Nunca vi uma expressão tão surpresa antes, seus olhos se arregalaram e ficou me olhando assombrado, tinha entrado no meu jogo sem saber e direitinho, mas seu choque passou e ele agarrou meu pescoço. Agarrei suas mãos apavorada.

– P-Pare p-por ..rhhr – tentei desesperadamente falar

Via pontos negros dançando na minha frente, era difícil de respirar, faltava pouco para eu perder a consciência. De repente as mãos dele saíram do meu pescoço, só pensei em uma coisa correr, só parei de correr quando cheguei ao salão comunal da Sonserina.

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– Cof..Cof! – tossia muito

– Você esta bem Snape? – perguntou Malfoy me olhando com estranheza

– Estou bem – ainda sentia as mãos dele no meu pescoço, corri novamente, direto para o meu dormitório. Por sorte não tinha ninguém lá, fui direto para o banheiro. Jamais esqueceria essa noite, meus olhos ardiam pelo choro, meu pescoço tinha marcas vermelhas das mãos dele.

– Desgraçado! – sentei no chão e fiquei esperando pelo dia seguinte

*

Acordei primeiro que todas as minhas companheiras de quarto, toda dolorida, por ter dormido sentada no chão do banheiro. Aproveitando tomei um banho quentinho e bem relaxante. Depois do banho de trinta minutos,me arrumei,colocando o uniforme da escola, peguei meu anel e o coloquei no meu dedão da mão esquerda. Me olhei no espelho e vi que as marcas do pescoço tinham piorado,resolvi colocar um lenço verde,que tapou direitinho.Sequei o meu cabelo o Maximo que pude com a toalha,depois penteei o cabelo.

– Estou pronta – disse vendo o meu reflexo no espelho

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Peguei meu material escolar e coloquei dentro da minha mochila, e sai do quarto. Fui até o corujal, escrevi uma carta para minha mãe, falando sobre o que eu tinha descoberto, e sobre as minhas expectativas nada agradáveis sobre a minha próxima aula de poções, que seria com o meu recém descoberto pai.

Sai do corujal apressada, não sabia quanto tempo tinha perdido escrevendo aquela carta, tentei andar o mais rápido possível para não perder o café da manhã, mas acabei me perdendo por causa dessas escadas malucas. Andei por um corredor deserto, o som dos meus passos davam eco. Peguei minha varinha dentro das minhas vestes e a deixei empunhada, com o coração acelerado e cheia de ansiedade abri a primeira porta que vi.

A sala estava vazia,só tinha pó e um espelho enorme no fim da sala,guardei minha varinha e caminhei até ficar em frente ao espelho,encarando meu próprio reflexo,não sei se foi questão de segundos,mas eu não encarava mas o meu reflexo,o espelho refletia um casal com uma criança no colo,eram bem jovens,reconheci minha mãe e o professor Snape,a criança era..

– ..Eu – falei espantada. Meus olhos se encheram de lagrimas, aos poucos elas derramaram em meu rosto.

– Não deveria estar aqui – falou uma voz gélida atrás de mim. Congelei na mesma hora, reconhecendo a voz.

– E-Eu me perdi – expliquei em quanto limpava as lagrimas dos meus olhos.

– O café será servido em breve – comentou – É melhor se apressar...

Com dificuldade, o encarei, mas logo baixei a cabeça e tentei sair o mais rápido que minhas pernas deixassem, mas fui parada pelo Profº Snape, que ficou na minha frente.

Ele abaixou um pouco do meu lenço, vendo o estrago que tinha feito, resmungou alguma coisa e pegou a sua varinha, olhei para ele alarmada.

– Acalme-se – falou com uma voz calma, o que me deixou mais assustada

– Tsc!

Não sei que feitiço ele usou mas a leve dor que eu estava sentindo tinha passado.

– Não vai precisar mais disso – disse tirando o lenço do meu pescoço, saí de lá sem pensar duas vezes, vai que ele faz alguma loucura.

*

Sentei perto do Blasio e do Draco, comemos bem rápido, Draco parecia estar ansioso, isso estava me preocupando, durante as aulas tentei falar com ele, mas sempre desviava do assunto. No fim do jantar prensei o Draco contra a parede perto do dormitório da Sonserina.

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– O que esta se passando na sua cabeça Draco? – perguntei, peguei minha varinha e apontei para o peito dele

– Muitas coisas.. – se fazendo de difícil.

– Olha, vou dizer o que eu sei – disse arrastando minha varinha até a sua garganta – Pelas suas briguinhas com o Harry Potter, deve ter haver com ele. Estou certa? – perguntei pressionando minha varinha, Draco tremia de medo.

– Sim, esta certa – respondeu me olhando cheio de ódio

– Não me olhe assim Draco – falei meio sínica, coloquei minha varinha de baixo do seu queixo – Lembre-se, sempre existe alguém mais esperto que você, agora me fale o que você esta aprontando?

*

Corri apressada até a sala de troféus, fiquei esperando impacientemente pelo Potter, como ele podia ser tão idiota? Fora o Draco, que raiva!

– O que você está fazendo aqui? – falou um garoto de cabelo ruivo

– Avisando que isso é uma armadilha – disse me dirigindo ao Potter – É melhor voltarem para o salão comunal.

Um ruído na sala ao lado nos deixou alarmados

– Vá farejando, minha querida, eles podem estar escondidos em algum canto.

Era o Filch,falando com sua gata.

– Tarde demais – disse olhando assustada para os amigos do Potter

O que aconteceu em seguida foi muito rápido, só lembro-me de esperar a Hermione (minha mais nova amiga) abrir uma porta com um feitiço.

Primeira coisa que me veio a cabeça foi, ufa! Nos livramos,mas quando olhei para frente quase dei um grito.

UM CACHORRO DE TRÊS CABEÇAS!!! O diretor perdeu o juízo???

Vi o Potter tatear a maçaneta da porta, acho que ele pensou que era melhor enfrentar o Filch do que um cachorro de três cabeças. Corremos desesperados..

*

Quando entrei no salão comunal vi o Draco com a duplinha idiota e aquela garota que vive do lado dele, junto do Blasio, estavam sentados no sofá rindo. Aquilo me irritou, senti meu sangue fervendo nas veias. Andei até ele, puxei a gola da sua camisa, ele parou de rir rapidinho.

– Faz algo assim de novo e eu te mato! – falei no mesmo tom que o Profº Snape usa para amedrontar seus alunos, joguei ele no sofá de volta e sai do salão comunal da Sonserina e fui até a sala do Profº Snape,fiquei batendo até ele abrir a porta,ele me olhou surpreso e zangado.