As Aventuras do Pequeno Eryk

37 – A Disputa de Força


O parque de diversões estava infestado de crianças. Corriam pra cá, corriam pra lá, e tudo isso porque a maior parte delas não estava conseguindo encontrar os itens cobrados na lista-mapa. Alguns até encontram, mas somente 3 ou 4 desses itens, o quinto decisivo é que não conseguem encontrar em parte alguma.

– Parece que todo mundo não está conseguindo encontrar os itens. – Comentou Junior para a turma que corriam no parque também.

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– Sorte a nossa! Parece que alguns itens são difíceis de encontrar. Porque será? – Dizia Eryk.

– Qual é o próximo item da lista? – Pergunta Luane para Jessy. A morena pega a lista e começa a ler.

– Vejamos... Aqui tem... uma luva de box.

– Luva de box?! – Perguntaram todos ao mesmo tempo.

– Essa é boa. Onde vamos achar uma luva de box num parque de diversão? – Perguntou Jeová.

– Espera gente. Isso não é uma luva de box. É um chaveiro. – Esclareceu Luane após ter visto a lista um pouco melhor.

– A mãe de quem? – Perguntou Junior surpreso.

– É. Olha a corrente na imagem. – Apontou Luane e todos viram.

– É mesmo um chaveiro... – Refletiu Jessy.

– Tá, mas onde encontramos esse negócio? – Perguntou Jeová.

– Não tinha naquela barraca onde tem aquele brinquedo onde nós socamos para ganhar pontos? – Perguntou Junior.

– Ah é mesmo. Qual é o nome desse brinquedo? – Perguntou Jeová.

– O nome eu não sei, mas eu sei onde ele está. Vamos! – Falou Junior e todos seguiram o garoto.

Enquanto isso...

– A Rebeca não ganhou daqueles trouxas, mas pelo menos temos três brinquedos já. – Dizia Diego.

– A sua ideia de nos separarmos para encontrar os itens está rendendo e muito, Austin! – Elogiou empolgada Isa.

– Obrigado. Eu só espero que a Rebeca e o tonto do Zero encontre os dois últimos. – Dizia Austin.

– E por falar nisso... cadê eles? – Perguntou Diego.

Na entrada do parque...

Todos seguiam Junior para o brinquedo onde tinha o tal chaveiro, mas todos freiam na hora quando avistam Zero no local.

– Tarde demaaaiis. – Cantarolou Zero exibindo o chaveiro.

– Pode ir passando esse negócio pra cá, Zero! – Exigiu Jeová indo na direção de Zero.

– Você quer isso? Vai ter que me encarar numa disputa. – Desafio Zero ainda exibindo o chaveiro de luva de box no dedo preso pela corrente.

– Eu topo! Vai ser o que? – Falou Jeová.

Zero apenas se arreda para apresentar o mesmo brinquedo onde aquele que socar mais forte ganha mais pontos.

– Ah tá escrito aqui “Maquina de Chute e Soco” – Leu Jessy.

– Teremos três tentativas. Se você me vencer, essa coisa é toda sua. – Zero ditou as regras.

– Estou nem aí. Te venço em tudo. – Declarou Jeová preparado para o desafio.

– Manda brasa, Jeová! – Incentivou Eryk erguendo o punho.

Zero se prepara na frente da maquina. Sendo supervisionada pelo responsável da barraca, assim que o mesmo ativou o brinquedo, Zero dá o seu maior soco possível e ganha 4410 pontos iniciais.

– Anota aí, tiozinho. – Falou Zero encarando Jeová com um olhar de vitória enquanto o dono da máquina anotava os pontos de Zero num caderno.

– Vamos lá, Jeová! – Torcia Eryk.

– Você consegue amigão! – Junior fazia o mesmo.

– Beleza...

Jeová se posiciona. Ele precisava ter uma boa pontuação para vencer Zero desde o começo se quisesse ter uma vantagem.

E com esse pensamento ele arrisca um chute, que acerta o objeto revelando no contador 4409 pontos a seu favor.

– Uhuu! Um pontinho a menos que o meeeu hehe. – Cantarolou Zero vitorioso novamente

– Relaxa Jeová. Você ainda consegue. – Tentou tranquilizar Jessy.

– Eu sei! – Respondeu Jeová frustrado.

Agora era a vez de Zero. Assim que ele soca o objeto novamente, ele consegue agora 4418 pontos.

– 4418 pontos. E somando com os anteriores dá... 8828 pontos. – Dizia o dono do brinquedo.

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– Ah, por favor! – Se queixou Jeová jogando os braços para o ar.

– Só quero ver fazer melhor que isso. – Desafiou Zero novamente, fazendo Jeová se concentrar ainda mais.

– Tudo bem... eu consigo.

Se posicionando na frente do brinquedo novamente, Jeová agora resolve socar o objeto com toda a sua força.

E o resultado foi 4416 pontos.

– 4416. E somando com o anterior dá... 8825. – Dizia o homem novamente.

Zero cospe uma risada na cara do Jeová, vitorioso.

– AHAA!! EU SABIA! Você não consegue me superar!!! Haha! – Berrou Zero.

– Ainda tenho mais uma chance, Zero. E vai logo! – Lembrou Jeová fazendo Zero se encaminhar ate o brinquedo.

– Como se fizesse diferença. – Declarou Zero.

– Será que o Jeová consegue? – Perguntou Jessy.

– É claro que ele consegue! Vocês não acreditam nele? – Perguntou Eryk otimista.

– Nós confiamos Eryk, mas... – Dizia Luane.

– Temos que encarar os fatos. – Completou Jessy a contragosto.

– Tô nem aí pros fatos. O Jeová ainda pode virar esse jogo. Vocês vão ver! – Dizia Eryk confiante.

– Muito bem... vamos ARRAZAR!

Dizia Zero, girando com toda a sua velocidade para atingir o objeto com um chute, lhe entregado mais 5039 pontos a mais.

– E somando tudo dá... 13.867 pontos. Incrível. Só um adulto consegue uma pontuação assim. – Dizia o homem.

– Agora lascou.

– JUNIOR! – Berraram todos os amigos para o garoto.

– Ainda bem que você sabe. Convenhamos que não a nada que ele possa fazer. – Dizia Zero.

– Isso é o que veremos. – Falou Jeová indo para a máquina.

– Essa eu quero ver. Admita Jeová! Não tem como você conseguir uma pontuação melhor que a minha. Você vai perder essa, seus amigos vão perder essa gincana, e eu finalmente terei me vingado de você! – Dizia Zero.

– Cala essa boca e observe.

Assim que o homem ativou o brinquedo Jeová desfere um tremendo soco.

Mas o soco não pega devido ao Jeová ter parado centímetros antes do objeto.

– O que?! – Berrou Zero surpreso.

Jeová se ajeita novamente agora com a intenção de chutar. E quando ele gira para efeituar o golpe...

Ele para na hora de novo.

– Mais o que?! – Agora todos os seus amigos gritaram.

– O que você tá esperando? Você já perdeu! Acaba logo com isso para eu pegar meu premio! – Apresava Zero afobado.

– Calado! Droga, você fala demais! – Falou Jeová já aborrecido com Zero.

– Então me faça calar a boca, vai! – Provocava Zero.

– Humph, está bem.

Jeová deu de ombros. Ele analisa a máquina e pega no objeto com as duas mãos.

E assim que ele larga, Jeová acerta o objeto com uma BAITA cabeçada, causando uma subida rápida nos pontos até chegar em...

– 6746?! – Exclamaram todos, inclusive o homem responsável.

– Senhor... Faça as contas. – Pediu Jeová como se não tivesse sentindo nada com a tremenda cabeçada anterior, enquanto sorria convencido para Zero.

– Ele já venceu. – Garantiu Jessy sorrindo de canto para ela mesma após ter feito a conta mentalmente.

E assim que o homem fez as contas, foi confirmado.

– O total de pontos foi 15.571. Enquanto o de Zero é 13.867. E com isso declaro Jeová o VENCEDOR!!!

A turma foi à loucura abraçar Jeová em comemoração pela devida virada. Enquanto Zero fica de boca aberta incrédulo com o que acaba de fazer.

– N-n-não! Isso não vale! Foi trapaça! O brinquedo é máquina de chute e soco, e não máquina de chute, soco e cabeçada! – Tentou protestar Zero.

– Na verdade a maquina é para distinguir a força da pessoa, então... – Dizia o homem, fazendo Zero se queixar mais.

– Ma-ma-ma-mas... COOOMOOO??? Isso é impossível! – Perguntou ainda não acreditando. Jeová solta uma gargalhada antes de respondê-lo.

– Você esqueceu do abridor-de-latas cabeçudo do Poderoso? – Falou Jeová lembrando Zero de quando tinham passado um tempo com Poderoso.

– Égua... Você é um miserável, Jeová. – Comentou Zero se lembrando do apelido de Jeová.

– Vamos dar o fora daqui e conseguir o restante. Vamos! – Chamou Eryk e todos foram para os seus devidos caminhos.

Depois...

– E aí? Tiveram sorte? – Perguntou Austin para Rebeca e Zero que retornam ao mesmo tempo.

– Nadinha... – Rebeca desaba de joelhos no chão e começa a choramingar.

– Ah, cala a boca! Eu também não conseguir e nem por isso estou berrando feito menininha! – Brigou Zero enquanto tentava tampar os ouvidos com as mãos.

– Aff, vocês dois são uns imprestáveis mesmo. – Falou Austin conferindo o relógio.

– Ah vai se catar, seu branquelo! – Xingou Zero bravo com Austin.

– E você não fale assim com a minha amiga! – Isa tentou defender Rebeca, mas Austin nem ligava.

– Já se passaram vinte minutos. Ainda temos tempo.

– Qual é o próximo passo, oh chefão? – Perguntou Diego com um leve tom de deboche.

– O plano é o seguinte. Assim que eles conseguirem os cinco brinquedos vamos rouba-los deles e disputa-los por eles. – Informou Austin.

– Mas e se eles não tiverem o mesmo que a gente na lista? – Perguntou Isa.

– Não importa. Não tem como eles saberem. E eu não estou aqui para vencer essa gincana estupida, e sim ter o prazer de ver a cara derrotada daquela queimada da Jessica! – Declarou Austin com ódio no tom de voz ao pronunciar o nome de Jessy.

– Ei! Mas eu quero vencer a gincana! Estou nem aí para aqueles bestas! – Alertou Diego se referindo ao Junior e aos seus amigos.

– O premio da gincana é só um bônus. Por isso eu mandei nos separarmos, para termos uma vantagem. E enquanto eu procurava reparei que não tinham nem encontrado 2 dos 5 objetos necessários. E sem falar que, se vencermos aqueles bestas numa disputa, podemos ganhar 10 objetos e vencer essa gincana antes dos outros. – Dizia Austin.

– Tá, mas e se eles ainda não tiverem encontrado todos os 5 objetos? – Perguntou Rebeca.

– Nós fingimos que temos os outros três que faltam para eles e pronto! Matamos dois coelhos com uma cajadada só!

– Matar coelhos? Mas não estamos caçando.

Todos capotaram com as palavras de Diego.

– O que foi? – Perguntou o mesmo não entendendo nada.

Continua...