Sisters of the Night / Hiatus

A culpa não é minha


A Cidade de Trevys, e uma cidadezinha de interior que está crescendo coma a agricultura e as fábricas. O centro da cidade é a parte divertida, da qual minha família quer me manter afastada. Como uma prisioneira da parte mais afastada do centro, a rural. Não reclamo, pois temos um quintal enorme e um bosque, que todos acham sinistro, mas eu adoro. Eu queria ir pelo menos uma vez à noite, no centro da cidade. Ouvi boatos dizendo que a noite a cidade ganha vida. Quem sabe finalmente minha irmã não me leve um dia? Por enquanto...

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Droga! Novamente, outro pedido para me retirar da escola, já perdi a conta de quantas escolas fui expulsa. Meus pais não irão gostar, falarei com Lisa, primeiro. Ela saberá o que fazer. Como se fosse minha culpa a árvore estar podre, apenas dei um soco nela, não sabia que iria cair e muito menos que o carro da diretora estaria em baixo dela.

Chego em casa, feliz por meus pais estarem trabalhando. Vou ao quarto de minha irmã e bato na porta, espero que ela esteja em casa. Não gosto quando ela some.

_Entra Aggy! _Escuto ela dizer, com sua voz de cansaço.

Abro a porta. Lisa esta deitada, usando óculos escuros. Dou um sorriso inocente estendendo o pedido de retirada de escola.

_ “Não fiz nada!" _Me comunico por sinais.

_Sei... Vamos ver o que houve maninha. _ Responde também na linguagem dos sinais. Dando um sorriso cúmplice e pegando o papel que estendo.

“Senhor e Senhora Macmillen;

Venho lhes aconselhar, que procurem outra instituição escolar para sua filha Agatha Macmillen. Ontem, a senhorita Macmillen derrubou uma árvore no carro da diretora. Sei que o carro é uma propriedade particular, mas tendo ele sofrido o acidente dentro da escola... Creio que os senhores tenhe conhecimento que, destruir propriedade escolar é crime, com pena de um ano em um reformatório. Para não gerar mais transtorno, para ambos os lados. Sugiro que procurem outra escola para sua filha.

Atenciosamente: Diretora Elliz Methen”.

_Como se já não fosse o suficiente sua ficha limpinha, ainda derruba uma árvore no carro da bruaca. _Disse seria. _Foi divertido pelo menos?

_ “Bom... Isso eu não posso negar. Não conta nada aos nossos pais, por favor! Eu só bati na árvore para não bater em pessoas!”.

_Sempre pensando no bem do próximo. Em fim, já parei com o sarcasmo._Dar um sorriso brilhante.

_Eu não vou contar. Um dia, é claro terei que contar. _Sorri maliciosamente. Deve está pensando em suas caras. E, em como fazê-los ficar com mais raiva.

_Eu já tenho a solução. Vou matricular você em uma escola especial. Lá não terá nem um problema. Eu acho... Caso você derrube uma árvore. Já disse maninha. Quando se sentir nervosa e só fazer os exercícios que te ensinei e relaxar. _Sorri.

_ “É fácil falar! odeio quando pensam que sou retardada ou algo do tipo. E como assim escola especial? Em que você pensa em me enfiar maninha?”.

_Para de dar chilique Aggy. Esqueceu-se que somos iguais? Eu também não pedi pra ser diferente. _Tira os óculos, revelando olheiras horrendas.

_Desculpa, eu só estou cansada. Não precisa se preocupar. Apenas confie em mim como sempre tem feito. Eu te amo. _ Puxou-me para um abraço.

_Agora, vá pegar seus documentos e me encontre na sala em vinte minutos. Você irá gostar da escola. Lá tem professores que sabem conversar em sinais. E creio que amigos também. _Sorri, colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha.

_Você nunca mais será tratada como diferente. Agora, uma pergunta. Você tinha que ser mais bonita que eu?

Faço careta, acho que ela deve por os óculos de volta...:

_ “Já pensou em aumentar o grau? E você sabe que não sou surda não é? Aliás, escuto muito bem, então tudo bem pessoas falando normalmente. O que houve Lisa? Esta tudo bem? Que pergunta besta. Eu vejo que não está. o que houve?”.

_Sim, essa porcaria de óculos não serve pra nada. Meus olhos só ficam mais vermelhos. _Coloca o óculo novamente.

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_Desculpa se eu ofendi maninha. Sei que não é surda. É que sou idiota às vezes. _Joga uma almofada em mim. _Eu estou bem, não precisa ficar preocupada. Isso é apenas efeito das festinhas noturnas.

_ “Eu quero ir numa!" _Digo jogando a almofada de volta, mas erro e acabo acertando a janela, quebrando o vidro _"Ops!... Foi mal...".

_Tudo bem. Eu queria um pouco de ar fresco mesmo. Quem não irá gostar da nova decoração é a mamãe. _Disse sorrindo. _Levo você em uma depois de completar dezesseis anos.

_”Promete? E, bem... Minha mesada ainda está sobrando lhe entrego para pagar a janela... Vou pegar meus documentos e estou indo para sala.".

_Sim, eu prometo. Nunca irá se esquecer da festa. _Dar uma gargalhada, imitando uma vilã, com aquelas risadas do mal. Ela me olha, mas continuo seria. _Tudo bem, eu irei descer logo. Vou apenas disfarça minha cara de rabugenta.

_"OK, precisa melhorar sua risada também. Você não assustaria nem criancinha. Tchau maninha, até!". _Corro até meu quarto procurando na bagunça os papéis necessários e vou para a sala.