Innocence

Capítulo Especial: A história de Alice Parte II


Pov. Alice Pensamento on

Após aquele terrível pesadelo eu não consegui nem ao menos fechar os olhos, eu não sabia o que estava sentindo eram muitas emoções misturadas, seria medo de que aquilo realmente fosse acontecer, parecia tudo tão real.

Pensamento off.

–Não, não nada de ruim vai acontecer. Disse Alice ao avistar sua amiga vindo em sua direção.

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– Hey amiga! Nossa o que houve com você, está tão pálida, está parecendo um zumbi. Disse Nina pensativa.

– Não aconteceu nada, é que eu só não dormi muito bem...

– Hummmmmm aposto que sonhou com o Matt né danadinha, falo nada hein kkk. Disse Nina sorrindo maliciosa.

– Antes fosse com ele. Eu disse baixo.

– Como é que é! Meu Deus me acorde conta tudo amiga, você gosta dele? E com o que você sonhou hein

– Calma Nina kkkk, bom meu sonho não é tão importante e respondendo a sua pergunta sim eu gosto do Matt sim, e muito!

– Eu sabia! Ai que bom o mais novo casal do colégio Malice, eu apoio com toda certeza!

– Malice? Hã? Perguntei sem entender.

– Dã Malice é a junção dos seus nomes, Matt e Alice kkk. Disse minha amiga revirando os olhos.

– Nossa Nina não precisava disso kkk, mais já que é assim.... Dei um sorriso travesso e continuei. O seu nome com do Ian ficaria... Hum deixe-me me pensar, ah já sei Nian é um nome perfeito para vocês eu apoio totalmente. Kkk.

Vi minha amiga ficar vermelha igual a tomate e olhar para os pés.

– Ah para Alice kkk, não brinco mais contigo, e além do mais, nós, eu e o Ian não temos nada...

– Vocês não namoram, ou ficam porque você é toda tapada e não dá chance, mais eu sei que ele é louco por você.

– Você acha mesmo amiga? Perguntou toda envergonhada

– Mas é claro! Você deveria dar uma chance.

– Okay. Suspirou você venceu, vou falar com ele quando voltar de viagem, mas agora por favor vamos falar de outra coisa.

– Está bem, e então a Jessica já foi viajar né? Eu disse tentando quebrar o clima que havia se formado entre nós.

– Sim já foi, e agora nós vamos a minha casa, pois eu quero lhe mostrar a roupa que eu escolhi para ir à festa do Tyler hoje à noite!

– Ah é sobre a festa... Eu acho que não vou mais.

– Ué porquê? Perguntou.

– Ah sei lá... É que eu não estou mais tão afim de ir. Eu disse torcendo para que ela não percebesse a preocupação em meu rosto.

– Ah nem pense em desistir senhorita Alice, eu não quero ficar sozinha nessa festa. Suspirou. Mais se você não quiser ir me fazer companhia tudo bem eu vou sozinha.

Quando Nina disse que iria de qualquer modo, flashes do pesadelo horrível passaram por minha mente, bom se eu não posso impedi-la de ir a essa festa, eu iria acompanha-la para não ficar andando sozinha a noite só por precaução, porém eu sei que nada de ruim vai acontecer... Eu espero.

– Está bem eu irei com você, satisfeita!

– Ebaaa! Então vamos a minha casa?

– Sim, vamos lá!

Quando chegamos a sua casa Nina já foi me puxando para seu quarto, eu já o tinha visto várias vezes, porém toda vez que eu o adentrava ficava encantada com tanta organização e beleza, e dessa vez não foi diferente, eu entrei e fiquei admirando cada canto, pode parecer falta de educação da minha parte, mais Nina não ligava para isso.

– Então vou lhe mostrar minha roupa! Disse minha amiga empolgada.

– Okay estou curiosa!

– Bom depois de muito pensar e experimentar roupas, eu resolvi ir com esse vestido que você me deu e o blazer branco que ganhei da minha mãe, e os sapatos eu ainda não decidi você me ajuda a escolher?

Eu estava em choque meu Deus a roupa que a Nina escolheu é a mesma que eu vi no pesadelo! Não, não pode ser, eu vou posso deixar nada de ruim acontecer a ela...

– Amiga? O que houve? Perguntou Nina despertando-me

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– Ahh não é nada me desculpe!

– Como assim nada? Você está pálida e também está tremendo! Espere aqui vou trazer um copo d’água para você. Dizendo isso ela foi em direção a cozinha me olhando com preocupação.

10 minutos depois.

– Pronto, você está mais calma agora? Perguntou Nina preocupada.

– Sim estou, obrigada.

– E então você vai me dizer o que houve contigo ou não?

– Hum, não sei. Menti

– Ah para Alice, eu te conheço e sei que está mentindo, eu achei que confiasse em mim!

Eu odiava mentir para Nina, mas nesse caso era preciso, não poderia contar-lhe sobre o pesadelo, ela iria achar que sou louca!

– É verdade amiga eu não sei o que me deu...

– Está bem, e então você já falou com seus pais que vai dormir na minha casa hoje?

– Não eu ainda vou falar com eles.

– Então vá avisá-los, porque falta pouco tempo para festa!

– Calma, calma já vou! Kkkk.

Ao me despedir de Nina fui caminhando lentamente até em casa, parando para tirar algumas fotografias, pois o dia estava tão lindo, resolvi ir pelo caminho mais longo, pois teria que passar pelo parque que era o lugar perfeito para pensar na vida.

Ao avistar um casal de jovens fiquei com uma vontade enorme de fotografa-los, eram tão fofos e era visível o amor que ambos sentiam, então tomei coragem e fui até eles.

– Oi, será que eu poderia tirar uma foto de vocês?

Os dois me olharam confusos.

– ah que falta de educação a minha deixa eu explicar, é que eu adoro tirar fotos e vi vocês dois, e os achei tão fofos juntos que resolvi perguntar se posso fotografa-los.

Ambos pararam para pensar e acabaram permitindo, eu tirei várias fotos deles e escolhi a que ficou melhor, dei uma cópia para cada um que sorriram para mim e logo depois foram embora, eu realmente adoro morar neste lugar!

Em casa

– Oi papai, oi mãe.

– Oi filha, porque demorou tanto? Perguntou meu pai preocupado.

– Eu estava na casa da Nina, e quando estava voltando resolvi tirar algumas fotos, olhem! Mostrei as fotos para eles.

– Ah você e essa sua mania de tirar fotos né filha! Disse minha mãe sorrindo

– Ah vocês sabem que eu amo fotografar! Mais enfim eu preciso pedir uma coisa a vocês... Disse

– Fala filha. Meu pai disse sério.

– Então, é que vai ter uma festa na casa de um amigo nosso, quer dizer meu e da Nina, e eu gostaria muito de ir, e a Nina perguntou se eu podia dormir na casa dela depois da festa, vocês deixam?

– Humm não sei não, vocês sozinhas no meio da noite... Disse meu pai olhando para minha mãe como se esperasse alguma decisão.

– É essa tal festa vai acabar que horas hein senhorita? E outra coisa vai ter bebidas alcoólicas e drogas? Disse minha mãe desesperada

– Não mãe, não vai ter drogas e nem álcool, e a festa irá terminar a meia noite, porém nós vamos embora mais cedo, e para tranquiliza-los nós iremos passar aqui para eu poder pegar algumas roupas minhas, e assim o papai nos leva até a casa da Nina, pois é um pouco longe para ir a pé, está bem assim?

Meus pais se entreolharam suspirando.

– Está bem, mais faça como combinamos, e divirta-se!

– Obrigada, agora vou subir para me arrumar!

Penteei os meus cabelos e vesti-me, calcei os meus sapatos pretos, e pus o colar em forma de coração que o meu pai tinha-me dado a dois dias para dar sorte, cada vez mais se aproximava a hora da festa e cada vez eu ficava mais nervosa, vesti o casaco e sai porta fora depois de me despedir e de ouvir novamente os meus pais me darem mais um monte de recomendações.

Desci a rua e vi Nina me esperando e pelo ar dela á muito tempo.

– Pensei que tivesses desistido de ir a festa – Disse Nina e eu mal tinha chegado ao pé dela.

– Como é que eu podia perder a festa do século? – Perguntei.

– Simples não ias. – Respondeu-me ela com um sorriso malandro muito típico dela.

– Vamos e cala-te.

Enquanto íamos para a festa eu não parava de olhar em todos os becos escuros que apareciam esperando o rapaz loiro sair de um deles, mas não aconteceu nada, chegamos a festa intactas, relaxei por completo esquecendo-me do sonho.

Tyler nos recebeu na porta, já oferendo um copo de cerveja, mas é claro nós negamos, a festa foi bem divertida, até mais do eu imaginava, porém já eram dez horas e estava na hora de irmos embora.

– Vamos Nina já está na hora de irmos.

– Está bem.

Nos Despedimos de todos e saímos, então resolvi avisar para Nina o que combinei com meus pais.

– Amiga, eu combinei com meus pais de passar em casa antes para pegar algumas peças de roupas e meu pai nos levar de carro até a sua casa está bem para você?

– É claro, vamos sim, olha amiga está nevando! Disse Nina toda feliz

– É mesmo! Mais amanhã nós descemos para curtir a neve, agora vamos que já está escuro.

– Okay, vamos.

E foi quando eu tive a impressão de que estávamos sendo seguidas, então olhei para trás e quando eu o vi entrei em desespero, era ele o homem que violentou Nina em meu sonho.

– Corra Nina! Disse desesperada.

– Mais porquê? Perguntou confusa.

– Apenas corra! Rápido!

Ela me olhou assustada, mais obedeceu e nós duas começamos a correr o mais rápido que podíamos, e o ouvimos gritar.

– Ei…Meninas não…Querem me fazer…Companhia… A frase saiu entre soluços.

Quando achávamos que ele havia desistido, um rapaz moreno me agarra por trás levando-me para um beco escuro, o loiro que vi em meu sonho faz o mesmo com Nina.

– Não solta ela! Gritei

– Cala essa boquinha linda princesa, senão eu vou arranca-la, se bem que seria um desperdiço não é mesmo, eu prefiro fazer outra coisa com ela! Diz o moreno com um sorriso maldoso no rosto.

Ouço um grito agudo de Nina e quando olho para lado o homem loiro estava arrancando seu vestido deixando-a apenas com suas roupas íntimas.

– Por favor não faça isso! Dizia ela chorando desesperadamente.

– NÃO SOLTA ELA SEU NOJENTO! Eu disse aos prantos.

Sinto minha face arder após o tapa que o moreno me deu e em seguida dizendo.

– Bom se você não quer calar a boca por bem, terá que ser por mal, eu particularmente prefiro a segunda opção. Disse o moreno com divertimento.

Ele me prensou contra a parede rasgando a parte de cima de meu vestido.

– Linda! Estou louco para ver o resto Dizia ele mordendo o lábio inferior

– Me solta seu porco imundo! Gritei.

– Hummm corajosa e abusada, assim você me deixa mais excitado docinho.

A essa altura Nina já estava totalmente nua e o homem loiro estava em cima dela passando as mãos por seu corpo enquanto a mesma só gritava e chorava, eu estava no mesmo estado emocional que ela, gritava o mais alto que podia na esperança de alguém aparecer e nos tirar daquele pesadelo.

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– Não adianta gritar docinho, ninguém vai ouvi-la. Dizia o porco passando as mãos imundas por meus seios e beijando meu pescoço.

De repente vi um vulto passar pelo beco e logo após o homem moreno foi arrancado de cima de mim soltando um grito agudo de dor e o silêncio pairou novamente no lugar, o viado loiro analisou o lugar a procura de seu amigo que havia desaparecido do nada, eu realmente estava assustada, como isso havia acontecido, num minuto o tarado estava em cima de mim e no outro... puuf desapareceu.

Enquanto eu estava perdida em meus pensamentos, tentando achar um jeito de sair dali, a cabeça do moreno cai toda ensanguentada em meus pés e logo após o corpo.

– Ahhh o que é isso! Gritei

– Eu preciso sair daqui! Disse o loiro. – Mas vocês duas vem comigo!

– De jeito nenhum! Gritamos juntas chorando.

O homem nos dirigiu um olhar de ódio dizendo:

– Vocês não tem querer nada, venham logo porque a noite é uma criança e nós ainda temos muito o que aproveitar, quer dizer... eu tenho muito o que aproveitar kkkk.

Dizendo isso ele nos pegou pelos cabelos para levantarmos.

– Por Favor, está me machucando! Disse

– Cala a boca!

Quando o tarado estava nos arrastando pelos cabelos para fora do beco vi o vulto passar por nós novamente, só que dessa vez o vulto transformou-se em um belo homem vestido de preto, ele possuía os olhos azuis como o oceano, porém o que mais me chamou atenção foi sua boca, estava toda suja de sangue, o que me levou a pensar o porquê e como a boca dele estava suja de sangue.

– Hum hum, não tão rápido Disse ele

– Saia da minha frente agora! Disse o loiro apontando-lhe uma arma.

– Ai meu Deus cuidado! Disse preocupada.

O rapaz olhou-me sorrindo dando uma piscadela.

– Como eu disse não tão rápido!

Os olhos azuis do rapaz transformaram-se em um vermelho profundo, as veias ao redor deles saíram para fora ficando pretas, cada vez mais visíveis e para completar ele abriu a boca deixando a mostra enormes presas, em seguida atacou o pescoço do tarado sugando-lhe todo sangue.

– Por favor não nos machuque! Eu disse quando o vi se aproximando de nós.

Seus olhos já haviam voltado ao normal, porém sua boca e seu pescoço estavam totalmente sujos de sangue, e ao ver que eu olhava fixamente para aquele local de seu corpo ele retirou um lenço de dentro do bolso da calça e tentou amenizar a sujeira.

– Eu não vou machuca-las, por favor não tenham medo de mim, eu só quis ajuda-las a se livrar daqueles tarados. Disse com um belo sorriso no rosto.

No momento em que ele estendeu as duas mãos para nos ajudar a levantar Nina se encolheu negando sua ajuda, porém eu por mais incrível que possa parecer não estava com medo, tanto que segurei sua mão e com lágrimas nos olhos sussurrei um simples obrigado.

– Venha Nina, não tenha medo. Disse lhe estendendo a mão.

E quando ela negou minha ajuda, eu percebi o porquê, ela estava totalmente nua, escondendo-se apenas com as mãos, foi quando me lembrei que a parte de cima do meu vestido estava totalmente rasgada e meus seios estavam amostra.

– Ai meu Deus! Exclamei muito envergonhada.

Com umas das mãos escondi meus seios e com a outra peguei meu casaco e ajudei Nina a se vestir para tapar pelo menos parte de seu corpo, enquanto isso o rapaz analisava todos os meus movimentos, o que me deixava mais envergonhada.

– E você amiga com o que vai se cobrir? Nina finalmente se pronunciou

Eu não tinha nada para me cobrir, porém ainda tinha a parte de baixo de meu vestido, e Nina ela estaria totalmente nua se não fosse por meu casaco, então simplesmente respondi:

– Eu me cubro com as mãos, não quero que você fique totalmente nua.

Ela ficou em dúvida, mais acabou aceitando, eu a ajudei a levantar, e então o rapaz disse:

– Vamos?

– Espera o que? Vamos para onde? Perguntei tentando me cobrir o máximo que podia com as mãos

– Eu vou leva-las para casa, é só me indicar o caminho, ou vocês acham que vou deixa-las andarem sozinhas nesse estado depois de tudo o que aconteceu?

– Está bem, mais qual o seu nome? Perguntei

Ele sorriu tirando seu blazer de couro preto e se aproximando de mim.

– Tire suas mãos daí para que eu possa te cobrir Disse apontando para meus seios que eu cobria, ou tentava cobrir.

– Não! Eu disse na mesma hora.

Ele sorriu suavemente e disse:

– Eu prometo que não vou olhar!

Porém eu sabia que ele iria ver, afinal não teria como ele vestir-me com seu blazer sem ver o que estava fazendo não tinha jeito, meu Deus! Antes de retirar as mãos eu fechei os olhos para tentar aplacar a vergonha que estava sentindo, eu podia sentir sua respiração em meu pescoço, e o couro do blazer roçando em meus ombros, e antes de afastar-se de mim ele disse em meu ouvido:

– Ah e meu nome é Damon, Damon Salvatore.