As batidas de meu coração eram irregulares. Conseguia visualizar, em minha mente, o meu sangue escorrendo sob o piso escorregadio, formando uma grande poça vermelha e meu corpo logo ao lado. Fechei meus olhos de modo intenso para que esses pensamentos fossem embora. Um flash pôs-se em minha mente: a imagem de minha mãe da última vez em que meus olhos se encontraram com o dela e meu corpo retorcido, enquanto meu pai me castigava. Um sentimento de raiva e tristeza invadira meu corpo: será que eu realmente devo me submeter a todo esse sofrimento? Não. Esse não é o meu destino. Tentei relaxar; o devaneio foi ao fim e o alívio substituiu o nervosismo, reproduzido por um longo suspiro.

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Meu momento de paz durou pouco tempo; algo acabara de me atacar, e ainda com os olhos cerrados, cravei o objeto que segurava com a mão direita em seu dorso.

E em um click, estava em outro lugar.