P.O.V Rose Weasley

Estava jantando (ou tentando) enquanto o idiota de olho cinza estava me importunando, uma hora pedindo desculpas, outra dizendo que a culpa foi minha. Vocês entenderam alguma coisa? Tudo bem, vou contar o que aconteceu. Eu estava saindo do dormitório, pra ir ao Salão Principal, e passando pela Sala Comunal, Malfoy estava sentado no sofá com a varinha na mão fazendo uma bolinha de papel flutuar (dá pra ver o nível de mentalidade da pessoa) sem prestar atenção ao redor e levantando e abaixando os pés. Daí eu passei perto e ele levantou demais os pés. Resultado? Barriga dolorida e queda linda, magnífica e perfeita. Tá, e é só isso. Agora me respondam, tem motivo pra ele ficar me perturbando até agora com isso? Não!

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– Mas se você tivesse passado por outro lado eu... - ele começou a tagarelar de novo e eu perdi a paciência.

– Olha aqui, dá pra você parar?! Eu sei que eu caí, não precisa ficar repetindo e repetindo, tá bem?!

– Nossa Weasley, que grosseria. - o loiro colocou a mão no coração fingindo estar magoado e eu revirei os olhos.

– Cadê a Jackie, hein? - perguntei pro nada. (N/Nada: Não me mete nessa história, não, querida)

– Cheguei! - a dita cuja apareceu desfilando pra chamar atenção ao lado de um sextanista da Sonserina que eu me esforcei pra lembrar o nome. Phileas, Philippe, Phillip... Isso, Phillip! - Oi gente, esse é o Phillip, ele estuda com a gente, sabiam? Tchau Phil. - O garoto sorriu de um modo meio... como posso dizer? Vamos dizer que ele era meio narcisista e sorriu como um narcisista. Ele acenou para nós e foi se sentar ao lado de uns caras bonitões e cheios de amor próprio. Jackie se sentou ao meu lado e arrumou a gravata. O falatório do loiro aguado (que havia acabado de recomeçar) estava me dando dor de cabeça. Terminei o jantar e fiquei com vontade de ir visitar meus lindos Grifinórios.

– Tchau, gente. Eu vou ali na outra mesa. - Disse, Alvo, Jackie e Lucy assentiram e o Malfoy bufou dizendo que não tinha terminado de falar. Ignorei ele e me levantei, antes de passar por metade da mesa, alguém assobiou e gritou meu nome. Quer dizer, eu sei que eu sou muito gostosa, mas não posso deixar passar em branco, não é?

– Fiu-fiu - finge que isso é um assobio - Que isso, Weasley? - me virei e encontrei os idiotas que estavam fazendo isso, estavam na turma do tal Phil narcisista. Mandei um beijinho e acenei como se fossem meus fãs. Eles riram e devolveram o beijinho, mas um loiro se levantou e foi à algum lugar. Me virei novamente e continuei a andar normalmente até ser puxada pelo braço e segurada no canto. Olhei pra quem estava me prendendo e reconheci como sendo o carinha que se levantou da mesa quando eu saí.

– John quer falar com você, ele disse que talvez queira escutá-lo. - Ele falou e soltou meu braço, ajeitando o uniforme e a gravata. - Ah, aliás, o que eu falei sobre você ali na mesa é verdade. Seu uniforme é lindo, mas eu adoraria ver debaixo dele. - Ele sorriu de lado e eu encarei seus olhos verdes com um ar cético arqueando a sobrancelha - Passa lá nos jardins mais tarde. Talvez umas dez horas. Vou estar esperando. - Ele piscou e se virou, indo de volta à turminha na mesa. Retomei meu caminho e cheguei à mesa da Grifinória, sentando entre Lily e Jay.

– E ai, molecada? Tudo na paz com vocês? - Dei um soquinho na mão do Jay e percebi que ele estava encostado demais na Delacour. - O que é isso, James? Não fica grudado na Domi, daqui a pouco ela te bate e eu não quero que digam por ai: "Você viu o primo de Rose Weasley? Ele estava com um olho roxo, dizem que foi uma garota. Que fracote, não acham?" - Ele deu um riso falso e levantou as mãos deles pra mim. Levei a mão à boca e comentei: - Minha santa Morgana! Será que eu vou ficar pra titia solteirona mesmo?!

– Não se depender de mim, querida. - Lily cantarolou do meu lado.

– Nem pense em se meter na minha vida amorosa, Lils. - Retruquei antes que ela começasse a falar que eu preciso de um namorado de verdade e coisas do tipo.

– Mas, você sabe que...

– Tá pode ir parando. Já sei onde isso vai dar, e pra sua informação, querida prima, eu tenho um encontro hoje, okay? - eu realmente não havia cogitado a hipótese de ir aos jardins com o amor próprio em pessoa, mas não gostava de quando a Lily falava muito sobre mim na frente dos outros, e eu sabia que era isso que iria acontecer se aquela conversa continuasse.

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– Ah, é? - ela ergueu uma sobrancelha - Com aquele carinha arrumadinho que te puxou pelo braço ali? Tenho certeza que você não iria.

– Cinco galeões? - desafiei.

– Dez se você for pra cama com ele.

– Ei, ei, ei! Espera ai, amor. - Hugo se meteu na conversa - É com a minha maninha que você está falando, tá? Ela não faria isso. É a Rose. - Olhei cética pra ele e abri a boca de indignação.

– "É a Rose", Hugo?! É assim que você me defende da sua namoradinha diabólica?! - cruzei os braços e fiz bico.

– Até eu pago pra ver isso. - Fred falou com seu sorriso sacana.

– Somos dois, parceiro. - Louis disse e os dois bateram as mãos em um soco.

– Isso é um complô?! - perguntei olhando em volta indignada.

– Coloco mais cinco galeões se você chegar na Sala Precisa com ele e sair de lá de madrugada. - Dominique disse cruzando os braços em um desafio.

– Fechado. - conclui - Cuidado, pessoal. Vão perder dinheiro amanhã. - Pisquei e saí da mesa, indo aos dormitórios. Depois do que aconteceu com o Malfoy, eu posso ir sozinha no escuro, mas não peço a mais nenhum cara, e eu queria me arrumar, ia ser chato alguma das meninas ficar me dando palpites. Entrei no quarto, olhei bem no espelho e pensei: "Você precisa mudar isso, Rose Weasley". Fui até o armário e peguei um vestido branco justo com decote que Rox me deu porque disse que não serviria nela e eu precisaria dele um dia (Então, valeu Roxanne). Tomei um banho demorado, me vesti, perfumei e olhei no espelho. Eu me senti meio "Uau, quem é você e onde pensa que vai com o meu corpo usando essa miniatura de roupa?". Coloquei um agasalho bonito que a Lily me deu pra não ficar muito depravada e olhei no relógio, 21:40. Arrumei meu cabelo, peguei minha varinha e desci pro Salão Comunal. Encontrei Alvo, Lucy, Jackie, Will e a Doninha Jr. sentados em um sofá.

– Epa, onde a senhorita pensa que vai assim? - Alvo perguntou franzindo a testa e se levantando quando eu passei pelas escadas.

– Isso não é da sua conta, sabia? - retruquei e parei na frente dele.

– Até que você tá gostosa, Weasley. Eu pegaria. - Malfoy falou, piscou e eu sorri cinicamente pra ele.

– É o meu dever te proteger, Rose. Tio Rony vai me decapitar se acontecer alguma coisa com você. E se até o Scorpius falou isso, o que vão achar os estrupadores?! - Ele continuou a falar.

– Sabe, isso não é mesmo da sua conta, Albbie. Deixa esse trabalho pro Hugo, e pode ter certeza que ele já está fazendo isso. - Insisti e me virei para o Malfoy - E obrigado loira, sua opinião me ajudou muito. Mas, Severo, já que está tão interessado, eu vou me encontrar com um não-estuprador. Agora, dá licença. - empurrei ele e fui para o quadro, antes olhei no relógio e vi que eram 21:43. Droga, perdi cinco minutos (vamos ignorar que eu arredondei) com o idiota Potter. Ainda precisava passar no Salão da Grifinória pra falar com a Lily e provar pra eles que eu estou mesmo indo. Cheguei lá depois de um tempão me olhando no espelho que eu transfigurei e perguntando a mim mesma o que estava fazendo. Lily havia acabado de sentar-se em um dos sofás e Hugo do seu lado. Molly e Roxanne desciam as escadas e assim que me viram, abriram a boca surpresas, Lily e Hugo viraram-se e enquanto a ruiva sorria, meu irmão assumia um tom vermelho de raiva.

– Quer dizer que você vai mesmo entrar nessa roubada, Rose?! - ele perguntou, com um ar meio raivoso, meio decepcionado.

– Sim, Hug. Ela vai. - Lily respondeu por mim olhando nos seus olhos e se virou pra mim novamente. - É, Rose, parece que eu vou perder meus cinco galeões.

– Dez. - Falei e ela sorriu mais.

– Não, não, queridinha. Dez se você for pra cama com ele. Vou me encarregar de saber se isso vai acontecer ou não, Jean. - Só um aviso: quando a Lily me chama pelo segundo nome, pode acreditar, porque só saem verdades.

– Já está tudo planejado, priminha. - Molly confirmou, se jogando em uma poltrona com Roxanne ao seu lado. - Não tente nos enganar, vamos saber se você fizer isso. - E piscou pra mim.

– Eu hein. - Fiz uma cara de "vocês são estranhas" e verifiquei a hora, 22:00. Decidi ficar um tempinho por lá, não queria parecer desesperada chegando muito cedo. Me joguei em um sofá tendo cuidado pra não amassar o vestido.

– Sabia que ia desistir. - Jay apareceu do nada na Sala e sorriu marotamente.

– Não, queridinho. Eu não desisti. - Falei com um sorriso sarcástico enquanto ele se aproximava. - Só estou descansando um pouco. - Pisquei e ele se jogou ao meu lado no sofá.

Depois de um tempo, olhei no relógio, vi que eram 22:12 e resolvi que já era hora, eu não queria chegar lá e o cara ter ido embora, não é? Me despedi de todo mundo, andei pelo castelo tentando não ser vista por ninguém e consegui chegar até a Porta. Fui até os jardins e avistei um ser sentado embaixo de uma árvore mais escondida. Mas poderia não ser ele, vou ou não vou? Ah, que dúvida cruel! O indivíduo pegou um espelho e ficou arrumando o cabelo loiro, (Beleza, dava pra ver pelo menos isso né? Afinal, eu não era cega.) tá, é ele. Andei até a árvore - o que foi uma caminhada bem longa, então precisava descansar minhas lindas pernas - e parei diante dele. O cara pareceu um pouco surpreso, guardou o espelho e se levantou, pegando minha mão e beijando-a. Okay, pelo menos o cara era educado.

– Olá senhorita. - Olhou nos meus olhos com seu sorriso típico narcisista - Devo dizer que você está deslumbrante neste vestido? Não, não precisa.

– É... obrigado? - perguntei meio confusa, mas você me diz o que acontece depois? Não? Eu digo. O cara começa a me beijar, sabe? Tipo, não que eu esteja reclamando, pelo contrário, o carinha tinha uma pegada de dar inveja, e o beijo dele? Ah, amorzinho, esse sim era bom, mas foi meio estranho já que ele tinha começado a tentar tirar minha roupa ali mesmo. - É melhor... - falei no meio do beijo - a gente ir pra... outro lugar. - Ele assentiu e me levou até a Sala Precisa, fazendo pausas nos corredores pra aproveitar mais. Tudo bem, eu tenho quase certeza que vi alguém lá por perto, mas lembrei do que Lily e Molly disseram e deduzi que seria seu "espião". Okay, pessoas, dessa parte em diante não é da conta de vocês, então, vamos pular para a parte em que eu acordo, em uma manhã de quarta, mais precisamente às 8:25, com uma louca na frente da minha cama, sorrindo como se fosse o dia do seu casamento.

– Acorde, Rose! - ela gritou, batendo na cama e me cutucando.

– Um... um e meio... ACHO MELHOR VOCÊ CORRER ANTES QUE EU CHEGUE NO TRÊS, LUCY WEASLEY! - comecei a gritar e ela continuava sorrindo.

– E então, Rose... - ela parecia não se aguentar, logo explodiu e começou a gritar. - LILY ME CONTOU SOBRE O LOIRINHO DE OLHOS VERDES DE ONTEM!

– E...?! - eu ainda não via motivos pra ela estar gritando tanto em plena 8:30 DA MANHÃ!

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– E que... - Alvo gritou alguma coisa lá embaixo e parece que foi pra Lucy. - Ah, espera. Vai se arrumar, você já perdeu uma aula.

Dito isso ela saiu do quarto me deixando deitada sozinha olhando pro teto e tentando juntar meus resquícios de coragem e vida no meu corpo cansado de guerra. (N/James: Nossa, nem existe drama em você, né?) (N/Rose: Olha aqui, queridinho, não existe mesmo, okay? E quem te deu o direito de ler e interferir nos meus pensamentos? Get out!) Então... me levantei - depois de rolar para o chão -, peguei meu uniforme no armário e fui me trocar e escovar os dentes no banheiro do quarto. Olhei no espelho e tentei arrumar um pouco meu cabelo, eu estava um TROÇO! Disfarcei um pouco, peguei os livros que precisava e saí, assim que cheguei no Salão, Alvo estava lá me esperando jogado no sofá.

– Olá, melhor amigo/primo! - falei pulando em cima dele, fazendo o garoto soltar um gemido de falsa dor.

– Ai, Rose! Você tá parecendo uma balofa, mulher! - Sorri para ele e me levantei, dando língua pro idiota.

– Imbecil... - puxei ele pelo pulso e fui desse jeito até o quadro.

– Você sabe que nem pode mais tomar café, né? Vai ser coala assim no Japão, quem sabe lá você se adapte com o fuso-horário. - Soltei uma risada falsa e mostrei a língua pra ele de novo.

– É, vou mesmo, quem sabe lá eu ache um melhor amigo mais legal, não é, Sev? - sorri cinicamente e ele colocou a mão no coração fingindo mágoa.

– É assim, Rose? Então vai lá procurar um chingui-lingui - ele apertou os olhos com as mãos - pra ser seu melhor amigo. - limpou uma lágrima invisível - Eu achei... - fungada - que nós fôssemos durar mais que isso. - Não resisti e pulei em cima dele o abraçando e mordendo sua bochecha. - Eca, Rose! Vai jogar seu Dna pro Scorp.

– Eu hein. - fiz uma cara de nojo e me soltei dele - Você sabe que eu te amo, né Potter? Você é o meu Alvinho fofinho bonitinho. - Sorri e baguncei seu cabelo. - E da Lucy, claro. - Lembrei. - Agora, vem logo, senão a gente perde a aula da tia Sib.

– Ei, Rose, calma, garota. - Ele falou arrastando as palavras - Você já perdeu a aula dela, agora a gente tem História da Magia, ô imbecil. - Fiz uma cara de tristeza e comecei a andar mais lentamente. - Ei, acabei de lembrar, eu já fiz minha parte na organização do baile e Lils me disse pra ajudar você, Molly e Freddie na sua. Parece que só faltam vocês e Dominique.

– Nossa, mas não foi ontem que ela disse quem fica com o que? São rápidos, hein? - Chegamos na sala e entramos, Lufa-Lufa tinha aula conosco, todos já estavam sentados e viraram para ter uma pequena visão do meu ser fantástico. (N/Alvo: É... acontece que eu estava lá e digo que a única coisa que eles queriam era minha beleza extraordinária.) (N/Lucy: Fala sério... Alvo, vamos, sai daí.) Tá, gente, esqueçam isso. Nos sentamos atrás de onde estavam Lucy e Jackie e na frente do Malfoy e Willy (N/William: Nossa, eu não sou o pinguim do Free Willy, cara).

– Tudo bem, alunos. - O professor começou a aula - Hoje iremos falar sobre a Guerra Bruxa, a guerra em que houveram milhares de baixas, e muitos de vocês perderam parentes queridos. - De repente tio Fred me veio à mente, nunca conheci ele, mas pelo que eu sei, ele era demais. - Como sabem, a Guerra durou muitos e muitos anos, e terminou graças ao Trio de Ouro, Hermione Granger, Ronald Weasley e Harry Potter. - Ele olhou pra mim e pro Alvo e eu dei um pequeno sorriso quase imperceptível. - Por décadas estamos em paz, sem lutas, sem guerras... - ele continuou falando e eu me virei pra conversar com o Alvo.

– Então, o que acha de nós arrumarmos um pouco de comida da escola? - Perguntei com um sorriso fofo e sapeca, que ninguém resiste, claro. - A gente pede aos elfos, eles dão, tenho certeza.

– É, até que pode ser, Rose. Depois a gente vê isso direito, mas me diz uma coisa, Lily te contou que nossos pais vêm como convidados para o Baile? - ele revirou os olhos e eu olhei pra ele com uma cara de "Você tá falando sério?".

– Espera aí, o que?! Como assim eles vêm? Alguém me explica o porque disso?

– Parece que vão homenageá-los por vinte e cinco anos da Guerra ou sei lá o que. - Will falou se inclinando para entrar na conversa. Soltei um suspiro de tédio e revirei os olhos, não que eu não quisesse que meus pais e tio Harry viessem ao nosso baile mas, é que eles não são muito fãs de serem o destaque da noite.

As aulas passaram se arrastando pra mim, depois que anunciaram o horário do jantar, eu já me sentia um trapo ambulante, divamente, mas um trapo. Will e Jay me chamaram pra jogar quadribol no campo com eles e pegar uma comida qualquer depois, eu aceitei, claro. Peguei minha Firebolt e fui andando civilizadamente já que não pode voar dentro da escola, o que é uma bobeira, só acho. Ao chegar lá os dois já estavam no ar, passando a bola com Alvo e Malfoy que chegaram depois. Dei um impulso e girei no ar sentindo o vento nos meus lindos cabelos ruivos.

– Ah! Chegou, né querida? Finalmente, não sei porque demorou tanto pra pegar uma vassoura que nem é tão lenta. - James disse dando voltas ao meu redor. - Papai me deu essa Nimbus 36 ontem, não é linda? - perguntou ele mostrando sua nova vassoura que parecia recém-saída da loja.

– Será que dava pra gente começar? - Malfoy falou, com um tom meio cansado.

– Dá pra a gente colocar algum feitiço de invisibilidade na quadra? Eu não estou me lembrando de nenhum. - Perguntei, vendo Filch vigiando os jardins mais distantes.

– Não curto Feitiços. - James disse simplesmente e se deitou na vassoura com as mãos atrás da cabeça. - Pergunta pro Scorpius.

– Já que você disse, - o loiro começou, parecendo puxar da memória mais antiga - tem um sim. - Ele se equilibrou na vassoura e pegou a varinha, apontando para o ar e começou a falar algo. - Protego totalum, salvio hexia... - continuou por um tempo e depois se juntou a nós para começar o jogo.

Ficamos cada um em suas posições, eu e Malfoy como artilheiros, James e Will batedores e Alvo apanhador. Jay jogou seu balaço, Malfoy sua goles e Alvo o pomo do pai dele. Começamos o jogo meio ruins mas depois tudo se acertou e ficamos assim até três da madrugada.