NaruHina - Círculo Vicioso

XXII - O Fim da Paz


"Quando você disse que eu era perfeito sendo eu mesmo
Me fez tão feliz,tão feliz
Batendo,batendo,batendo,batendo,batendo
Eu pensei
Que estava lutando essa batalha sózinho
Mas todos nós temos nossos próprios problemas
Enquanto enfrentamos essa era
Se estou indo a algum lugar transcendental
Não vou mais hesitar
Nós estamos na cruzilhada para escolher

Ah,só quero viver minha vida honestamente
Nesta era complicada."

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Ukiyo Crossing - UVERworld



–--- Você é minha! – Sussurrei ao pé de seu ouvido. ---- Só minha!

–--- E você é meu! – Ela disse em um tom sexy. ---- E eu mato qualquer uma que tentar se atrever a respirar o mesmo ar que você!

­–--- Hn, to vendo que até os mais bondosos tem um ponto fraco! – Me afastei pra fitar seus olhos.

–--- Hai! Você é o meu ponto fraco!

Segurei em sua coxa e apertei, puxando-a contra o meu corpo arrancando um leve gemido dela. Sorri com isso.

–--- Forte ou fraco... Você é o meu ponto!

–----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Para ambos, tinha sido tudo tão perfeito como da primeira vez (apesar de não estarem em um local muito adequado’ rs).

Ainda estavam deitados naquela grama verde ao lado do riacho, abraçados e em total silencio. Escutava-se somente o canto de vários pássaros que voavam naquela manha. Varias coisas passavam na mente de Naruto dentre elas, a saudade de sua “mãe adotiva”, Tsunade. Hinata também tinha muita coisa para pensar, mais decidiu deixar isso pra depois. Apenas uma coisa passava na sua mente agora e isso lhe arrancava vários sorrisos enquanto ela analisava o corpo a sua frente.

“Eu sou seu ponto?”

–--- Do que você esta rindo? – Ele indagava confuso.

–--- An?

–--- Eu perguntei do que você esta rindo...

–--- É verdade...

–--- O que ‘é verdade’, Hinata?

–--- Isso ai que você disse...

–--- Hinata... – Ele pega em seu queixo e a faz fitar em seus lindos olhos azuis. ---- Além de pervertida é “desligada”!

Riram um pouco do que havia acontecido. Estavam felizes por estar finalmente juntos e tinham decidido que iriam enfrentar qualquer coisa pra ficarem juntos.

Ficaram alguns minutos conversando normalmente. Hinata contou como tinha sido a luta com Neji e o porquê não conseguiu ir até o fim da batalha.

–--- Você não faz ideia do quanto isso me deixa feliz... – Ele sorria e ela retribuía.

–--- Eu também estou me sentindo mais aliviada assim... – Ela suspirava. ---- Acho que se eu o tivesse matado, não conseguiria conviver com a culpa por meu sobrinho crescer sem um pai.

–--- Eu tenho dó dessa criança por ter um pai como ele... – O loiro revirava os olhos.

–--- Não fale assim... Neji pode ser a pior pessoa do mundo, mais seu sonho sempre foi construir uma família! Ele só esta "cego"...

–--- Gomennasai!

Ficaram mais alguns minutos deitados trocando carinhos, beijos e abraços, até que o loiro começou a sentir pontadas novamente.

–--- A conversa ta ótima, ta tudo muito bom... – Ele se levanta e pega as roupas dela, entregando-as. ---- Mais eu sinto que se não for ao medico, as conseqüências serão piores *risos*.

–--- Oh, é verdade... Precisamos tratar desses ferimentos! – Ela se levantava rapidamente e vestia suas roupas.

Já vestidos, recolheram algumas frutas e encheram de água a garrafa que Hanabi havia deixado pra trás. Sabiam que a caminhada até a cidade seria longa e aquilo ajudaria bastante aos dois. Puseram-se a andar em direção a cidade, quanto mais cedo/rápido fossem, melhor para ambos.

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–--- Quanto tempo até a cidade? – Ela indagava enquanto mordia um pedaço da fruta.

–--- Bem... Pelo que eu conheço desses terrenos e a julgar pelo lugar onde estamos – Ele respira fundo e conclui. ---- Devemos chegar à cidade em torno de 2hs de caminhada.

–--- TUDO ISSO? – Ela gritava. ---- Meu kami... É hoje que eu perco uns quilos *risos*

–--- *risos* Não reclame... Caminhar faz bem pra saúde!

–--- Tem outra coisa que também faz muito bem pra saúde. – Ela aproximava-se dele, agarrando em seu braço. ---- E eu queimo muito mais calorias fazendo aquilo...

–--- V-V-Você... – Ele corou. Apesar de ter dito que não devia ter vergonha dela, ainda não havia acostumado com aquele jeitinho pervertido. ---- H-Hai h-hai!

Já haviam se passado 30 min. Após o inicio de sua longa caminhada quando Naruto começou a sentir algumas pontadas mais fortes no lado esquerdo de suas costelas.

–--- Daijobu? – Ela perguntava preocupada.

–--- Hai. Foi só uma ‘pontada’ – Ele passava a mão sobre o local. ---- Me de um pouco d’água.

–--- Vamos parar por aqui um pouco e descansar. – Ela o ajudava a se sentar. ---- A cada 30 minutos a gente faz uma pausa, ou se você sentir dores. Não podemos arriscar em agravar seu estado físico.

–--- Kawaii! – Ele sorria. ---- Toda preocupada comigo...

–--- Claro seu tonto! – Ela segurava na ponta de seu queixo e dava vários selinhos. ---- É minha obrigação!

Ficaram alguns minutos sentados e quando recuperaram o fôlego, levantaram e puseram-se a caminhar novamente.

“Tem algo errado”

Hinata se afligia cada vez que o barulho de um carro ia aumentando. Poucos segundos depois, Naruto também percebeu o veículo escuro que se aproximava e não demorou muito pra que o reconhecesse.

–--- Hinata... – Ela desviou o olhar pra ele. ---- É a minha chefa, a delegada Tsunade Senju. Não fique nervosa e não a contrarie. Deixe que eu fale por você, ok?


HINATA pov’on

Como assim “não fique nervosa”? Ele acha mesmo que eu vou ter medo de uma velha gagá?!

–--- Pode deixar... – Arqueei a sobrancelha. ---- Serei boazinha, prometo!

Ele riu e me lançou um olhar “Você é terrível! Mais se comporte...”

O carro se aproximou e lixou, freando em nossa frente. Uma loira, trajada de um casaco verde-musgo, com uma arma na mão, sai do carro e me da ‘voz de prisão’.

–---- Hinata Hyuuga, você esta presa!

Encarei-a tipo “Jura?!”

–--- Tsu...nade-sama... – O loirinho se pronunciou. A voz dele estava embargada pela emoção.

–--- Na-Naruto?! – Ela correu em direção a ele, tomada pelas lagrimas. ---- Eu não acredito que te encontrei! Que saudades de você!

–--- O que você esta fazendo nesses arredores? – Ele pergunta.

–--- O que eu estou fazendo?! – Ela da um tapa na cabeça dele. ---- To caçando esquilos, ora pois! Seu baka! Eu to há sete dias te procurando feito louca e é só isso que você me fala?! Que filho ingrato... Como você esta? Ela te maltratou muito?

Encarei-a tipo “Maltratei sim querida, mais foi de outro jeito bem melhor.”, o loirinho percebeu o meu olhar e sorriu.

–--- *risos* Gomen, gomen! – Ele leva à mão a cabeça e coça. ---- Longa história!

Essa velha deve ser bipolar! Do nada, aquela expressão meiga e chorona mudou pra uma bem feia. Eu podia ver o ódio no seu olhar.

“Ih... Vai sobrar pra mim...”

–--- Hyuuga. Saiba que eu vou fazer de tudo pra que você fique o resto de sua vida miserável na cadeia! – Ela rosnou.

Quando eu ia rebater a altura, fitei a expressão do loirinho atrás dela balançando os braços e movendo os lábios sem emitir som, dizendo “Onegai, não provoque! Deixa ela falar...”

–--- Hai! – Suspirei.

–--- Esta debochando de mim?

–--- Iie, de jeito nenhum!

–--- Tsunade-sama. Há um engano aqui! – Ele se pronunciou novamente.

–--- Hai! – Ela interrompeu. ---- O engano esta nessa criatura sem escrúpulos a nossa frente!

–--- Não! – Ele rosnou, fazendo a velha abrir bem os olhos. ---- O engano aqui é que a Hinata Hyuuga salvou a minha vida!

Vi a velha ficar estática quando ele disse que eu havia salvado sua vida.

“Que foi loira peituda?! Cuidado pra não morrer engasgada com suas próprias palavras!”

–--- Entre no carro e vamos à cidade. – Ela mudou de assunto. ---- Antes de vocês me contarem tudo, vamos passar no hospital! Pela lei, não posso negar ajuda a um criminoso e você também parece estar muito ferido. Vamos!

Entramos no carro e como o loirinho havia pedido, não retruquei em nenhum momento. Fique em silencio só escutando sobre coisas banais que eles conversavam como sobre os amigos do lorinho, a tal medica rosada e seu noivo. E também sobre a população local e como estavam desanimados e tristes com o ‘sumiço’ do loirinho.

“Quando a gente se casar, não poderemos mudar de cidade. Ou esses cidadãos enfartarão... *riso*”

Já que estávamos de carro, não demorou muito pra que chegássemos ao hospital.

–--- Não vai entrar Tsunade-sama? – O loirinho perguntou, percebendo que a velha não havia saído do carro.

–--- Não! Eu preciso ir até o gabinete e avisar que você já foi encontrado, para que os grupos retornem para o vilarejo. – Explicou. ---- Mais eu espero por vocês lá!

–--- Entendo! Jya ne...

Ela sorriu pra ele e me encarou ferozmente. Eu sorri de deboche, ignorei e me virei, direcionando-me a recepção com o Naruto andando ao meu lado. Todos começaram a nos olhar confusos e eu tava detestando aquilo.

–--- Fique calma! – O loirinho segurou minha mão. ---- É só ignorar!

Sorri em troca e segurei firme em sua mão, arrancando vários tipos de olhares. Ignorei como ele havia me pedido e caminhamos até parar na recepção. Havia uma mulher de pele clara, cabelos curtos e escuros, olhos negros, que nos olhou espantada mais logo sorriu ao ver o Naruto.

–--- Shizune-san! – Naruto sorria.

–--- Naruto-kun! – Ela retribuiu o sorriso. ---- Estávamos todos tão preocupados com você!

Ela saiu detrás do balcão a abraçou o meu loirinho, eu estava lhe xigando mentalmente ela logo se distanciou quando viu o meu olhar!

–--- Arigato pela preocupação, Shizune-san! Mais eu estou bem agora, graças a Hinata... – Ele desviou o olhar pra mim e eu sorri forçadamente. ---- A Sakura-chan esta ai?

–--- H-Hai! É o horário de almoço dela então, pode ir lá, sem problema nenhum. Ela deve estar sozinha...

Ele sorriu e caminhou me puxando pela mão até uma porta enorme. Adentramos numa sala onde a rosada estava sentada comendo alguns bolinhos de arroz. Quando viu o Naruto-kun, ela levantou correndo e abraçou totalmente em lagrimas.

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–--- E-Eu não acredito! É-É você mesmo! – Ela se separava do abraço. ---- Venham, sentem-se aqui! Eu vou cuidar de vocês agora mesmo!

Ela correu até seu armário e retirou todo o material que seria necessário. Ela parecia estar com medo de mim. Sua mão tremia enquanto limpava os meus ferimentos e isso estava me incomodando muito.

–--- Olha rosada... Não precisa ter tanto medo de mim, certo? – Eu pegava em sua mão. ---- Eu nunca te faria mal algum! Eu não sou quem as pessoas dizem que eu sou...

Ela olhou para o Naruto que confirmou sorrindo pra ela.

–--- H-Hai! – Ela sorriu e eu pude perceber que ela estava bem mais calma.

Isso é realmente chato, mais eu vou lutar pra desmanchar essa imagem monstruosa que as más línguas criaram de mim!