Contos do Eddie e Seus Peugeots

Oneshot 6 - Peço Desculpas, Shelly Marsh


A anarquia foi formada. Eddie Peugeot agora está com uma equipe bem competente de investigar e espionar o Cartel Cartman. Infelizmente, nesses últimos dias, Eddie estava vendo sua anarquia ter altos e baixos com desentendimentos com alguns integrantes com outros e saindo temporariamente do grupo. O mais prejudicado do grupo foi Stan Marsh, quando se desentendeu com Kyle inicialmente, mas conseguiram conter e levar para psicologia imediata no hospital da cidade, pouco depois do resgate do Kyle e após a saída do hospital para exames de corpo de delito, pois foi estuprado pelo Eric quando sequestrado e graças às câmeras que Henrietta havia instalado, toda a cena foi transmitida para o porão e gravada por ela mesma, infelizmente, foi amostrado para todo o grupo, mas o mais prejudicado, aliás, prejudicada foi a mãe do Kyle, Sheila. Muito tempo antes do sequestro do Kyle e do desentendimento do Stan, houve outro desentendimento, dessa vez por uma mensagem ofensiva via e-mail. Quem foram os prejudicados foram Kevin McCormick e Shelly Marsh, que infelizmente, o namoro dos dois foi pro água abaixo.

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Recentemente, depois que Stan deixou o hospital para o tratamento psicológico e levado com segurança para a mansão, Eddie recebe uma ligação anônima de um telefone fixo, que era Henrietta.

–Alô – pergunta Eddie.

–Chefe – exclama Henrietta – sou eu.

–Porra, Henrietta – exclama Eddie – achei que era um bandido que viria me ameaçar!

–Desculpe – diz Henrietta – pois estou ligando de um telefone público, porque o Cartman está grampeando meu celular!

–Troque o chip – diz Eddie – e deixe esse idiota se masturbar! Aliás, o que tem a falar?

–É sobre Kevin e Shelly – diz Henrietta.

–O que tem a ver com eles – questiona Eddie – os dois está de namoro terminado!

–Descobrir a causa do fim deles – diz Henrietta.

–Como – duvida Eddie – qual foi a causa?

–E-mail hackeado – responde Henrietta.

–De qual e-mail que foi hackeado – pergunta Eddie.

–Do Kevin – responde Henrietta.

–Hackearam o e-mail do Kevin e causou o fim do namoro deles – questiona Eddie.

–Chefe – diz Henrietta – primeiro, traga o Kevin aqui porque a Shelly está esperando para ambos conversarem. Enquanto eles conversam, eu te explico quem foi o responsável. Afinal de contas, nós duas estamos no posto de gasolina perto de uma pequena estação de TV.

–Okay – replica Eddie – eu sugiro que foi um de alguém do Cartel Cartman, mas estou aí no caminho – Eddie desliga a ligação.

Em seguida, Eddie vai ao porão subterrâneo da mansão e encontra Kevin McCormick sentado, porém, em frente de algo que nunca veria seu empregado do grupo se deparando com algo tão problemático que possa ser consumido por ele: um copinho e uma garrafa de uísque.

Kevin estava deprimido com o término do namoro com Shelly e no momento onde Eddie entrou no porão, Kevin não chegou a consumir uma gota da bebida, algo que foi muito comum com ele, com a mãe e com o pai no tempo da pobreza da família McCormick em South Park. Estava com vontade de beber para afogar as mágoas do término, mas graças à reação do Eddie, Kevin foi impedido de consumir o uísque quando Eddie pegou a garrafa e jogou no chão, quebrando-o.

–Kevin, você pirou de vez?

–Estava super-deprimido com o término, Eddie! Sentia sozinho, não fiquei conversando com alguém e nada! Só apenas eu com um copo e uma garrafa de uísque que você acabou de quebrar!

–Porque está deprimido? – questiona Eddie – Porque alguém podia ter interferido o término do romance entre vocês dois. Aliás, você fazia a Shelly incomodar nossos trabalhos só vocês se trepando no quarto e não deixando ela trabalhar com a gente. Daqui a pouco, sua mãe aparece aqui inesperadamente ao ver você todo lagrimejado.

Eddie pressentiu a presença da Carol McCormick e logo a porta do porão é aberta... por ela mesma.

–Eddie?

–Sra. McCormick?

–O que houve aqui – questiona a mãe dos três McCormicks.

–O seu filho quase bebeu um pingo de uísque para afogar as mágoas do término – responde Eddie.

–Como? – assusta Carol.

–Eu disse que Kevin quase consumiu um pingo de uísque para afogar as mágoas do termino do namoro dele – responde Eddie novamente.

–Kevin! Você não devia ter bebido isso!

–Mas mãe – diz Kevin – é o único jeito de me afogar o que estou sentindo! – começa a lagrimejar – porque se não fosse essa discussão do e-mail, estaria ainda feliz com a Shelly.

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Muito triste, Kevin chora e Carol consola-o para acalmar os ânimos.

–Calma, Kevin – diz Carol – um dia vocês dois possam se entender, aliás, já falei com Sharon sobre isso.

–Ou a causa pode ser de hackers – diz Eddie.

–Como – questiona Carol e Kevin simultaneamente.

–Quem disse isso – questiona Kevin.

–Henrietta – responde Eddie – ela me disse antes de vir pra cá que a causa foi de e-mail hackeado. Aliás, a Shelly está te esperando para que vocês dois possam se entender.

–É mesmo? – questiona Kevin – Me leva para onde ela está.

Kevin levanta da cadeira e junto com a mãe e Eddie, deixam o porão. Carol fica, mas Eddie e Kevin foram para fora da mansão e entram no Fiat Uno Mille Way 2012 azul do Eddie, que ambos deixam a garagem e saem para o posto de gasolina no bairro Mário Fonseca.

–/-/-

No caminho, os dois iniciam uma breve conversa.

–Eddie – diz Kevin – tenho que te contar uma coisa.

–Diz, Kevin – questiona Eddie – está livre de falar qualquer coisa porque sou seu chefe.

–Ok. Eu tive um caso pessoal com Henrietta antes da Shelly – diz Kevin.

–Como? – questiona Eddie – Virou gótico como ela quando achou que amor não é só conformista?

–Porra nenhuma, Eddie – responde Kevin – foi só apenas um beijo e certo dia, já nos... cê já sabe.

–E quando durou esse romance à lá conformista-inconformista? – questiona Eddie.

–Cinco dias – responde Kevin – quando aquele mais novo do grupo dela me cercou com um canivete e me ameaçou a me matar se continuar estar perto dela.

–Ike conhece essa pessoa que você está referindo – diz Eddie – o nome dele é Firkle e como o outro que foi colega no jardim de infância, o tal de Filmore, ele é rival dele. Outra coisa, os dois se rivalizaram para tentar conquistar o coração da sua irmã Karen. O Ike levou a melhor, mas Firkle queria batalhar mais. Filmore pediu desistência.

–Porra, Eddie – diz Kevin – então esse mais novo do grupo da Henrietta queria conquistar a minha irmã?

–Sim, Kevin. Queria ser mais carinhoso para ela, apesar de usar alguns objetos perigosos para encantá-la, prometeu que faria Ike sofrer com tiros de paintball – diz Eddie.

–Merda – diz Kevin – pelo menos a minha irmã está com o canadense. Senão, ele receberia aqueles dolorosos tiros de paintball. – Kevin faz uma pausa de um minuto – Aliás, tive novamente um caso com Henrietta novamente, porém ainda mais secreto com ela. Infelizmente, esse caso secreto foi desmascarado graças à mãe do Ike e Kyle, que nos fotografou com aquele celular quando estive com Henrietta na sala de edição no momento da flagra. A partir daquele fatídico momento, Henrietta ganhou o apelido de “Viúva Negra”, concedida pela mãe do Kyle e Ike.

–Então foi por isso que a Sra. Broflovski viva apelidando ela de “viúva negra” quando as duas se olham quando caminham no corredor? – questiona Eddie.

–Foi – responde Kevin – e Henrietta também tinha um caso com Stan, amigo do meu irmão, quando ele novamente deixou de namorar aquela namorada comum dele. Andou com o grupo dela e, raramente, quando cheguei a enxergar os dois, a sós perto da lagoa em plena chuva, em que ela acaricia o ombro dele. Achei muito sombrio esse caso da Henrietta com Stan.

–Eu também, Kevin – diz Eddie – aliás, nessas características que ela está, bastante alteradas nesses 16 anos de passagem, apesar de ainda ser gordinha, ela ficou ainda mais bonita e fatidicamente atraente e perdeu alguns quilos. Eu prefiro não ficar muito de olho nela, porque como você disse, ela pode te encantar dolorosamente como uma aranha de verdade, e será facilmente seduzido por ela. Então quando a Sra. Broflovski sabia desses dois casos que Henrietta tinha com Stan e com você, aproveitou para apelidá-la de “viúva negra”.

–É verdade, Eddie – diz Kevin – assim como uma “viúva negra” de verdade, o maior risco de sofrer por uma picada de aranha é alta, mas para ela, o maior risco de ser seduzido por ela é alta também.

–/-/-

Os dois chegam ao posto de gasolina no bairro Mário Fonseca. Lá, Eddie e Kevin encontram Shelly e Henrietta perto do orelhão em que a última fez a ligação para o Eddie.

–Kevin? – diz Shelly.

–Shelly... – diz Kevin.

Mal se aproximaram e os dois se beijam em processo longo, para a surpresa dos frentistas, frequentadores e motoristas que se distraíram com a cena que houve nesse momento. Porém, quando Eddie vê a distração do público, o próprio grita; “Tão olhando o quê nessa cena? Saiam do transe!”.

–Kevin, me desculpe pela briga daquele dia – diz Shelly, chocada com o beijo relâmpago – era muito duvidoso se você mexeu no e-mail ou não.

–Shelly, eu não mexi no e-mail naquele momento. Foi algum espião que invade nossos computadores e possivelmente enviou aquele trote que acabou com a gente – explica Kevin.

Em seguida, enquanto Kevin e Shelly se reconciliam, Eddie conversa com Henrietta:

–E agora, viúva negra? – questiona Eddie – quem foi o responsável pelo término do namoro deles?

–Estava rastreando os computadores do cartel no meu computador e logo, descobri um arquivo confidente no computador de um dos líderes da gangue – explica Henrietta.

–E como era esse arquivo? – questiona Eddie.

–Era semelhante ao trote que Shelly recebeu em nome do Kevin no e-mail. – explica novamente Henrietta.

–E qual líder que tinha esse arquivo num computador de um deles? – pergunta Eddie.

–Fui vasculhar o computador do responsável do trote, e tratava-se de um hacker de alta periculosidade, já se infiltrou no NSA dos Estados Unidos, supostamente pintou a vaca de ruiva, ao contrário em que Stan, aliás, Raven mencionou naquele evento de paz em Israel em transmissão via-satélite e estava no lado do Cartman para tentar envergonhar a família McCormick, tipo o caso dos piolhos, do PSP, da imortalidade do Kenny, do caso em que os pais do Kevin e Kenny frequentavam a seita do Cthulhu e do lance de quem era o mais pobre de South Park. Recentemente, manipulou o pessoal da Microsoft e o criador de Game of Thrones para fazer o Xbox One ganhar do PS4 naquele Black Friday mais sangrento da história – explica Henrietta.

–E então? Quem era ele? Lembre que não só Eric Cartman lidera o cartel, mas Clyde Donovan, Vovó Stotch e Davin Miller são outros três líderes – diz Eddie, mas Henrietta responde imediatamente.

–É esse conformista que você acabou de mencionar no último!

–Davin Miller – questiona Eddie.

–É ele mesmo! Esse tal conformista Davin Miller é especialista em rastreamento dos computadores e é um dos quatro líderes do cartel! Ele é ruivo, branquelo e sarnento, típico dos ruivos comuns. Afinal de contas, consegui outro dossiê ultramente secreto que copiei do computador dele: um vídeo íntimo entre ele e o Cartman – explica Henrietta.

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–Então quer dizer que... – diz Eddie quando Henrietta responde imediatamente.

–Cartman é bissexual, além de ter um caso com Leopold, Kyle, Davin, Clyde e até a Vovó Stotch.

–Porra – diz Eddie – então o Cartman não só lidera uma rede de varejistas de produtos contrabandeados, mas ter casos bissexuais com próprios parceiros de liderança até com Kyle é muito ruim e nojento.

–Eu não sei o que ele possa aprontar na próxima, aliás, esse é o meu trabalho de se infiltrar no cartel como amante do Cartman – diz Henrietta – enquanto tento seduz-lo, ele me conta quais serão os próximos planos dele.

–Ok – termina Eddie.

–/-/-

Kevin e Shelly entram no carro do Eddie enquanto Henrietta pega um táxi para o destino dela. Enquanto Eddie guia até a volta na própria mansão, os três iniciam uma breve conversa.

–E então, Eddie – questiona Kevin – quem foi o responsável por ter hackeado o meu e-mail?

–Vocês não acreditarão o que Henrietta me contou quem foi – diz Eddie – Foi o Davin Miller.

–O quê? – espanta Kevin – um dos líderes do Cartel Cartman?

–Isso – responde Eddie – ele é também um hacker de alta periculosidade e até rastreia os e-mails através de senhas de fácil acesso, no caso, o seu. Foi ele que enviou o trote à Shelly usando o seu e-mail!

–Filho da puta – exclama Kevin – esse filho da puta estava por todo esse tempo estragando nossa vida privada com seus hábitos de hackear contas!

–Aquele merda ruivo e outro namoradinho do Cartman – exclama Shelly.

–Como outro namoradinho, Shelly? – questiona Kevin.

–Henrietta me contou que Davin, Clyde e Butters tiveram um caso affair com Cartman secretamente – diz Shelly – porque ela conseguiu tirar do computador do Davin um vídeo íntimo entre ele e o Cartman. Butters já foi ajudante do Cartman até quando ele contratou a avó violenta dele e que levou o sumiço armado do Butters, sem saber que a avó dele já entrou no cartel do Cartman no lugar dele. Clyde e Cartman é muito mais ou menos, mas segundo o próprio Butters, certo dia naquela reunião sobre o jogo do World of Warcraft, o Cartman falou em francês que “convidou Clyde para dormir com ele”; uma das possíveis evidências que os dois possam ter um affair.

–Nisso sem dizer que na época, os dois eram os mais gordos da escola – diz Kevin – segundo o meu irmão, no qual que Clyde era o segundo e Cartman era o mais gordo da escola.

–E ambos já estavam se emagrecendo no passar dos anos – questiona Eddie.

–É – Kevin e Shelly exclamam simultaneamente.

–/-/-

Eddie, Kevin e Shelly finalmente chegam à mansão do Eddie e todos saem do carro do dono. Quando os três entram pela sala, subindo pela escada, os três começam a conversar pela última vez antes do descanso.

–Olhem – diz Eddie – voltamos com segurança, mas os perigos do Cartel Cartman junto com a Blackbox estão mais altos do que nunca. Kevin – aponta o dedo ao referido – quero que você mude imediatamente a senha do seu e-mail para a mais difícil e pesado de ser decifrado por hackers, além de você mesmo anotar a senha que você mais deseja para isso. Shelly – aponta a referida – esteja ainda em contato com Henrietta, mas tenha muita paz com seu irmão Stan, porque recentemente antes de deixar Kevin ao posto, fui pegá-lo do hospital para cá e não quer outro conflito aqui na mansão, como houve dias atrás com Kyle. Sacaram?

–Sacamos – Kevin e Shelly confirmam simultaneamente.

O recém-reatado casal andam para o quarto do lado esquerdo do escritório do Eddie, enquanto o próprio Eddie entra no escritório, no qual que ao sentar na poltrona, recebe uma ligação do Corey.

–Alô?

–Eddie, é o Corey.

–Qual é a informação?

–Você nem sabe o que houve agora há pouco! – suspira Corey.

–Algum problema?

–Butters e eu formos perseguidos pela Blackbox ao tentar seguir calmamente um dos carros dos capangas do Cartel Cartman, mas a cabeça bicuriosa e besta do Butters fez o capanga perceber a nossa presença e chamou os outros reforços da Blackbox. Felizmente conseguimos despistá-los e tivemos que voltar ao apartamento de pé porque abandonamos o carro azul roubado do Cartman para evitar evidências para o Blackbox.

–Que doideira, hein? – diz Eddie.

–Culpa dele! – exclama Corey – porque se não fosse ele, a missão estaria em progresso e infalível.

–Escute, na próxima vez, venha para mansão porque planejarei um excelente plano.

–Certo!

Corey desliga o telefone e logo, Eddie foi acessar o e-mail para fazer um contato estrangeiro que possa reforçar a sua anarquia. Encontrou uma pessoa importante vindo dos Estados Unidos, bastante rico, mas tinha uma fama de ladrão de coisas de luxo, tem um amigo de sangue frio e uma família difícil de controlar em plena ostentação. Para Eddie, é um excelente capanga para um fortalecimento enorme pro seu grupo. Seu nome:

Michael de Santa; de Los Santos, San Andreas.