A luz e a escuridão
Capítulo- 12
PV EDWARD
— Pronta para tentarmos novamente?
— Pronta.
Abri a porta do carona e ela se acomodou no banco. Fechei a porta e me acomodei no banco do motorista.
A observei e ela mordia os lábios, sinal claro de nervosismo.
— Tudo bem vamos além. – Bella fala decidida alguns segundos depois colocando o cinto de segurança. Fiquei surpreso, pensei que ela iria apenas entrar no carro, mas se pôs o cinto é porque quer que eu dirija.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Melhor dar a partida antes que eu me arrependa. – aconselhou Bella olhando para mim.
Pus o cinto somente para evitar uma multa, eu não precisava daquilo, já que sairia ileso em um acidente, se isso tivesse a mínima chance de acontecer, pois com os meus reflexos eu nunca bateria o carro. Dei a partida no carro, puxei o freio de mão e olhei para ela.
— Vá em frente. – Bella me autoriza e eu pus o carro em movimento em baixa velocidade.
Bella tinha as mãos fechadas em punho e respirava fundo tentando se acalmar.
— Bella eu posso parar quando quiser.
— Não, eu tenho de acabar com esse medo bobo.
— Não é bobo, há uma razão por detrás disso.
— Que seja, mas preciso superar de qualquer forma.
— Tudo bem.- e seguro sua mão, isso pareceu tranquilizá-la um pouco, percebi que ela evitava olhar para frente e olhava para mim enquanto eu guiava o carro em velocidade reduzida e assim chegamos à escola. Quando estacionei o carro no estacionamento da escola meus irmãos que já estavam lá fizeram a “festa” quando viram Bella descer do carro. Todos que estavam no estacionamento não entenderam nada, ninguém sabia do trauma de Bella. Mas nem ligamos para isso estávamos felizes por Bella.
— Estou orgulhoso de você meu amor. – digo a beijando.
O sinal tocou, meus irmãos foram na frente indo para as aulas deles.
Abracei Bella de lado e fomos para nossa aula que era a mesma.
— Bella, quando achar que está pronta você pode tirar a carteira de motorista.
— Eu já tenho. Meu pai me deixou tirar a carteira aos dezesseis, só não tenho muita prática por que no Brasil só pode dirigir aos dezoito, mas nas férias seguinte que tirei a carteira dirigi um pouco aqui mais só. Depois... bom fiquei com trauma por conta do acidente e não entrei mais em carro algum.
— Quando estiver pronta vamos treinar no meu carro, está bem?
— Está. – diz Bella empolgada.
— Eu estava pensando que não fazemos muitas coisas de casais.
— Como assim? – perguntei sem entendê-la.
— Que tal irmos ao cinema? – sugeriu Bella.
— Teríamos de ir a Port Angeles. Já que Forks não tem cinema.
— Eu sei, mas se eu consegui vir de carro até a escola, posso conseguir ir até Port Angeles.
Fiquei feliz que estivesse realmente disposta a deixar o trauma para trás.
— E depois posso levá-la para jantar em um restaurante descente também.
O de Forks não passava de uma lanchonete. Aí estava o motivo de quase não sairmos juntos, por que aqui em Forks quase não há opções para casais.
— Podemos ir na sexta-feira, o que acha?
— Combinado. – diz Bella e entramos na sala de aula.
Eu adorava as quartas-feiras, por que eu tinha todas as minhas aulas com Bella e o tempo na escola passava mais rapidamente com ela ao meu lado.
No final das aulas voltei com Bella de carro e dessa vez ela estava bem mais relaxada dentro do carro. Não tenho dúvidas de que Bella superaria rápido esse trauma agora.
— Então você almoça. Enquanto eu faço nosso trabalho em dupla. – falei quando entramos na sua casa.
— Não faça tudo eu quero ajudar também.
Bella nunca me deixava fazer os trabalhos em dupla sozinho, ela não precisava perder tempo fazendo o que eu levaria apenas alguns minutinhos para fazer.
— Está bem, eu deixarei uma parte dele para você fazer.
Uma parte bem pequena na verdade, assim teríamos a tarde livre já que não havia mais tarefa alguma para fazer hoje além desta.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Uma parte não a metade é mais justo.
— Bella.
— É isso ou eu não vou deixar você me levar em um restaurante caro como eu sei que vai fazer na sexta-feira.
Ela odiava lugares caros, ou que eu lhe dê-se presentes caros também.
Mas porque Bella não entedia que eu gostava de sempre dar o melhor para ela?
— Combinado. – digo sem escolha.
Depois que Bella almoçou começamos a fazer o trabalho.
Mas depois de um tempinho Bella parecia estar com o pensamento longe. No que será que estava pensando? Fiquei aguardando que voltasse para a realidade, mas quando minha paciência já estava no limite...
— Isso pode ser possível mesmo? – questionou-se Bella pensativa- Justo um vampiro! Preciso ter certeza.
— Porque está pensando nisso dessa forma? Se você sabe que sou um vampiro faz tempo.
E Bella olhou para mim nervosa, o que me deu a entender que não queria que eu soubesse o que ela estava pensando.
— É claro que sei. Esqueça o que eu falei é bobagem, vou esquentar meu almoço.
E Bella se levanta indo até a cozinha.
Como assim esquentar o almoço se ela já almoçou. Pensei indo atrás dela na cozinha.
— Eu jurava que tinha deixado o almoço feito para hoje. – diz Bella ao abrir a geladeira e não vendo o refratário que deixava com a comida pronta.
— Bella você já almoçou.
— Já?
— Sim.
— Que cabeça a minha, é por isso que não estou com fome.
— Você está bem? – perguntei preocupado.
— Claro, então o que vamos fazer agora?
— Nós estávamos fazendo o trabalho. Não lembra?
— Claro que sim. – diz Bella, mas não me convenceu.
Voltamos para a sala.
— Então vamos a história antiga. –Bella fala pegando o livro da pilha que estava em cima da mesa.
— Não Bella o trabalho é de biologia, esqueceu? – digo apontando para o livro de biologia aberto.
— Claro que não, eu só estava tirando onda com sua cara. – Bella fala de forma brincalhona.
— Me pegou hein!- digo fingindo acreditar nela.
Bella está tão estranha, o que será que deu nela hoje?
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