Era uma tarde um tanto quanto tranquila no bairro do Limoeiro. Os pássaros cantavam, o vento assoprava e os amigos Cebola, Cascão, Denise, Carmem e Titi estavam reunidos na casa de Mônica, pois como o feriadão estava para chegar, eles logo começaram a planejar uma viajem em turma. Tudo andava bem, até aparecer os primeiros problemas...

( Mônica ) – Gente, não é querendo ser estraga-prazer, mas onde vamos arrumar tanto dinheiro?

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( Carmem ) – Ora, ora, minha cara Mônica, dinheiro pra mim não é problema, você sabe! De quanto precisamos? – ela tirou o celular do bolso pensando em ligar para o pai liberar um aumento na mesada – Pode falar o preço que for que meu pai arruma pra gente e...

( Cebola ) – Carmem você vai fazer dezenove anos e ainda pede dinheiro para os pais? Cadê a independência?

( Carmem ) – E qual o problema? Eu sou rica! Não preciso ralar para conseguir o pão de cada dia. Aliás, quem você acha que me banca? Eu sou alérgica a trabalho, meu bem!

( Cascão ) – Aí, na boa, eu acho que a gente deveria deixar os pais de fora dessa. Nós podemos conseguir o nosso próprio dinheiro sozinhos.

( Denise ) – Ah, é, Casca-boy?! E como você acha que a gente vai conseguir dinheiro sem a ajuda dos nossos pais? Vendendo limonada em uma barraquinha?

( Cascão ) – Até que essa não é uma má ideia! – ele pensou na situação.

Enquanto a turma quebrava a cabeça para tentar achar algum meio de conseguir dinheiro, os pais de Mônica observavam o movimento.

– Uau, que turma concentrada! – exclamou Sr. Sousa – Estão estudando em pleno sábado?

– Pelas minhas contas anda temos que juntar trezentos e vinte por cabeça! Uou! – disse Cebola concentrado na situação.

( Sr. Sousa ) – E pelo jeito estão estudando matemática.

( Dona Luísa ) – Sim, matemática adolescente! Há, há, há! Vou ali na cozinha preparar um lanchinho para eles. Você vem comigo?

( Sr. Sousa ) – Claro, meu bem.

– Aí, meu povo, falta muito dinheiro. – disse Carmem chamando a atenção de todos – Não vejo outra escolha a não ser acionar o cartão de crédito do meu pai!

( Denise ) – Apoiada, amiga! Aí, gente, a Carmem tem razão! Não dá, temos pouco tempo!

– Acontece que nem todo mundo é rico igual a você, gatinha! – disse Titi para Carmem – E os outros como ficam? Direitos iguais!

( Carmem ) – Eu já falei que pago para todo mundo!!

( Mônica ) – Sai dessa vida de dependência, Carmem! Somos adolescentes! Estamos na idade em que temos que tomar decisões importantes na vida e deixar de ser dependente!

– Ai, a louca! Eu, agora, sou obrigada a ouvir uma coisa dessas! – disse Denise com uma das mãos na testa.

( Carmem ) – Tudo bem, Mônica! Eu desisto! Mas eu estou oferecendo isso pensando nos nossos amigos. E você sabe muito bem que eu não sou generosa assim todos os dias... Aliás, nós temos que ser generosas em eles ali... – ela pontou o dedo para os garotos que estavam na outra ponta da mesa.

( Mônica ) – O quê? Como assim?

– É claro que nós, meninas, conseguimos juntar dinheiro muito mais rápido que os meninos, por causa daquele lance de que mulher é mais inteligente e tal... – concluiu Carmem.

Escutando aquelas palavras, os meninos foram tirar satisfações.

( Cebola ) – O que você quer dizer com isso, Carmem?!

( Cascão ) – Aí, também não precisa humilhar, né?! Pois eu aposto que nós arrumamos dinheiro muito mais rápido que vocês. Afinal, homem é forte de natureza...

( Denise ) – Eu não diria isso se fosse você. Esqueceu que temos a Mônica no nosso time?! E também as mulheres são mais inteligentes!

( Cascão ) – Ah, é? Quem disse?

( Denise ) – Eu disse!!

O clima começou a esquentar naquele ambiente, e Mônica tentou acalmar os nervos antes que se formasse uma guerra ali mesmo e o plano de viajar fosse por água abaixo.

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( Mônica ) – Aí, gente, eu acho que se todos cooperassem, todo mundo sairia no lucro. Não vamos discutir por causa disso, né?!

( Titi ) – PFF! Papo de garota que tem medo de perder...

( Cebola ) – É, Mônica, tá com medinho de ser finalmente derrotada por mim?! Hua, hua, hua!

– GRRR! – aquelas palavras deixou Mônica furiosa, mas ao invés de partir para as coelhadas, como o de costume, ela continuou... – Agora a coisa ficou pessoal! Já que é assim, vamos ver quem consegue arrumar dinheiro mais rápido até segunda-feira!

( Cebola ) – Ah é guerra, então?! Tudo bem, desafio aceito!