A nova Guardiã.
Capítulo 3. O Gelo e a Neve.
Lembro-me de ter ouvido Jack falando “obrigado” novamente e apaguei. Acordei em meu quarto com minha irmã me chamando.
– ELSA! ELSA!
– Hum? –Disse me levantando meio tonta.
– Elsa! O que aconteceu? Você apagou e seu corpo sumiu! Dai agora um garoto te deixou na porta de casa. O que está acontecendo? –Quando ela disse de eu ter apagado me lembrei de que não sabia como parei na oficina de Norte.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Não faço a menor ideia. –Disse olhando para a janela, e estava nevando.
– Ai, também não importa, o importante é que você está aqui segura! –Ela me abraçou
– Anna...
– Sim?
– Que tal irmos brincar na neve...?
“...”
Parecíamos duas crianças, uma tacando neve na outra até que nos ocorreu uma ideia.
– Você está pensando no mesmo que eu? –Disse Anna com uma cara maliciosa.
– Sim! –Corremos em direção á uma pilha de neve e começamos a trabalhar. Arrumamos, modelamos, colocamos acessórios e lá estava ela.
– Ai, Olaf vai amar essa nossa ideia! Agora só falta darmos um nome e vida. –Disse Anna colocando uma flor na cabeça da boneca de neve.
– Que tal Edna? – Falei dando vida á boneca.
– Olá Edna, meu nome é Anna e está é Elsa.
– Olá, eu sou Edna e adoro beijinhos calorosos. –Eu e Anna sorrimos. Bem Olaf sempre se sentia sozinho, então que tal uma companhia?
– Vem Edna, vou te levar ate um amigo.
– Oba! Amo fazer amizades! –Edna e Anna foram procurar Olaf. Eu continuei ali, ainda não entendia o fato de eu ter sumido e aparecido aqui de volta.
– Olá! –Senti um frio ás minhas costas. Olhei para o lado e era Jack.
– Oi. –Eu ainda não aceitava o fato de ele ter me deixado aqui e nem ter deixado um recado dizendo “Diga pra Elsa que eu vou voltar!”.
– Você parece brava, aconteceu alguma coisa?
– Não. Não aconteceu nada, fora o fato de eu ainda não ter entendido como eu desapareci e apareci de novo no mesmo lugar.
– Ah, isso é coisa do homem da lua, foi ele quem te tele transportou para a oficina.
– Agora eu compreendo.
– Elsa. Eu sinto muito por ter deixado que aquilo acontecesse eu realmente não queria que ele se fingisse ser eu.
– A culpa não foi sua, você estava em perigo. –Olhei para os lados, não tinha ninguém.
– Em perigo... Como eu odeio ser o fraco da história.
– Você não é fraco. Você só caiu em uma armadilha, é normal.
– Você alguma vez já caiu em uma?
–... – Eu queria dizer que não mais isso iria deixa-lo para baixo.
– Jack, que tal tomarmos um chá gelado?
– Ok.
“...”
Nós entramos no castelo, por sorte não tinha ninguém arrumando ou limpando alguma coisa. Seguimos em direção á cozinha.
– Espere só um minuto. –Fui em direção á geladeira.
P.O.V JACK ON
Como eu sou um tolo, vou entrando assim dentro do castelo dela e nem sequer digo licença?
Ela pediu para eu esperar e foi em direção á geladeira, de lá de dentro ela retirou um bulhem que deveria conter o liquido.
–Você sempre toma chá gelado? – Que pergunta! Devo estar parecendo um idiota.
– Sim. Chás quentes me deixam mal. - Ela nem se incomodou em responder, ela sim é uma pessoa meiga, calma, gentil...
– Jack? Você está nas nuvens? –Olhei para ela meio perdido, como eu pude deixar me levar pelos pensamentos?
– É não. –Eu olhei para as suas mãos e ela estava segurando duas xicaras de chá, peguei uma e fomos em direção á mesa. Sentamos.
P.O.V JACK OFF
Ele realmente estava desligado, será que eu fiz mal em ter o chamado para tomar um chá?
– Então Jack, você é guardião á quanto tempo?
– Há mais de dois anos, acho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Eu sou o boneco mais feliz do mundo graças á... –Olaf, Edna e Anna entraram na cozinha.
– Olá! –Disse Jack se levantando e arrumando-se.
– Elsa, o que o garoto que te trouxe até aqui está fazendo sozinho com você?
– Sozinhos... –Olaf sorriu e olhou para Anna que estava morrendo de raiva.
– Olaf que tal irmos dar uma volta. –Edna começou a puxar ele para fora.
– Eu posso explicar... –Jack começou a falar junto comigo.
– Pronto! Estão tão apaixonados que estão falando juntos. – Não sei por que mais eu senti minhas bochechas corando, olhei para Jack e ele também estava meio vermelho.
– Não é isso que você está pensando, princesa. –Jack se enrolou todo em suas palavras.
– O que é isto Anna? Está com ciúmes é isso?
– Não Elsa! É só a tristeza de saber que a minha maninha arrumou um namorado e que vai se esquecer de mim. –Uma lágrima escorreu do rosto dela e eu a abracei.
– Eu nunca vou esquecer-me de você! E bem, eu e Jack só somos amigos mesmo.
– É! –Jack concordou.
– Ok. –Disse ela enxugando as lágrimas. – Mais você vai pedir logo minha irmã em namoro não é Jack? Uma pessoa que segura ela tão bem e com um olhar apaixonado não pode ficar só na amizade! –Jack derrubou a xicara no chão.
– Desculpe. –Ele se ajoelhou e começou a pegar os cacos.
– Ai que fofo! Vou deixar vocês sozinhos. –Ela saiu cantando.
– Jack deixe isso ai!
– Eu sou um imbecil, não consigo negar nada! –Ajoelhei junto á ele.
– Você não é um imbecil, você é... – Olhei para suas mãos. – Jack, você está sangrando!
“...”
Jack tinha cortado uma de suas mãos tentando recolher os cacos, mais não tinha sido nada grave, ele terminou de lavar suas mãos no banheiro e foi ao meu encontro na sala.
–Elsa, está anoitecendo precisamos livrar as crianças dos pesadelos. –Olhei para a janela, e o sol estava se pondo.
– Você tem razão mais como?
– Os guardiões tinham dito que você iria salvar as crianças do Pitch certo? –Disse doce.
– Sim, mais eu não faço a mínima ideia de como.
– Que tal se fizesse isso com gelo? –Ele disse soltando um pouco de neve de seu cajado.
– Agora você falou na minha língua. –Pisquei pra ele.
“...”
Estávamos voando sobre Nova York, eu nunca tinha visto aquele lugar de perto, ele era tão perfeito. A Lua estava irradiando luz por todos os cantos. Paramos na janela de um garoto, ele aparentava ter no mínimo 10 anos de idade, e estava sendo torturado pelo pesadelo.
Entrei dentro do quarto, era um pouco bagunçado com vários brinquedos no chão e na cabeceira da cama, mais que criança não é bagunceira? Aproximei dele e soltei vários desenhos em forma de gelo naquele pesadelo ridículo. Alguns minutos se passaram e nada aconteceu.
– Será que eu fiz alguma coisa errada? –Sussurrei para Jack que estava na janela me esperando e observando a cena.
– Não, veja. –Olhei para o garoto que agora estava sorrindo.
– Ufa! Agora só falta o resto da metade do mundo. –Sussurrei meio desanimada.
– Não fique assim, eu irei te ajudar! –Sai do quarto do garoto, Jack me pegou no colo já que eu não sabia voar, e isso me deixava um pouco corada.
Voamos em direção ás outras casas, quando acabamos paramos em um parque comum. O dia estava amanhecendo, tínhamos ido á mais de cem casas mais valeu a pena.
– Sandman deve estar se sentindo melhor, ele vai continuar daqui. –Jack me colocou no chão e se sentou na grama úmida do sereno. –Me sentei do lado dele.
– Nunca imaginei que eu iria fazer uma coisa dessas!
– Por quê?
– Não sei antes eu tinha medo dos meus poderes...
– Medo? Você sabia que o medo fortalece Pitch? –A voz de Jack soou um pouco grave, como se ele estivesse me corrigindo de um erro.
– Eu sei mais antes eu não sabia. Mais agora estou consciente disso Sr. Frost! –Ele e eu rimos.
– Você é divertida! –Ele bateu de leve no meu ombro.
– Não você que é. –Bati de leve no ombro dele também e ri.
Ele e eu ficamos trocando olhares e fomos nós aproximando ate que alguém gritou bem alto:
– Traidora!
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