Aprendendo a Viver Juntos

Eu vos declaro... Censurados


Na manhã seguinte, as 14h em ponto, toda a família Campana, além de Silvério, Margot, Caio e Camila, estavam em frente ao cartório. Para o desespero de todos, os noivos não pareciam muito ligados no fato de que eram, bem, os noivos.

Os dois estavam de calça jeans, Giane com um salto preto e uma blusinha azul de ombro caído. Fabinho estava com uma camisa de botões branca, aberta na frente e com as mangas dobradas, e uma camiseta preta por baixo.

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_ Vocês vão se casar assim? – perguntou Malu, que estava com um vestido lilás, todo cheio de frufru.

_ Eu acho que tá ótimo. – garantiu Fabinho, e Giane concordou.

_ Bem simples, bem a nossa cara. – ela sorriu para a família, sendo abraçada pelo noivo – Podemos ir?

Entraram todos nos cartório e seguiram para o lugar onde seria realizada a “cerimônia”.

Escolheram como “padrinhos” Malu, Maurício, Caio e Camila. Na verdade, eles apenas assinaram os documentos como testemunhas, mas para as duas ficarem felizes, Giane disse que elas eram as madrinhas.

Depois de já terem assinado tudo e o oficial de justiça tê-los declarado casados perante a lei, Plínio deu a caixinha com as alianças para o filho. O casal trocou os anéis de ouro da maneira simbólica usual, com um beijo na aliança logo após ela ser colocada no dedo do outro.

_ Já posso beijar a noiva? – perguntou Fabinho, envolvendo a esposa pela cintura.

_ Tá demorando demais pro meu gosto. – ela riu, enquanto ele a beijava e todos aplaudiam.

~*~

Como era segunda-feira, a comemoração ficou para a noite. Mas novamente, o casal não quis nada muito fresco.

_ Pizza? – perguntou Irene, chateada.

_ Qual é mãe, melhor do que nada. – riu Fabinho.

_ Poxa filho, é que eu imaginava tanto o casamento de vocês dois, todo cheio de coisa... – os olhos de Irene brilharam – Que nem foi o da Malu.

_ Ah Irene, cê sabe que toda essa pompa não faz meu estilo. Eu gosto de coisa assim: simples, caseira. Pizza é minha comida favorita, então. – Giane deu de ombros, enquanto Fabinho ria.

_ Por isso que eu amo essa mulher. – ele segurou o rosto dela, dando um selinho nela – E ela tá certa mãe... Cê já curtiu a frescura no casamento da Malu, agora aproveita e relaxa com o meu. Casei do mesmo jeito, não casei? To de coleira e tudo.

_ Mas é um porco babaca mesmo. – provocou Giane, arrancando risos de todos.

_ Adoro a dinâmica da relação de vocês, nunca deixa a gente entediado. – comentou Dorothy, mordendo sua pizza.

_ Relacionamento tem que ser assim baixinha. Se cair na rotina, fica chato e maçante. Tem que ser algo animado e divertido, especialmente na cama. – Giane arregalou os olhos, dando uma cotovelada no marido – Ai pivete, doeu isso.

_ Olha o que você fala na frente dos outros, pelo amor de Deus. – ela sussurrou mortificada, enquanto todos riam.

_ Até parece que ninguém sabe o que vocês vão fazer quando saírem daqui. – brincou Maurício.

_ A gente vai dormir, que nem todo mundo, porque amanhã é dia de trabalhar e ninguém aqui vive de herança. – brincou Fabinho, fazendo todos gargalharem – Não, espera...

_ Meu Deus, você é muito idiota. – Caio gargalhou.

_ Fica na tua, playboy, que ninguém pediu tua opinião. – rosnou o Campana – Porque mesmo ele tá aqui?

_ Finge que cê não gosta do Caio, pode fingir. – Giane suspirou, pegando outro pedaço de pizza.

_ Mas pelo menos o bolo, nós providenciamos. – avisou Margot, enquanto os noivos arregalaram os olhos.

_ Pelo amor de Deus, sem nada de noivinhos. – implorou Giane.

_ Desses, vocês vão gostar.

_ Ai meu Deus. – os dois gargalharam ao ver os noivinhos no topo do bolo (http://www.eev.com.br/pollyscuit/imagens/imgFotos220011.jpg) – Que coisa mais fraldinha.

_ A Malu queria que fosse um vestido de noiva, mas achamos que vocês gostariam mais assim. – explicou Plínio.

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_ Eu adorei. E ela tá reclamando, mas adorou também. – Fabinho agradeceu.

_ Agora cortem o bolo e façam aquelas frescuras, para nós tirarmos foto. – mandou Luz, e os dois bufaram.

Porém, fizeram o que a família pediu, mais para agradá-los. Cortaram o bolo e deram um pouco para o outro, sujando as caras e fazendo porquice, para que Caio registrasse tudo e Margot e Irene ficassem realizada com a união dos dois “filhos” (Giane é enteada né gente).

~*~

_ Se já cansei com isso, imagina com um casamento de verdade. – Fabinho estava sentado na cama, ainda de roupa. Giane havia entrado no banheiro, e ele queria muito tomar uma ducha antes de dormir – Pivete, morreu aí dentro? Não me deixou viúvo logo no primeiro dia, né?

_ Não fraldinha, não te deixei. Só espero que você não me deixe viúva... – Giane abriu a porta do banheiro, e os olhos de Fabinho se arregalaram – Eu sei que você queria um casamento cheio de frescura, e abriu mão disso por mim. E eu não gosto dessa frescura toda, mas posso abrir mão disso por você também...

_ Você está... Linda. – ele garantiu, vendo-a se aproximar com um vestido branco (https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSk_snUTa0IX1YtL5Tfv30YWQ7g6uUEgjnvcKxZouEKfuVOtFP4XQ) e um véu curto, preso na parte de trás da cabeça – Podia ter usado esse vestido hoje, não precisava nem do véu.

_ Eu comprei ele depois do casamento. – ela explicou – Você não me deu muito tempo né? Me avisou ontem, que íamos casar hoje. – os dois riram, enquanto ela sentava no colo dele – Mas achei que meu maridinho merecia me ver assim, de noiva. Mas só ele.

_ Ah é? E quando ele chega? – perguntou Fabinho.

_ Hum... Acho que nós temos algum tempo.

_ Então vamos aproveitá-lo. Afinal, não é todo dia que te vejo vestida de mulherzinha. Apesar de preferir você sem roupa nenhuma...

_ Palhaço. – riu Giane, se pendurando no pescoço do marido, que a agarrou pela cintura.

O tempo que levou para que os dois, que antes estavam se provocando e encarando, se dependurassem um no outro com braços, pernas e bocas, foi menor que a velocidade da luz.

Com eles era sempre assim: mútuas provocações e alguns beijos funcionavam como uma pequena chama, num ambiente fechado e inundado de gases inflamáveis. O resultado não podia ser outro além da explosão.

Ela o enlaçou mais fortemente pela nuca, e ele a segurou pela cintura, pelas pernas, pelos quadris, suspendendo-a, apoiando-a em seu corpo, pegando-a no colo e pressionando-a na parede do quarto.

_ Fabinho? – a corintiana reclamou indignada quando saíram da cama.

_ Shh! Velhos hábitos nunca devem morrer, pivete...

Ela sorriu com a lembrança da primeira vez deles.

Rodopiaram pelo quarto, sem largar um do outro, sem interromper os beijos, gemendo, resmungando, balbuciando coisas sem sentido. Fabinho a pressionava contra as paredes, Giane o empurrava em cima dos móveis.

Seguiram pelo quarto desse jeito, derrubando os objetos que apareciam pela frente, se mordendo, se beijando, tentando aliviar aquela dor tão insana do desejo da melhor maneira possível.

Até que Fabinho encontrou a penteadeira de Giane, passou o braço livre derrubando os objetos que ali se encontravam, e a colocou lá, ficando entre as pernas dela. Pegou o braço direito de Giane e o pressionou no espelho, enquanto a outra mão investia na cintura dela. Já a mão livre da garota o puxava pelo pescoço aumentando a intensidade do beijo.

Quando ouviram um estalo do móvel, começaram a rir entre os beijos e desceram. Ele segurou seu rosto com as duas mãos e ficou fintando-a.

_ Deus, como você é tão linda?

Ele colou seu corpo ao dela e a beijou com carinho, com cuidado, que duraram muito pouco e logo aumentaram a intensidade, tornando-o sôfrego. Não foi um beijo qualquer, foi um beijo muito longo, e tão excitante quanto doce. Ela sentiu o baixo ventre pulsar com violência.

Em um minuto, Giane era prensada novamente contra a parede e em meio aos beijos, retirava a camisa branca que Fabinho ainda vestia.

Eles trocaram de posição, agora era ele quem estava sendo encostado na parede, as mãos dela pressionadas em seu peito e as dele segurando a sua cintura, e seus lábios se juntaram novamente.

Quando precisaram recuperar o ar, se afastaram e Giane aproveitou a deixa para retirar a camiseta preta de Fabinho, e jogá-la longe. O publicitário a puxou para si e ela atracou-se a ele com as pernas.

Ele a segurou, depositando as grandes mãos atrás das coxas e na cintura da garota. Iniciaram o movimento de vai e vem, mesmo ainda vestidos, mostrando a excitação de Fabinho. Com ela ainda em seu colo, ele caminhou para o móvel mais próximo para que pudessem sustentar os seus corpos, e encontrou o baú.

Deitou a esposa ali, subindo a barra do vestido até a altura do sutiã, beijando com violência o ventre dela.

Giane adorava quando ele perdia o controle e ia pra cima dela, esbanjando desejo como um adolescente descontrolado. Sentiu o corpo esquentar, derreter e transbordar ainda mais. O publicitário retirou a calcinha que ela usava, sem desviar o olhar dos olhos dela, que brilhavam de desejo, de luxúria.

Desceu os beijos e as mãos, tocando, exigindo, até que encontrou o que queria. Ela estava molhada, muito molhada, exalando desejo. Ele a penetrou com os dedos, e Giane foi à loucura. Ele a beijou e deixou os dedos trabalharem dentro da sua umidade quente. Um... Depois dois... Três, indo num ritmo forte, frenético, vendo-a arquear de encontro a seu dedo. A lubrificação do desejo era tão intensa que escorria pela sua mão.

_ Meu Deus Fabinho ... M-meu De...us!

Giane agarrou-se nele, sentindo uma vertigem intensa, um arrepio frio e cortante na espinha e todos os músculos do corpo tremerem sem cadencia. Ele pressionou os dedos dentro dela com mais força e mais ritmo, as pernas de Giane enroscaram-se nas suas costas buscando mais fricção, mais contato, mais intensidade.

Fabinho sorriu quando levantou os olhos e a viu com a face avermelhada e suada, completamente descabelada, com o véu do lado avesso, tentando reagir as intensas sensações pré-orgásticas com apenas uma mão. Sorriu com malícia, quase com maldade, quando subiu o polegar e esfregou contra o clitóris dela.

Giane cravou as unhas em seus ombros e gemeu rouca e longamente.

_ Fabinho, vem ... Eu precis ... Eu preciso de você.

Ele sorriu ao vê-la daquele jeito, por causa dele.

_ Maloqueira.

Ela o puxou para si, ele sentiu o corpo de Giane se moldar ao seu, o calor da pele dela penetrar na sua. Sentiu as pulsações do coração se espalharem pelo corpo, como se milhares de corpos pulsantes estivessem espalhados por sua pele.

Ela colou o corpo no dele e ondulou, sentindo sua ereção, deleitando-se com o prazer que o contato do sexo excitado dele provocava no seu.

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_ Fabinho...

_ Giane...

Ele a virou de costas, debruçando sobre ela, agarrando seu corpo com um braço na região dos seios, e com a mão livre puxando o cabelo da nuca, expondo seu pescoço para que pudesse maculá-lo com a boca. Se aproveitou da deixa e enterrou a cabeça entre os fios curtos que segurava.

Roçou o pênis nela, forçando, incitando, aspirando o cheiro dos fios, lambendo e mordendo o pescoço alvo da mulher. Beijou toda a extensão da sua coluna, fazendo-a tremer sob sua língua. Ela tremeu e arfou alto.

_ Fabinho... AAH... – Gianeapertava com tanta força o móvel que os nódulos dos dedos estavam esbranquiçados.

_ Tá gostando? É gostoso?

_ Muito, muito, muito bom, muito...

Ele mordeu, lambeu, deixou chupões na sua nuca que demorariam no mínimo uma semana para sair. Giane só conseguia gemer em antecipação ao desejo que sabia que sentiria quando ele a penetrasse, a julgar pelo volume que conseguia sentir com o contato.

_ Me leva... Pra nossa cama...

_ Pra onde? – ele sussurrou no ouvido dela.

_ Nossa cama. – ele sorriu com o som, lhe dando um beijo longo.

Ele a levantou, respirando fundo, como se reunisse forças, e novamente a pegou nos braços, a levando para a cama. Naquele momento Giane já não conseguia mais ficar em pé.

Eles continuaram a se beijar, ardentes, apressados durante o pequeno percurso. Seminus e com o desejo extrapolando os limites, ele a jogou delicadamente na cama, e começou a tocá-la com desespero, como se só duas mãos não fossem suficientes. Corpo demais para mãos de menos, desejo demais para controle de menos.

Uma vez na cama, eles começaram a se despir mais rápido, Giane livrando-se do vestido que ainda persistia no corpo e Fabinho retirando a calça e a cueca. Ele deitou-se ao seu lado e rolou sobre o corpo dela, apoiando os braços dos lados para nivelar o peso. Eles sorriram quando os olhares se encontraram.

_ Te amo pivete.

_ Eu também te amo fraldinha. Muito.

Ele acarinhou o seu rosto com delicadeza, uniu sua mão a dela, entrelaçando os dedos. O primeiro ponto que ele atacou foi seu pescoço.

Primeiro uma longa lambida em linha reta até a clavícula, depois pequenas mordidas e um chupão.

_ Seu cheiro, seu gosto… Tenho vontade de te devorar viva. – ele disse enquanto chupava seu pescoço, tirava-lhe o sutiã e a deixava completamente nua.

Para provocá-lo Giane arranhou suas costas, mordiscando o lóbulo de sua orelha e sussurrou:

_ Devora. Me morde, me marca, me preencha, mostra pro mundo a quem eu pertenço.

_ Ah maloqueira, não faz isso comigo, isso é golpe baixo... – Fabinho gemeu todo arrepiado.

Num ímpeto ele a puxou mais para si, deu leves mordiscadinhas no pescoço, queixo, ombro, seios, barriga, alternando-as com chupões e lambidas longas.

_ Fabinho eu preciso ... Você... Dentro de mim.

Ele já estava pulsando além dos limites, com o pedido então foi a loucura. Abriu as pernas dela e num único movimento gentil, porém firme, entrou completamente nela. Quando o sentiu completo, cheio dentro dela, Giane gemeu demoradamente. Era mais delicioso do que lembrava.

Cravou as unhas no pescoço dele, enquanto ele lhe segurou os cabelos nos lados do rosto e iniciou os movimentos de penetração nem lentos, nem rápidos. Ele foi fundo, mais fundo, aquela posição lhe dava um acesso obsceno aos recantos mais profundos do corpo dela e não parecia suficiente, ele queria mais, queria ela toda para si.

Então os corpos se fundiram na mesma urgência e no mesmo compasso dos movimentos, ela o prendeu com as pernas para que ele pudesse ir o mais fundo possível. Seu ventre vibrou. Ela sentiu-o gemer alto, esconder o rosto em seu pescoço enquanto gemia roucamente. Seu orgasmo mandou apenas um aviso de que estava chegando, uma forte onda de pulsações.

Mais um movimento, dois, três... E ela rompeu num clímax, chamando o nome dele tão alto quanto podia imaginar. As respirações estavam tão alteradas que se confundiam aos gemidos mais altos, as mãos de ambos se apertavam tanto que às vezes chegavam a machucar.

Giane gemeu alto, mais alto do que gostaria, não conseguiu evitar.

_ Mais Fabinho... Mais...

_ Você... É... Eu... Giane... Meu Deus...

Ele não conseguiu parar, refrear, estender e em mais alguns instantes, sentiu seu órgão mais sensível bombear algumas poucas vezes antes de despejar-se dentro dela com um gemido gutural.

Giane se prendeu mais forte, e quando sentiu os jatos quentes do prazer masculino em seu sexo, foi açoitada pelo próprio orgasmo. Forte, perfeito, alucinante. O calor, a pressão, tudo como um conjunto a fez sentir solavancos forte e um orgasmo muito mais prazeroso que o normal.

Fabinho praticamente desabou sobre ela quando não aguentou mais o próprio peso, e rolou de lado para não machucá-la. Eles respiraram pesadamente por alguns minutos, olhando para o teto, depois ele ouviu uma gargalhada de Giane, ela ainda tremia...

_ Uau ! Fábio Campana... Lua de mel... Sensacional... – ele riu.

_ Só começou...

_ Espero que seja uma ameaça... Funcionam melhor que promessas...

_ É o que você quiser, amor... – ele a abraçou e depositou um leve beijo na ponta dos lábios de Giane – Tá pronta para outra?

_ Podemos dormir um pouquinho e curtir o momento meloso da nossa lua de mel?

_ Tudo que você quiser minha maloqueira, tudo que você quiser...

(OBS: Preliminares baseado nessa cena (http://www.youtube.com/watch?v=VWDcmuOprwg)