A vida e a poesia

Zero 06/04/2014



Zero, vazio, sem forma
Nulo e desconhecido
O vazio de um infinito
Um infinito vazio

Um número de infinitas faces
Possibilidades sem restrições
O vazio e infinitos são iguais
Nesse peculiar símbolo

Inúmeras faces e histórias
Um mundo em branco
É como uma tela a ser pintada
Um ser ao nascer

Todos os dias o zero é rotina
Tudo pode acontecer
O mundo pode acabar
Ou tudo recomeçar

O zero e eu, tão similares
Infinitas faces
Sentimentos fragmentados
Infinitos "eus"

Posso sorrir, posso chorar
Brigar ou brincar
Uma tela a ser pintada
Por uma única artista

Amar ou odiar?
Ser ou não ser?
A indecisão toma rumo
Onde a vida passa sem perceber

O mundo se vira contra nós
Eles me querem aos seus moldes
Mas ainda tenho esperança e força
Serei como zero e não lhes darei minha face

Sou uma tela vazia
Um viajante numa encruzilhada
Infinitas faces, porém vazias
Prontas para a paleta de cores da mais bela artísta

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