Olhei para o teto sobre mim e a realidade dura caiu sobre meus ombros, tinha acontecido de novo, minhas lágrimas mesmo de forma involuntária caiam do meu rosto para o travesseiro em uma constante cachoeira. Essa havia sido diferente, eu estava lá, eu estava lá, minha mente tentava processar o que eu tinha visto, me levantei com dificuldade, não sabia o tempo que tinha ficado deitada, e fui até uma mesa que tinha no outro lado de minha cela, sentei-me e pus-me a escrever. Estava encolhida pensando quando a porta abre de vagar, meu coração acelera e logo olhos vermelhos me fitam do corredor escuro.
– Venha criança. - sua voz e doce e suave, mas me causa um arrepio de medo, puro medo.
Levantei-me de vagar indo em sua direção, ele se virou e caminhou na frente, nunca se preocupando se eu fugiria, afinal eu era só uma humana, o que poderia fazer contra vampiros, andamos por vários corredores e minhas pernas estavam cansadas devido o tempo sem uso e a má alimentação que tinha naquele lugar, paramos em frente a uma porta enorme que logo foi aberta para seguirmos para dentro de uma sala, três tronos com três homens de aparecia nova, mas de presença velha. O que me buscou sentou-se a esquerda do que estava no meio, seus olhos fixos em mim me deixava incomodada.
– Venha cá. - ele se dirigiu a mim de vagar parando na metade do caminho e estendendo a mão, eu sabia o que tinha que fazer, eu já tinha feito isso várias, e várias vezes desde dos doze, já fazia sete anos.
Fui até ele e toquei sua mão e seus olhos se fecharam, ele estava vendo o que eu vi, minha visão em sonho não era só minha, ele também viu.
Sempre a mesma família, desde que me lembro sonho com eles, no começo minha família achava que era loucura minha até que eu relatei que em Seattle ia ter um ataque, nos tínhamos família lá, minha vó estava lá, e morreu lá em um dos ataques, e depois disso eles me levaram para uma clinica e me deixaram lá, não sei por quanto tempo, até que os vampiros me acharam, Aro viu o que eu via e sabia que eu era valiosa, e desde então sou prisioneira dele, vigiando os Cullens.
Aro abriu seus olhos e tinha um brilho demoníaco no olhar.
– Acho que chegou à hora de conhecer sua família!

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