Philipe e Destiny aceitaram se mudar para receber o treinamento. O menino de cabelos bagunçado foi o primeiro a fazer a mala e jogar no porta malas do carro, após muito tropeços no quarto e provavelmente alguma coisa quebrada. Enquanto Destiny tentava ensinar as irmãs que se dobrassem as roupas caberiam mais coisas nas malas. Ela e as irmãs encontraram Katrina no corredor arrastando duas malas.

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–-Você vai? E sua irmã?- perguntou ela surpresa.

–-Eu avisei a Danna. Ela disse que eu podia ir e encontraria lá. -a menina tinha arrumado as coisas das duas.

Já na mansão eles descarregaram seus pertences e escolheram seus quartos. Não demorou e todos estavam reunidos no hall prontos para o plano de Leno e curiosos para saber o que ele queria ensinar. Flecher foi o primeiro a aparecer na sacada do alto das escadas com Leno ao seu lado. Ele se apoiou na grade e observou cada um do grupo: Alec, Cadius, Philipe, Destiny, Beatrice, Kate e Marlene.

–-Eu não sei quem são as três garotinhas. -disse ele para o avô. -E falta Aaron, vou ligar para ele. –se virou e sumiu pela porta.

–-Quem são vocês três?–perguntou Leno.-Não são muito novas para estarem lutando?

–-São mesmo senhor. -respondeu Destiny antes delas. -Estas são Hope e Faith minhas irmãs e essa é Katrina,irmã de Diana. Ela avisou a irmã que vinha para cá. E as duas apenas me acompanham, pois não temos mais ninguém.

Leno pensou um pouco e chamou alguém pelo seu relógio muti funções. Logo apareceu seu governante perto dos jovens.

–-Senhor Will, vamos precisar de uma babá para as três garotinhas enquanto as irmãs estarão ocupadas. - o homem concordou.

As três protestaram e Katrina foi a primeira a dizer que queria participar de tudo. Leno sorriu da agitação das meninas que concordaram entre si, mas confirmou que elas não poderiam. Ele desceu pra junto dos jovens e o chamou-os guiando-os pela sala de estar e para um corredor chegando a um elevador.

O elevador tinha seus 6m² e no painel de botões mostrava que existiam cinco andares abaixo. No subsolo as portas se abriram e eles seguiram o senhor por alguns corredores bem iluminados de paredes brancas e sem janelas. Até que virando a esquerda chegarem a um corredor de paredes de madeira. Leno abriu a porta dupla no fim do lugar e deu o comando para tudo se iluminar. Uma sala de espelho não impressionou muito os sete.

–-Espero que não esteja pensando em nos ensinar a dançar.-disse Beatrice observando-se em um espelho próximo enquanto todos entravam.

–-Faz parte da minha lista de ensinamentos para os jovens. -Leno disse indo a um painel do outro lado da sala e digitando algo. -Mas por enquanto a prioridade é outra.

Então os interiores dos espelhos se iluminaram mostrando o arsenal de armas diversas. O velho pediu que escolhessem uma arma de tiro e colocassem sobre uma bancada que tinha na sala.

Beatrice não teve dificuldade em escolher uma e colocar na bancada. Depois ficou olhando as outras armas nas prateleiras.

Cadius escolheu uma arma de calibre médio, a que mais lhe agradou após senti-la em suas mãos.

Philipe estava bem perdido nas opções, e não fazia muita questão de pegar uma delas, até que viu Marlene pegar uma arma de cano fino e comprido, olhar pela mira vendo os outros rapidamente e a devolver no lugar. Então ele foi até lá e pegou a mesma arma fazendo o mesmo. Decidiu que aquela era divertida, pois a mira aproximava o alvo que estava distante, e ele observou os outros de perto um pouco antes de colocar a arma na bancada.

Marlene escolheu uma pistola parecida com a que usava nos treinos de tiro em centro comunitário, que preparava as crianças que queria ser da policia e onde poucos foram aceitos para treinar.

Alec não tinha qualquer experiência com armas, e sabia que sua mira com elas não era tão boa. Escolheu qualquer uma.

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Kate estava vagando pelo espaço tentando interpretar o que Leno realmente queria e se ela ia usar a arma tinha que ser uma boa escolha. Contudo seus pensamentos foram cortados ao pensar que a sala parecia muito cheia com todas aquelas pessoas, e os reflexos não estavam ajudando. Ela não gostava de espaços com muitas pessoas, então escolheu um rifle sem muita certeza, pois era um pouco pesado pra ela, e o colocou na bancada. Não conseguiu ficar lá e saiu para o corredor vazio.

Destiny observou a menina sair perturbada e observou os outros. As pessoas andando pelo lugar, com os espelhos as refletindo e a luz de todo o ambiente era uma imagem muito legal. Puxou da sua bolsa fina e leve uma câmera que sempre carregava e tirou uma foto sem flash, observou o resultado depois e sorriu,pois ficou uma bela imagem. A ruiva pegou uma pistola básica e a deixou na bancada, depois resolveu fazer companhia para Kate.

–-O que houve?-perguntou ela.

A morena de olhos de cores diferente a encarou estranhando, pois ninguém nunca se importou com ela.

–-Nada. –respondeu indiferente.

–-Ei! Destiny. -Dukan tinha aparecido de outro corredor para aquele e Diana vinha logo atrás dele. Os dois sorriam por encontra-la. Destiny estranhou pelo que saiba da governanta da casa de Kan os dois iam ficar no hospital.

Eles se aproximaram e cumprimentaram as meninas. Kate se sentiu estranha, pois mal os conhecia e recebeu o meio abraço deles igual o de Destiny.

–-O que vocês estão fazendo aqui?

–-Coisas. -respondeu Kan.

Diana agradeceu á ruiva por trazer a irmã e disse que já tinha encontrado Katrina e fugiu logo depois para evitar uma discussão e perder o treinamento.

Flecher surgiu com Taz no corredor. Ele ainda estava sério e incomodado ao se aproximar.

–-Eu disse que eles estavam aqui. -disse ele para Kan parando distante deles. -Taz você vai treinar com eles agora.-e a empurrou na direção dos quatro. Ela não gostou mais continuou andando. -Eu vou terminar algumas coisas. -ele novamente se virou e foi embora.

–-Vamos para o treinamento?-Disse Dukan arrastando Destiny e Diana a Kate, que só teve tempo para pensar que o lugar ia ficar mais cheio.

Todos já tinham escolhido suas armas e Leno tinha acabado de pedir para eles a segurarem. Cumprimentou Dukan e pediu que Taz e Diana escolhesse as delas. Enquanto Kan informava a respeito daquele que estava no hospital e oficialmente falava da desistência dos irmãos. Depois ele ajudou Leno a analisaras escolhas dos jovens, mostrando as características das armas e ensinando porque a arma não combinava com a pessoa, seja pelo peso, forma ou mira e também indicando as melhores. Foram algumas horas de discussões e conversas antes de eles finalmente saírem da sala espelhada para um salão de teto baixo e cinzento feito para atirar.

Dukan e Leno resolveram que todos podiam começar com as pistolas de bala e a elétrica. Cada um estava em sua baia e com os alvos no primeiro nível,aseis metros.

–-Droga! Eu não sei mexer nisso! E estou ficando com fome... Leno eu não posso ir...- antes de Taz terminar de falar a arma em suas mão agitadas destravada disparou.

Alec tinha sido atingido no braço e se mostrou muito irritado com a dor avançando na menina falando muitas coisas enquanto segurava o braço e seus dedos eram tingidos de vermelho. Dukan o afastou de perto da garota que não ia deixava por menos e até atrapalhou Kan em afastá-los. Alec parou ao ser contido contra uma parede e parou de falar se controlando.

–-Não chore como uma criança.- disse Beatrice voltando a mirar e atirar. -Eu também já levei um tiro e não é pra tanto.

–-Não temos enfermeiros. -Leno tirou a mão do garoto e avaliou.- Foi de raspão garoto, seja mais resistente. -deu um tapa no ombro do menino e o dispensou para cuidar daquilo.