Grava Essa Ideia

Você não vale o ar que respira


Carol deu meia volta e correu, demorei para ficar lado a lado com ela. Chegamos junto com o médico, minha mãe e Maria acompanhariam o parto enquanto o resto ficou de fora. Foi tenso, me abracei à Carol e comecei a brincar com seus cachinhos, pensando que um dia seríamos nós. Depois de uma hora e meia os grito ficaram mais frequentes e Silvio se desesperou, tiveram que buscar uma água com açúcar para ver se ele se acalmava um pouco.

S: Tá demorando muito
J: Calma cara, logo acaba. Fica tranquilo
S: Eu não to aguentando... Eu vou entrar lá
C: Relaxa, fica aqui que é melhor. Respira, se acalma

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Confesso que eu já estava ficando um pouco aflito também, ela gritava muito. Carol percebeu

C: Calma. - ela sorriu - Fica tranquilo
J: Não tá demorando muito?
C: Talvez sim, talvez não. Ela tá bem, amor

Foi quando ouvimos um choro, e tudo relaxou. Abracei a Carol e ela me beijou brevemente, depois fomos parabenizar o Silvio e o Antonio que estavam extremamente felizes. Logo minha mãe e Maria apareceram, estavam um pouco cansadas mas comemoravam e depois contaram tudo em detalhes. Pouco a pouco foram entrando lá para vê-la e ao bebê, mas nós decidimos esperar até o dia seguinte para deixar ela se recuperar melhor. À tarde saímos para conhecer a cidade, fomos ao Cristo Redentor, a Copacabana e em vários outros lugares, voltando na hora do jantar.

JR: Posso saber onde vocês estavam?
J: Fomos passear pela cidade, por quem? É proibido agora?
C: Junior, não. Por favor
JR: Depende da pessoa que você leva, que, aliás, nem deveria ter vindo. Eu quero que você entenda uma coisa, Carolina...
C: Junior, vamos entrar por favor
JR: Você NUNCA será bem vinda na nossa família, jamais. Você não é o tipo de pessoa ideal para o meu filho, e nem nunca vai ser. Você nem passa de uma órfã que só quer se aproveitar dos outros. No que depender de mim, vocês não se casam nem aqui e nem na China - deferi um tapa contra seu rosto
J: Você não vale o ar que respira. Vem Carol

#CONTINUA