.

– Ah, então eu espero com você...

– Não!!! Q-quer dizer... não é necessário! Pode dormir. Eu sei que você está com sono.

– Você vai ficar bem?

– Sim. Sério. Pode ir.

– Então tá. Boa noite.

– Boa.

– Ela já foi? - Cascão fala baixinho.

– Já.

– Então tá... já vou indo.

– Peraí! E a luz?

– Ah é! Deixa eu mexer e...

No mesmo momento a luz se acende.

– Não preciso mais. Tchau, magá.

– Tchau, Cas.

Os dois se despedem com um abraço (por sorte a Denise não estava por perto).

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– Tchau, fófis!

– Tchau, Dê. E vê se não esquece de chamar o Quim e a Magali, tá?

– Tá. Tchau.

Denise vai para o próximo quarteirão e fala sozinha:

– Acho que eu tenho um outro casal pra chamar...