A vida e a poesia
Caminhada Solitária 07/07/2014-madrugada
Numa noite vazia
Caminho na cidade vizinha
Um filme sozinho
Para tratar a alma ensandecida
Em um quarto vazio
O frio não enche o recinto
Palavras transcrito
Para dissolver sentimentes indecisos
Já perdi a conta do que sonhei
Num mundo como este
Um romancista não tem vez
Apenas é uma presa dócil
Quantas vejes já repeti
"Tenho qu continuar, vou continuar"
Sou apenas um convarde
Um egoísta escritor
Já desejei infinitas vezes
Para voltar
Nunca repetir tal erro
Sonhei tanto
Contundo
A realidade bate a porta
De um reles sonhador
Quero te ver e lhe sentir
Sorrir e lhe beijar
Abraçar-te e tomar seu calor
Ser tua razão de sorrir
Porém tudo chega ao fim
E nosso infinito também é assim
Se partir é a escolha certa
Por que estampas essa face?
Nenhum tempo é perdido
Se foi bem vivido
Tranco-me com um sorriso
Apenas continuo seguindo
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