A vida e a poesia

Ardor das Memórias 04/08/2014



Amor, que és verdadeiro
Amor, que és esquecido
Que arde em minha mente
Insaneia meu presente

Memória que queima minha alma
Insano estou ficando
Não consigo mais parar de ver aquele sorriso
Sonho? Pesadelo que consome a carne

Não há mais o que fazer
Temo em dizer
Confesso que eu criei "eu" por você
Já não sei o que sou mais

Como uma carta vazia
Vasculho dicinários por palavras a escrever
Uma concha vazia
Com apenas mais feridas

O fardo de crer que sou culpado
O fardo de crer que sou a vítima
O pesar de um mundo que desmorona
A verdade tem que vir a tona

Já não sei se devo prosseguir
Mas aos passos eu continuo a seguir
Talvez eu possa conseguir
Sorrir como meu mártir

Sonhos agarram minhas sombras
Insonias atacam meu recinto
O indeciso que sou é empecilho
Não volto atrás de meu exílio

Ardor que as memórias me atém
Reprises infinitas de felicidades controversas
Sorrisos forçados pelo desdém
E o manto jogado além do refém

Receio não poder voltar a sanidade
Uma vez conhecido essa loucura
Obssessão por possessão
E a emoção de um amor mesclado na confusão

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