Pare! Não se aproxime

35 - O final somos nós que fazemos


Capítulo trinta e cinco

O final somos nós que fazemos

“Se você quer um final feliz, ele depende, é claro, de onde você termina a sua história”

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(Orson Welles)

Dia do acidente

Estava em meu quarto enquanto mexia meus dedos pelas cordas do banjo, mesmo desafinado arriscava tocar algumas músicas. O sorriso apareceu em meu rosto ao lembrar-me do aniversário da Amélia. Da minha Amy.

– Cara, nunca mais te vi com alguma garota! – exclamou o James.

Já ele se encontrava mexendo no computador.

– Nenhuma me interessou por enquanto. – confessei.

– Antes era só ter peito que pegava, agora está até impondo condição. Não estou mais te entendendo. – revidou.

Pior que é verdade. Devo estar é virando uma menininha.

– E o que eu faço agora? – questionei.

– Que tal irmos em uma balada? – propôs.

Minha vontade era de recusar e ficar o dia inteiro na casa daquela irritadinha.

– Pode ser depois de ir na academia?

– Claro. Até por que não consegue ficar sem ver aquela um dia sequer não é? – riu.

– Pense o que quiser. – respondi em um suspiro.

Nem eu sabia o motivo.

– Quando vai? – pareceu curioso.

– Um pouco mais tarde hoje, acho que umas sete horas estarei lá. – indiferente.

Pena que assim não a veria com aquela roupa apertada, colada em seu corpo e ressaltando a sua bunda empinada. Toda a vez que a via tinha vontade de apertá-la, tocá-la e de dar umas palmadas nela. E muitas vezes não resistia.

– Não fica com essa barraca armada perto de mim, eu sou macho! – reclamou.

Isso acontecia muitas vezes que a imaginava assim. E, droga, comportar-me desta maneira me faz ter cada vez mais certeza de que estou necessitando urgentemente passar uma noite com alguma mulher.

– Vou no banheiro. – esbravejei.

Corri e fiz o que deveria. Tomei um banho e coloquei a mesma roupa, só trocando a cueca. A outra estava inutilizável.

– Nem levou a revista. – comentou quando voltei.

Sabia que não precisaria. Eu era realmente uma menininha. Passava praticamente o dia inteiro pensando naquela garota do moletom, e se não o fazia estava com ela.

– Perdeu a graça. – dei uma desculpa.

E também em matar o ex-amigo dela, Enzo, por ter roubado meu lugar por um tempo. E quis soca-lo até que desmaiasse quando magoou a Amy. Por dizer tamanhas mentiras e fazê-lo chorar. E por fim quase pedi ao meu amigo para me bater por ter ficado e ter admito que estava com ciúmes.

Com muita raiva e querendo-a só para mim. De qualquer jeito, com qualquer roupa ou humor. Só que nada se comparava no dia em que sorriu de forma meiga em minha direção, o mais lindo que já vi. Sem falar dos seus olhos verdes, que miravam a todos com rancor, todavia sabia que não era tão assustadora assim.

– Vai saindo do meu quarto que tenho de me arrumar. – empurrei-o.

– Bem agora que estava vendo a foto dessa gata. – murmurou.

Expulsei-o, principalmente por já ser 18h30. Precisava ser rápido, e realmente o fui. Coloquei roupa de ginástica e peguei a bicicleta, pedalando às pressas para chegar na hora. Talvez até a pegasse antes de ter tomado banho. E na esquina encontrei a Jully, parecia estar desesperada.

Parei no mesmo instante.

– Aconteceu algo? – questionei.

Assustou-se antes de me fitar, com lágrimas nos olhos de mel.

– Nada. – respondeu.

– Então tá, se cuida. – despedi-me.

– Espero que me perdoe. – finalizou de repente antes de correr para longe.

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Mesmo sem entender dei ombros, subindo novamente no veículo e estacionando na frente da casa da Ortiz. Bufei pelo nervosismo e abri o portão, estranhando pela porta não estar trancada. Quando empurrei e entrei na sala botei a mão na boca em preocupação.

Simplesmente por ver a Amélia caída no chão, com vários hematomas espalhados pelo seu corpo e rosto. Ao seu lado se encontrava o celular, riscado e com algumas peças montáveis espalhadas. Minha primeira reação foi ver se ainda estava respirando, e quando percebi que ainda estava me senti aliviado.

Lágrimas rolaram pelo meu rosto sem eu perceber enquanto ligava para o socorro, pedindo que a buscassem o mais rápido possível. Depois minha vontade era de matar quem tinha feito isso com uma pessoa como ela. Peguei o aparelho que eu tinha dado com cuidado e mexi, vendo o vídeo em que cortavam o cabelo dela. Fazendo-me bufar pela raiva.

Eu conhecia aquela voz.

“Vai pagar pelo que fez” – Henry.

Depois de um tempo me respondeu enquanto ficava zelando pela garota que estava desmaiada perto de mim. Tão indefesa e com a expressão judiada.

Quando tempo tinha sofrido em silêncio? Por que nunca me contou? Parecia ser tão forte, com tanto peso para carregar.

“Pelo quê?” – Meg Q.

Ainda tinha a cara de pau de se fingir de inocente.

“Por ter cortado o cabelo dela e quase ter matado a Amélia!” – Henry.

Olhei novamente para a minha Amy e vi uma espuma saindo da boca, fazendo-me ficar mais desesperado. Não queria perde-la, e faria de tudo para que isso não ocorra.

“Ficaremos juntos agora, meu amor” – Meg Q.

Neste instante a ambulância chegou, assim como os policiais.

“Você é doente” – Henry.

Foi a última coisa que mandei, e nem sequer toquei nele.

– Como ela está? – quis saber ao vê-lo a pegando no colo.

– Depois falamos, agora precisamos leva-la ao hospital. – respondeu.

Os agentes ficaram vasculhando a cena e viram um bolo com um pedaço faltando. Era rosa e cheirava mal. Eles o pegaram com cuidado e colocaram e um frasco.

– Acho melhor ir conosco para a delegacia. – disse um deles.

Entrei na viatura, só que ainda me sentia inquieto com algo.

– Por que pegaram aquela torta? – quis saber.

– Provavelmente tem veneno nela. – sussurrou.

Queen maldita!

– Então tenho algo a mostrar. – declarei.

– Desde que contribua com a investigação. – devolveu.

Peguei meu celular e o dela, mostrando primeiro o vídeo cruel. E ainda me sentia mal mesmo tendo o visualizado antes. Depois mostrei a minha troca de mensagens com a possível suspeita. Pediu para mandar tudo o que tinha para ele depois e que desse o aparelho dela, e aconselhou a falar sobre o assunto no depoimento.

A primeira coisa que fiz quando voltei daquele lugar foi ir ao hospital onde estava a Ortiz. E quando sentava-me na sala de espera o meu celular tocou. Provavelmente era uma SMS.

“Não se preocupe Hen, já contei a ela que só a beijou por conta de uma aposta e que me ama. Tinha de ver a cara dela quando descobriu tudo pela minha boca. A coitada nem sequer reagiu.” – Meg Q.

A Amy deve estar me odiando por causa dessa mentira deslavada. Até porque os motivos não eram os mesmos para que o fizesse. Nem sequer tive vontade de responder e abaixei a cabeça. Talvez nem quisesse mais me receber ou me ver.

Com o tempo as pessoas foram entrando, como a mãe dela e o seu padrasto. Sophie também estava com eles, e ao me ver praticamente pulou no meu colo ao me cumprimentar.

– Diz que a Méli vai se curar. – choramingou.

Nem sequer consegui balbuciar algumas palavras, simplesmente a abraçando em resposta. Eu só pude entrar algumas vezes, observando-a com aqueles tubos em seu rosto e o soro passando por sua veia. A expressão parecia ter se suavizado, e tinha uns curativos espalhados por sua face e braços.

Isso me fez desejar estar em seu lugar agora. Porque eu era o culpado. Por não ter prestado mais atenção nela ou em suas tentativas de me mostrar que algo estava errado, mesmo sem nada dizer.

– Tudo vai ficar bem. E se você me quiser de volta nunca mais irei te soltar. Nunca mais, mesmo que fique com raiva ou tente me expulsar. – sussurrei perto do seu ouvido. – Até se reclamar por eu ser tão grudento ou dizer entre gritos que estou sendo chato. – continuei entre prantos.

Ia cumprir essa promessa, mas só se estivesse preparada para me ouvir ou eu acabasse a obrigando a isso. Saber toda a minha explicação. E nem sai naquele dia.

Em meus dias no hospital alguém vinha com uma rosa, chocolate ou um bilhete do Henry. Nada tão significativo como um “eu te amo”. Não o deixei me visitar, nem quando recebi alta. Ainda tinha de usar muletas e gesso em um dos pés, que estava inchado. Só tinha umas escoriações no rosto, mas nada grave.

Era final de agosto, fazendo-me correr para conseguir recuperar as matérias. Enzo havia me emprestado o caderno e as vezes ia em minha casa, mas com a Thalia em seu encalço. Não havia os perdoado, mas aceitei a sua proposta.

Já meu cabelo, a única coisa que achava bonito em mim, não havia crescido. O que me fazia bufar por conta disso, sempre olhando no espelho para ver se estava uns centímetros maior.

– Vamos que eu te levo filha. – gritou minha mãe.

Estava muito melhor do que antes o seu comportamento para comigo, no entanto ainda me sentia desconfortável perto deles. Nossa família parecia aqueles de “comercial de margarina” agora, comparado à antes.

Entrei na escola com várias pessoas me olhando, alguns com olhos arregalados e outros avaliando cada passo meu. Só que depois de um tempo pararam ao continuar o que estavam fazendo. Suspirei pela demora a chegar na minha sala, já que não conseguia andar como antes.

– Seja bem-vinda. – comentou o professor.

Era o de biologia.

– Obrigada. – o tom baixo.

Sentei no fundo, naquele canto em que continha o armário. Abaixei a cabeça e sem pensar olhei para o lado, flagrando o Nagel me fitando com intensidade. Com aquele sorriso que deixaria qualquer uma derretida, inclusive a mim.

Megan, Jully e a Lorena não tinham vindo hoje. Sabia disso porque tinham falado sobre elas pelos corredores. Dei uma passada na biblioteca e peguei um livro, devolvendo o outro que estava comigo antes do acidente. E na saída tive de ser a última a ir embora, e tudo isso por conta da perna.

Quando finalmente pude sair por aquela porta e poder ir para a casa alguém me pegou pela cintura, carregando-me mesmo diante dos meus protestos. A muleta estava sendo segurando por ele, apenas parando quando me colocou na pia do banheiro feminino.

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Já o meu suporte estava longe, e isso foi para que eu não fugisse. Sem ter a coragem de o mirar e ter a certeza de tudo que aquelas me disseram fiquei observando a pedra do lavatório, todavia aproximou-se de mim. Praticamente colando seu corpo ao meu, com uma das mãos posicionada ao meu lado e a outra acariciava minhas mechas.

– Seu cabelo... – começou.

– Eu sei, está horrível. – soei sem conseguir ignorá-lo.

– Está errada, continua lindo. – contrariou-me.

Dei um gemido involuntário quando encostou seus lábios em meu pescoço. E sem pensar agarrei sua camiseta com força, aproveitando por um tempo o seu toque.

– Para. – repreendi-o.

– Se não me olhar continuarei. – sussurrou.

Então acatei seu pedido e cravei meus olhos nos seus, vendo aquele brilho cafajeste neles. Assim como em seu sorriso.

– O que quer? – finalmente disse.

– Soube que a Megan, Jully e a Lorena estão na unidade de internação para menores infratores? Sendo a última também foi apreendida por estar ingerindo e vendendo drogas. – segredou em meu ouvido.

Caramba! Foi demais saber disso.

– Mais algo? Se não já vou indo, se fazer o favor de pegar a minha muleta, claro.

– Temos muito o que conversar ainda não é? – rebateu.

– Tudo bem, é compreensível você ter apenas se aproximado por conta da aposta. – confessei.

As lágrimas já ousavam sair para manchar meu rosto.

– Por quê? – questionou.

– Não finja que não sabe de nada! Eu não sou u-uma pessoa atraente e nem a mais gentil. Fui eu a boba por achar que fosse por outro motivo. – expliquei.

Sua mão passou por entre minha face, para depois posicionar em meu queixo. Já a outra foi parar na cintura. Sendo que o tempo só me fazia acreditar mais ainda nas palavras ditas por mim.

– Você é boba sim. – o tom rouco e baixo.

– Eu sei. – revidei.

– Por não achar que esses olhos não me encantam, que essa boca não me enlouquece e não me faz pensar em te beijar. Que tenho vontade de agarrar seus cabelos. Passar meu nariz por entre seu pescoço e tatear meus dedos pelo seu corpo. Que minha maior vontade agora é apertar sua bunda e fazer tudo o que estou imaginando nesse banheiro. - tão perto de mim que me fez suspirar.

Já meu queixo estava caído.

– Diz isso para todas. E é a Megan quem você ama. – rebati.

– Fico feliz que ainda não reconhece seu poder, pois assim poderei ficar perto de ti. Pelo menos até perceber que é melhor que eu. O que ela mostrou para que te fizesse acreditar nisso? – levantou uma das sobrancelhas.

Engoli em seco.

– Um vídeo em que dizia isso com todas as letras. – comentei.

– O que eu estava vestindo? – quis saber.

– Uma blusa azul com uma estampa grande de cor branca. – declarei ao me lembrar.

– Ela me obrigou a dizer em troca de me deixar sair com uma garota. Nada daquilo era verdade. E só por ter feito aquela barbaridade contigo deveria saber que é uma dissimulada. – devolveu sem pestanejar.

– E a aposta? – finalmente tive a coragem de perguntar.

– James realmente me desafiou, aliás, nós nem somos mais amigos. Só que não estava valendo nada, e eu comecei a falar contigo para que não me dedurasse pelo que aconteceu na toalete no primeiro dia de aula. Depois nem me lembrava mais disso, só pensava em te proteger e saber mais sobre você. E te beijei porque eu quis, e não por causa de uma coisa sem importância. – já me arrepiava pela milésima vez por conta da sua respiração perto do meu ouvido.

Henry, pare de mentir. Eu não... – cortou-me.

– Acha que eu ficaria praticamente todas as noites na sua casa por nada? Que sentisse ciúmes do Enzo pelo mesmo motivo? Que ensaiasse dias e dias para te fazer uma surpresa no aniversário? Diga-me Amélia, é o que você acha? – parecia irado.

O seu sorriso tinha dado lugar a uma carranca.

– Está falando sobre amizade não é? – tremi ao dizer.

Enquanto seria condenada a amá-lo para sempre.

Amy, passamos longe disso. E acho que nem conseguirei mais ser seu amigo. E se não for, só poderemos ser outra coisa. – interrompi-o.

– Colegas? – perguntei.

Ele riu, e eu o acompanhei. Percebi que me mirava, o sorriso voltando em sua face. E pela primeira vez o vi ficar vermelho e nervoso, como se não soubesse o que responder.

– Namorados. Então... aceita? – atrapalhou-se.

Senti-me mais vermelha que tomate, mas resolvi enrolar um pouco.

– O quê? – em um tom divertido.

– Ser minha namorada e depois a futura Sra. Nagel? – sussurrou perto de mim, com os lábios a pouco centímetros do meu.

– E-eu nunca tive um relacionamento sério. – gaguejei.

– Nem eu, é a minha primeira. – deu de ombros.

– Então por onde começaremos? – quis saber.

– Assim. – finalizou.

Tocou meus lábios com os seus e agarrou minha bunda, levantando-me e me empurrando até a parede mais próxima. Para depois segurar as coxas para que eu não caísse. Sua língua se enroscou com a minha quando o correspondi.

Apertei seu cabelo com vontade, ouvindo-o dar um gemido como da vez em que estávamos na sala do zelador. Tateei suas costas e dei um suspiro em frustação quando nos soltamos. Só que apenas o fez para me levar até a pia mais próxima, voltando a me selar.

Dessa vez foi mais intenso, tanto que senti-o massagear minha pele por baixo das diversas blusas. Agarrei o seu moletom e o puxei para pudesse chegar mais perto. O gosto de hortelã me invadiu. Mordiscou a parte inferior de minha boca com leveza, terminando por segurar meu rosto e encostar sua testa com a minha.

Sua respiração estava tão descompassada quanto a minha, e ao abrir os olhos vi-o sorrir em minha direção. Lambendo o beiço em seguida e se afastar, só que agora posicionando sua mão em minha cintura.

– Você vai ver meus jogos de basquete não é? – foi a primeira coisa que disse.

– Não. - neguei.

– Vai sim, porque agora você é a minha namorada. – disse.

– Quem disse? – revidei em divertimento.

Balancei as pernas enquanto esboçava o quanto estava contente. Quando o mirei percebi que estava com o meu celular, parecendo mexer nele. E quando me devolveu notei que em cima do seu número estava escrito “meu amor ♥”.

– É golpe baixo. – enquanto fazia biquinho.

– Sabia que você tem covinhas quando sorri? – comentou.

– Você também. – revidei.

O silêncio reinou por um tempo enquanto me pegava no colo.

– Vai ser muito bom te ver torcendo por mim. – voltou ao assunto.

– Eu não... é, acho que vou me arrepender, mas irei sim. – finalmente aceitei.

– Agora só falta falar que me ama. – sussurrou ao me dar um selinho.

– Só se você disser! – exclamei.

Olhou-me e deu um sorriso, para depois piscar em minha direção.

– Sem querer você admitiu que é apaixonada por mim. – e riu.

Fiquei emburrada e o vi me levar até a porta de saída do sanitário.

– Minha muleta. – reclamei.

Foi até o objeto e o pegou, para depois dar a mim.

– Pode me soltar se quiser. – esbravejei.

E então ele obedeceu quando percebeu que não ia desistir e me deixou no chão, segurando-me até que me equilibrasse e pudesse andar sozinha. Naquele dia fui para a casa com ele em meu encalço, e só saiu quando aceitei bater uma foto com ele.

O Henry não tinha dito que me ama, mas poderia esperar por suas palavras por enquanto. Só o que importava era que tinha me escolhido. Dentre tantas outras tinha feito o pedido a mim.