C: Me ajuda por favor. O ônibus que a gente estava caiu na ribanceira e meu irmão se machucou. Por favor... – eu disse quase chorando
R: Qual é o seu nome?
C: Carol
R: Carol, onde o seu irmão esta?
C: Ele esta ali na beira da estrada
R: Zé, liga pra polícia, samu, bombeiro... O que for preciso
Z: Okay, to ligando
R: Junior, desce com a Carol e vê se tem alguém lá
J: Pode deixar mãe
R: Gabi, vem comigo e pega o kit de primeiros socorros

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Todos saíram do carro, o menino cujo nome era Junior veio para perto de mim. Ele era bonito, mas não tinha muito tempo para reparar.

J: Oi, é Carol o seu nome?
C: Sim, e o seu é Junior neh?
J: Sim, então vamos. O ônibus está muito em baixo?
C: Não, só alguns metros, mas a descida é meio íngreme, então temos que tomar cuidado.
J: Okay, só vou avisar a minha mãe

Ele avisou a mãe dele enquanto eu fui descendo e pedindo a Deus para que não tenham muitos ferido. Ele não demorou, então pudemos descer juntos. Quando estávamos chegando no ônibus escorreguei e ele me segurou. Ficamos nos olhando até me lembrar porque estávamos ali e levantei.

C: Desculpa, tropecei.
J: Não foi nada.
C: Ali, a janela que nós pulamos
J: Essa? – ele disse apontando
C: Sim
J: Vem cá, vc sobe no meu joelho e vê se tem alguém aí
C: Junior, você não vai me aguentar
J: Pode confiar, eu não vou te deixar cair... Vc confia em mim?
C: Confio – eu disse olhando em seus olhos
J: Então não precisa ter medo
C: Okay

A hora que estávamos chegando perto do ônibus ouvimos barulhos de sirene. Instantaneamente olhamos para a rodovia e vimos pessoas acenando para voltarmos rápido, mas não estava entendendo porque. Foi quando um bombeiro usou um megafone

#CONTINUA