Contos do Eddie e Seus Peugeots

Conto: Itaquera e Maués, Duas Pessoas de Duas Cidades Distantes


???: “Eu disse que a Karolyina está indo para a sua cidade!”

Basta ouvir um nome vindo das palavras da sua sócia que está em São Paulo, lamentando a derrota eleitoral do seu candidato, já que ela votou no candidato oposto, Eddie Peugeot fica chocado ao ouvir o nome da sua amada namorada vindo da periferia da Zona Leste da capital paulista para a sua cidade no meio da Floresta Amazônica.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Foi a sua sócia vindo do interior do estado paulista que introduziu ela ao Eddie quando estava fazendo sua passagem no escritório nos estúdios da Rede ESP, no qual Eddie é dono, em Itaquera, próximo a Arena Corinthians, em que os dois projetavam novas ideias para a turma. Enquanto a sua sócia foi buscar uma amiga dela que mora no bairro, Eddie já começou a projetar uma pessoa feminina parecida com ela, só que de características emocionais e políticas diferentes; que tenha um parentesco bem conhecido do próprio, como os Dortmund – família da sua ex-esposa e hoje amiga de longa data Brena Dortmund, os Carlos – família do seu amigo de longa data Jean Carlos Tricks, ou simplesmente Tricks, ou os Fritade – família do seu amigo Hedust Fritade; mas não quer que seja parente dos Mori Neiva – família inimiga da sua própria família, os Peugeot.

Então, sua sócia chegou no escritório e apresentou sua amiga moradora do bairro, no qual tinha as mesmas características em que o Eddie desenhou e imaginou. Ela, apresentou-a com o nome de Karolyina – pronunciando-se de “caro-lai-na” graças a pronúncia da letra “Y” em inglês – e depois revelou o seu sobrenome e parentesco: Dortmund, e prima da Brena Dortmund. As características dela são quase parecidas com a sua sócia: cabelo pintado de azul – no qual Eddie lembrou do seu antigo cabelo azul – brincos, e principalmente o seu físico: um pouco cheinha – no qual o Eddie lembrou da sua primeira namorada quando era aluno de ensino médio, ou segundo grau na época.

Desde então, Eddie e Karolyina se interessaram de um ao outro, e tinha que agradecer a sua sócia por ter introduzido-a (e depois ter formado o casal). Porém, a aparência da Karolyina mudou ao passar do tempo: adotou o estilo rebelde e dispensou as velhas roupas casuais para roupas exóticas e misturar mais sensualidade – usando calças curtas ou shorts e meia-calça – para se diferenciar da amiga que é sócia do Eddie, e pintou o seu cabelo em três cores – amarelo no meio da cabeça (meio moicano), azul pelas laterais, e preto nas partes traseiras.

Infelizmente, as eleições mais acirradas na história do Brasil separaram a amizade das duas, no qual Karolyina ficou no lado do Eddie, enquanto a sua amiga e sócia do Eddie ficou no lado oposto.

???: “Eddie? Eddie??? A Karolyina está chegando na sua cidade em poucos minutos!”

Eddie desliga o seu celular, salva parcialmente o seu relatório detalhado de tudo o que está fazendo contra a quadrilha do Eric Cartman, e deixa o escritório, desce pela escada central da mansão – no qual os amigos ficam atentos ao que Eddie está fazendo, além deles, as mães do Stan, Kyle e Kenny – e sai pela porta.

Entrando no seu carro – um Fiat Uno Mille Way azul modelo 2012 – Eddie liga o seu celular e ativa o modo Bluetooth para ouvir uma música dedicada à sua namorada que está vindo: “The Fragile – Nine Inch Nails”, essa é a música escolhida pelo Eddie que começa a tocar ao sair da mansão. Mas antes, para recepcionar Karolyina conforme a tradição, Eddie passa para uma floricultura na rua Adolfo Cavalcante – berço do comércio de Maués – no qual compra um buquê de flores de três cores diferentes em cada quatro flores: vermelho, amarelo e laranja.

Passando pelo mercado/feira na rua Ramalho Júnior, Eddie avista pelo retrovisor central um avião passando pelo horizonte bem atrás do Centro, era a chegada da sua namorada. Então, Eddie decide desrespeitar uma lei principal de trânsito: o limite da velocidade; para chegar a tempo no aeroporto.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

O avião aproxima da pista de voo, enquanto Eddie ainda está no caminho, subindo pela Estrada São João, por onde termina no aeroporto, aproximando da penitenciária, porém reduz a velocidade para evitar a atenção da polícia, só apenas pisa fundo ao passar pelo ginásio abandonado após a Escola Salum de Almeida. Enquanto isso, o avião já pisa na pista, porém vai fazer uma meia volta no final com velocidade reduzida no caminho até chegar no ponto de parada.

O avião para na área de estacionamento, e Eddie chega no aeroporto pela entrada, mas aguardará ainda dentro do carro. Enquanto isso, os passageiros saem do avião tipo Embraer Táxi-aéreo vindo de Brasília em percurso São Paulo-Brasília-Maués, entre eles, está Karolyina, no qual passa pela verificação. Eddie pega o buquê e ao mesmo tempo quando sai do carro, Karolyina sai pela saída e logo os dois se notam; em seguida, se beijam.

“It’s something I have to do

I won’t let you fall apart

I was there, too

I won’t let you fall apart

Before everything else

I won’t let you fall apart

I was like you

I won’t let you fall apart.”

O beijo dos dois chamam a atenção dos outros recém-chegados, no qual também conhecem Eddie Peugeot pela televisão, e fotografam o casal pelo celular e câmeras fotográficas. Mas Eddie percebe toda a ação e pede:

Eddie: “Pessoal, parem de filmar e fotografar porque não somos nem estrelas, tá?”

Os dois retornam ao carro e depois deixam o local.

<-/-/->

Karolyina: “Foi bom que te ver, Eddie. Fiquei preocupadíssima com você a todo esse tempo aqui!”

Eddie: “Aqui em Maués é como lá em São Paulo. Muito negócio e muito perigo para enfrentar. Estou até enfrentando um perigo que tive antes, mas precisando de reforços para o meu grupo anti-perigo.”

Karolyina: “Como assim esse perigo?”

Eddie: “Fraudaram a eleição e elegeram dois panacas em seus respectivos cargos. Estava tão bem nas pesquisas e no dia da votação, teve uma reviravolta. Logo, com o meu grupo, descobri que fraudaram a eleição: conseguiram violar a urna eletrônica.”

Karolyina: “E descobriram quem era o responsável?”

Eddie: “Sim, e esse cara é perigoso e tem uma quadrilha que ele lidera com mais três loucos e um cartel de contrabando de eletrodomésticos que ele vende na sua rede de varejo aqui na cidade. E o nome dele? Eric Cartman.”

Karolyina: “Minha nossa.”

Eddie: “E o pior, ele está e vive na minha cola. Mas não sabe que estou formando um grupo forte para derrubá-lo. Os antigos amigos dele estão no meu grupo: Stan, Kenny e Kyle, esse último sempre pegou no pé dele. Alguns amigos dos três também estão no meu grupo.”

Karolyina: “E tem mulher no seu grupo, que é corajosa? Porque se você disse grupo para derrubar, quero também me integrar para acabar com a palhaçada.”

Eddie: “Tem duas, ou melhor, três: Shelly, Henrietta, e você.”

Eddie soube numa noite com ela, após a eleição no primeiro turno, que Karolyina já foi uma “black bloc” por um dia, durante as manifestações em junho de 2013, quando tinha um amigo que convidou-a para integrar num grupo onde ele estava filiado. Ela chegou a depredar e quebrar uma banca, orelhões e até a vidraça do banco. Por pouco, ela não foi pega pela polícia e conseguiu fugir, além de deixar escondido todo o uniforme que ela usou, enterrado numa caixa em num barranco bem longe. Até hoje, quando os dois passam a noite juntos, Eddie carinhosamente chama de “bonita, perigosa e gostosa”, diferente no qual chama a sua parceira do grupo, Shelly de “perigosa”.

Karolyina: “Sabe de quem vai voltar e irá se integrar no seu grupo?”

E: “Estou sabendo.”

K: “Sim. A “bonita, perigosa e gostosa” vai te ajudar a derrubar esse otário.”

Eddie ri com a declaração.

<-/-/->

O casal finalmente chega à mansão no bairro Santa Luzia, e depois de deixar o veículo, os dois entram pela porta – para os olhares de todos ao casal ao notar a presença da Karolyina – e sobem pela escada; apenas uma pessoa se desconfia disso: Corey não gostou.

“Porque o Eddie tem uma garota com este físico parecido com a minha ex-namorada?” – pensa o moreno.

Outras pessoas também pensam do seu jeito sobre Karolyina.

“Quem é essa garota? Ela tem uma cara bem familiar do que o Eddie conhecia.” – pensa Kyle, referindo a Brena Dortmund ao ver o retrato na parede e compará-la.

“Nossa, ela é pouco parecida com a Henrietta.” – pensa Stan, comparando com Henrietta.

“Que bonita ela é! Apesar de ser gordinha, ela é gostosa!” – pensa Kenny, com o seu lado pervertido.

“Hmm... Imagino ela se tiver coragem de enfrentar vários inimigos.” – pensa Shelly, imaginando ela como reforço do grupo.

O próprio Eddie pensa sobre a recepção.

“Estranho a cara de todos ao verem a Karolyina. Eles nunca conheceram ela antes. Parecem desconfiados.” – pensa Eddie.

O casal entra no escritório e tem uma conversa.

E: “Olhe Karolyina. Todo o meu escritório está completamente bagunçado porque estou fazendo parte de uma investigação para fazer uma cilada contra o Eric Cartman.”

K: (Olhando ao redor) “É, e estou vendo.”

E: “É aqui onde eu trabalho, faço anotações, vejo os negócios, tudo o que eu quero e o que eu faço está aqui no meu escritório. Ali no canto, são os monitores aonde vejo pelas câmeras da mansão e lá fora toda a segurança. Tem um sofá aquilo, tem outro naquilo.”

K: “Certo, Eddie. Mas agora eu queria um quarto para deitar e dormir.”

E: “Eu sei o qual quarto aonde você quer descansar.” – aproxima-se na Karolyina e em seguida, se beijam – “no meu quarto” – se beijam ainda – “minha bonita.”

K: “E depois” – prossegue ainda se beijando.

E: “Te dou um lugar no grupo para poder” – beija ainda – “acabar com o Cartman e sua quadrilha.” – prossegue o beijo – “me chame de perigoso e lindo” – continua – “que eu te chamo de perigosa e gostosa com essa sua beleza” – prossegue ainda.

<-/-/->

Lá fora, por pouco, os portões do escritório do Eddie foram fechados para ter mais privacidade com os pombinhos; porém, nem sempre a privacidade é respeitada para uma pessoa que é para muitos um pervertido: Kenny McCormick. O loiro do casaco laranja aproveitou da situação e da distração de todos que estão conversando sobre a namorada do seu chefe Eddie e pega um copo descartável para colocar na porta e ouvir tudo o que está acontecendo lá dentro.

Enquanto isso, dentro, o novo casal ainda se beijam; mas para o Kenny... estão se pegando na “ragatanga” da suruba.

Apenas uma pessoa precisava estragar todo o privilégio do Kenny, o seu irmão Kevin.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Kev: “O que você está fazendo, mermão?”

Ken: “Porra, Kevin – reclama ao ser surpreendido – estragou o meu momento!”

Kev: “O chefe nem vai gostar da sua atitude de ficar ouvindo a privacidade dele!”

Ken: “A namorada dele é gostosa, cara! Fica na sua com a Shelly enquanto quero ouvir um gemido de lá dentro do escritório!”

O irmão mais velho toma o copo e joga no lixeiro, deixando o seu irmão mais irritado.

Ken: “Porra, Kevin! Fica na sua com a Shelly, meu.”

Depois, o loiro desce da escada; enquanto isso, Eddie deixa o escritório com Karolyina nas mãos e andam juntos até o quarto do dono do estabelecimento. Porém, Shelly olha o casal entrando pelo quarto e começa a estranhar sobre a Karolyina.

Shelly: “Vou conversar com essa mocinha nova do Eddie. Para mim, é uma pura desconfiança para que ela não entre no nosso grupo.”

<-/-/->

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.