Eu não me lembrava daquele corredor. Nem de que o elevador era tão alto. Me deu medo olhar pra baixo, já que as paredes do elevador eram feitas de vidro em todo seu arredor.

Eu podia ver dali, quase o ultimo andar, os empregados caminhando de um lado a outro, carregando pastas, notebooks... E imaginei o porquê de Don ter transferido o escritório do presidente para o penúltimo andar.

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Assim que o elevador foi aberto, as pessoas passavam por mim me olhando meio torto. O que estariam pensando? Será que me reconheciam?

Tirei os óculos escuros que usava, e o enfiei na bolsa, e andei até a secretária de Don.

J.F: por favor, o senhor Don flack? – a mulher era loira, alta, magra, linda. Me deu inveja, e raiva de saber que Don trabalhava com ela. Eu não queria meu marido perto de alguém tão... AARG! Mas espera... Eu não tenho direito sobre ele...

Katy: desculpe você tem hora marcada? – ela torceu o nariz, numa voz totalmente irritante.

J.F:na verdade, não. – eu achei estranha aquela pergunta.

Katy: ele não pode te atender, está em reunião. Volte outro dia... – ela colocou o telefone no ouvido.

J.F: Hei! Eu quero falar com ele agora... Me entendeu? – neste segundo, o telefone tocou, e ela atendeu antes de me responder.

Katy: senhor Flack? – disse formalmente – não, a sua esposa ainda não chegou. – O QUE? – é eu não a vejo... – ela olhava por trás de mim. – mais tem uma garota aqui que quer falar com o senhor... Eu disse que você não vai atendê-la e ela não vai embora... Como assim como ela chama? – ela olhou pra mim. – como você se chama? – o olhar dela de tornou amedrontado.

J.F: Jessica Flack. – respondi rispidamente. O olhar dela se abriu tanto, que pensei que os olhos dela iriam saltar para fora.

Katy: S-senhor... E-ela está aqui. – os olhos da moça não saiam de mim; - claro, eu a mando entrar. – eu pude ouvir os berros de Don do outro lado da linha. – desculpe senhora, pode entrar. – ela apertou um botão, e a porta de vidro de abriu.

Seguramente, passei por ela sem nem ao menos olhá-la, e entrei onde ela me mandou.

D.F: Jessica? – eu não o vi de início, mais ouvi sua voz atrás de mim. Virei- me, e o vi apertar um botão fazendo a porte de vidro de fechar e por ela, cair algo escuro como cortinas cibernéticas.

J.F:você me assustou. – o local era lindo, sendo muito alto. Eu podia ver quase todo o céu da cidade dali, apenas os aviões circulavam acima de nós.

D.F: não era minha intenção. – estremeci com sua voz. Ele passou a minha frente. – tenho que confessar que você está realmente bonita neste vestido. Acho que para tal roupa, é exigida uma noite bem apreciada.

J.F: É?

D.F: sim. Pois então vamos logo comprar as suas coisas, e depois vamos jantar. – ele apanhou o smoking, e eu meio que percebi que o meu vestido era da cor da gravata dele. –Jessica? – estendeu o braço em minha direção, e eu hesitei. – vamos... – rápido, corri até ele e apanhei a mão.

Era obvio. A ceninha de casal apaixonado para que todos pensassem que assim era.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.