T.N.T

Return of Sam -part 1


Ashley acordou com o carro parando, sentiu-se estúpida por dormir e deixar-se vulnerável em um carro com inimigos em potencial.Arrumou-se no banco e visualizou o hospital alguns metros a frente. Piscou rapidamente desacreditada.

–Eu sabia que era muita bondade para um demônio. Já chamou seus camaradinhas querida? –perguntou Ashley com ódio para Meg, mas a demonia não precisou responder nada, nem Dean teve que pedir explicação para o surto da garota, pois neste momento Emmanuel se pronunciou.

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–Demônios, o prédio está cercado por eles.

–Não os chamei. –disse Meg ao mesmo tempo.

Dean parou o carro deixando uma distância segura entre o carro e o prédio, impedindo que os demônios os vissem.

–Não consigo matar todos. –anunciou Meg.

–Ah sim, por que você ia amar nos ajudar não é? –perguntou a morena irônica, não acreditando nem um pouco nas boas intenções da outra.

–Olha aqui eu estou no lado de vocês, lamento se não lhe agrada, mas a mim tão pouco.

Ashley revirou os olhos, mas antes que continuasse a briga o Winchester as interrompeu.

–Já deu, as duas. Eu ainda tenho a minha faca...

–Esqueça Dean, você só tem uma faca e mesmo que você e Meg trabalhem junto eles estão em maior número e são mais rápidos. –a garota interrompeu encostando impetuosamente ao banco.

O carro ficou em silêncio diante do novo impasse.

–Dean podemos conversar, rapidinho? –perguntou Meg, já saindo do Impala sendo seguida pelo Winchester.

***

O som de Wake up Little Susie ressoava no quarto de forma que impedia Sam de a menos descansar. Claro, apenas ele escutava o som, inaudível aos outros. Ele sabia que havia sido escolha dele abrigar Lúcifer em seu corpo e era tão obvio que teria conseqüências. Sabia que o irmão provavelmente estava procurando ajuda como lutador que era. Dean jamais desistiria, Sam invejou o irmão pela coragem, por ser o lutador que não tinha conseguido ser e, enquanto definhava, esperava que o irmão voltasse. Não havia esperança. O Winchester mais novo queria que o irmão apenas esperasse de procurar uma ajuda que não viria e aceitasse o que viria a seguir, sua morte.

–Ah, Sammy, como você está tão dramático. Como um cara tão mole conseguiu salvou o mundo do apocalipse?

Sam trincou os dentes e recusou responder o homem, ou melhor, o demônio que apenas ele via.

–Não seja tão melodramático. Nós éramos parceiros lembra?

O Winchester fechou os olhos com força. Como se precisasse que alguém o lembrasse o que fez. Sentia-se culpado o suficiente sem que alguém o fizesse.

***

Ashley e Emannuel encaravam Dean e Meg do lado de fora sem saber o que os dois discutiam, embora a garota fosse capaz de imaginar.

–Você está propondo que eu apenas chegue nele e conte tudo?

–Qual o problema? Vocês não eram melhores amigos? –rebateu a demônia.

Emannuel observava os dois intrigado, as mãos prontas para abrir a porta. Ashley que estava no banco de trás sentiu a agitação do anjo e o encarou.

–Vá em frente. Tenho certeza que esta conversa diz respeito a você também. –encorajou.

No lado de fora Dean e Meg continuaram conversando sem perceber que Castiel tinha saído do carro.

– Não posso ir lá e falar o que ele fez.... –o Winchester começou a falar, mas foi interrompido pelo anjo.

–Suponho que já nos conhecemos. –murmurou ele –seja lá o que eu tenha feito, me fale.

–Não, eu estou fazendo isso por você. –respondeu Dean, tentando livrar o amigo de saber o que ele havia feito.

–Você é um anjo. – disse Meg ao mesmo tempo o Winchester a olhou com ódio, e o anjo ficou com o olhar perdido com o semblante confuso.

–Sinto muito, você está flertando? –perguntou ele, Ashley que se aproximava sorriu.

–Ela é mais inteligente que isso, Emannuel. Mas é verdade, você é um anjo e pode matar todos aqueles demônios. –ela pronunciou-se.

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–Eu... não sei como.

–Vá por mim, é como andar de bicicleta. –disse Meg o anjo a olhou intrigado e depois murmurou:

–Eu também não sei isso.

Ashley e Dean reviraram os olhos em sincronia.

–Você vai colocar seus dedinhos angelicais na cabeça deles, eles vão brilhar como purpurina e fim, nós entramos no prédio. Fácil assim. –sorriu Ashley tentando incentivar.

O anjo os encarou, os três o olhando esperançosamente. Seguiu passo a passo na direção do inimigo.

Enquanto isso dentro do hospital Sam era levado por um demônio para a seção de eletro choque.

***

Mia e Garth entravam no hospital, enquanto Ashley, Dean e Mega assistiam enquanto o rosot de Castiel aos poucos brilhavam em uma distorção vermelha de cicatrizes.

–Não! –gritou Ashley, como sensitiva, o fluxo de cicatrizes, as dores e angustias, que passavam de Sam para Castiel e ela conseguia sentir tudo aqui, era demais para ela.

Ash caiu de joelhos às mãos a abraçando como se pudesse proteger-se das emoções daquele lugar.

Dean tentou aproximar-se, mas a garota mandou-lhe um olhar de advertência, não precisava de mais sentimentos perto de si. Meg não tinha percebido o olhar e se aproximou da garota arrancando-lhe outro grito de dor no mesmo instante que Mia abria a porta do quarto com a arma apontada para a demônia com Garth ao lado.

***

Kath estava na estrada quando a visão da irmã caída com um demônio ao seu lado a desesperou, o velocímetro apontava a velocidade máxima, mas naquele momento ela precisava encontrar a irmã.

Estava tão preocupada que não notou no fim da estrada, alguém parado a sua espera.

A garota freou bruscamente e fez o carro dar uma volta em torno de si mesmo, perdendo o controle. O carro foi em direção as arvores que cercavam a estrada.

***

–Fiquem longe dela! –gritou a loira, mirando Meg, sem saber que esta era um demônio.

–Castiel? – Garth estava surpreso em ver o anjo.

Meg levantou-se lentamente com as mãos para cima, enquanto as poucos as marcas em se fixavam a Castiel e Sam voltava a si mesmo.

Mia correu em direção a irmã.

–Não, por favor. –sussurrou Ashley, fazendo com que a mais velha entende-se. –Não é culpa deles Mia, você sabe que eu sou assim.

–Castiel? –Sam tentava compreender, mas o anjo nem o escutou, seus olhos fixos em alguém que os outros não podiam ver.

–Olá irmão! –cumprimentou um alegre Lúcifer.

Continua...