QUINTO ANO EM HOGWARTS - PARTE 2 DE 2

ANTEPENÚLTIMO DIA DE AULA

Estava sentada na mesa da Grifinória no Salão Principal na hora do café da manhã quando Potter chegou com Black e Lupin rindo de alguma bobagem. Potter me olhou com seus olhos castanhos por baixo de seus óculos redondos e piscou. Eu franzi o cenho, e contrai os lábios, torcendo a mandíbula, para não sorrir ou ir lá beija-lo. Droga, Evans! O que tem de errado com você? Na mesa da Sonserina, Sev conversava com a irmã Black morena, Belatrix. Quando ela percebeu meu olhar, apontou para mim e sussurrou algo para Sev e Lucius , que os fez rir. Eu me senti corar e voltei o olhar para minha comida, porque se olhasse para frente veria uma Molly MUITO apaixonada e um Arthur mais apoixonado ainda, e isso eu não queria ver. Quando sai andando pelas masmorras para ir a sala de Poções, senti uma mão segurar meu braço e me puxar para longe da vista de todos. Quando levantei o olhar e vi Sev, não sabia se saia correndo, chorava, ria ou o beijava.

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–Lily, você leu o Profeta hoje? -Ele perguntou. Assim, curto e grosso.

–Não. Eu cancelei minha assinatura, estou sem nuques. Porque?

–Ocorreu um ataque. -Ele começou a diminuir a voz- E a pessoa que atacou é muito perigosa, então eu preciso que você fique longe de mim porque eu... Bom eu...

–Você O QUE, Sev?

–Eu meio que me candidatei para... Bom para.. Trabalhar para essa pessoa. Eu o fitei incrédula.

Argh! Que mentira. Eu dei um bom tapa na cara dele, daqueles que deixam marca de mão, sabe?

–Lily eu...

–Tchau, Sev... Digo, Snape. - E sai pisando grosso até a turma de Poções quando meu ocorreu com quem ficaria de dupla? Se Sev e eu tínhamos nos "separado" eu ia ficar sozinha.

–Ei você, Evans. -Potter disse me avaliando de cima a baixo. -Gostei da tiara. Realça seus olhos.

Eu levei a mão a tiara verde claro que estava usando.

–Obrigada. -Eu disse.- Acho que você devia passar lama na sua cara para realçar seus olhos.

Ele me olhou abobobado enquanto os marotos riam de sua cara. Sai dali sorrindo e fui me sentar com Mari, que, graças ao bom Deus, estava sozinha.

PENÚLTIMO DIA DE AULA

Eu andava sozinha na chuva, pensando e processando nos acontecimentos dos últimos dias, pelos campos de Quadribol, quando vi Sev sentado, sozinho. Fui até ele e senti alguns pingos de chuva me molharem.

–Oi, Sev. -Eu disse , ele lia e escrevia apressadamente em seu livro de Poções e o fechou quando ouviu minha voz. Algum tempo depois ele começou a falar

–Me perdoa por ser tão estúpido? -Ele falou, a voz falhando e os pinguinhos viraram pingos grossos de chuva de inverno.

–Perdoo sim. -Eu disse sorrindo.

–Essa tiara realça seus olhos. -Ele disse correspondendo o sorriso

–Obrigada. Pot... - Antes que falasse "Potter me disse" um pingo caiu bem na minha cara, o que eu tomei como um sinal de Deus de "cala essa boca, menina!''

–Mas nós não podemos voltar a ser amigos. - Ele disse. Ele me olhou, com os olhos cheios d'água porque ia chorar ou porque a chuva o molhara, eu não saberia dizer. Eu fui até ele, sem me importar com a chuva e o beijei. Eu o puxei para baixo para ficáramos da mesma altura. Mas não o beijei como ele me beijara, eu fui feroz e não me importava com a chuva, ou se alguém teria a cachimônia de sair nesse temporal para ver se tudo estava "bem". Sev me afastou após 2 ou 3 minutos.

–Lily, eu estou falando sério. -Ele começou um de seus discursos de "Ai, eu sou perigoso, ui, me tema!''

–OK! OK! Feliz? EU TE ODEIO! Mais Sev, não fez nem 24 horas que nós ficamos separados e eu quase pedi para alguém jogar um Avada Kedavra em mim porque viver sem você e quase como não viver. E você... ARGH! Você é tão egoísta! Você nem se importa como eu me sinto não é? NÓS DEVIAMOS SER MELHORES AMIGOS! Lembra quando você me disse isso? Depois dos N.O.M.'s e eu respondi "Nós somos, Sev"? ESQUECE! Não olha mais para mim, nunca, nunca mais! E sabe o que eu vou fazer agora?

Ele me encarou. Eu nunca tinha tido um ataque desses com ele, o que o chocou.

–EU VOU IR LÁ E PEDIR PARA O POTTER ENFIAR A LÍNGUA NA MINHA GARGANTA.

E sai pisando duro, rezando para que ninguém tivesse ouvido o discurso mais mentiroso que eu já havia dado.

VOLTA PARA CASA

Quando sai do trem, ainda muito brava com tudo, sem me despedir de ninguém, mamãe se assustou. "O que houve, meu amor?" meu pai perguntava e perguntava. E Petúnia ria. Eu quase tirei minha varinha da mochila para lançar nela um Crucio ou um Avada Kedavra nela. Quase. Potter passou por mim e dessa vez não foi quase. Eu o coloquei contra a parede com a varinha na sua garganta, gritando qualquer porcaria e foi necessário Sirius, Lupin, Pettigrew e meu pai para me tirarem de cima dele. Eu estava com tanta raiva de tudo! Como alguém podia ser tão... tão... Argh!

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Voltei para casa no carro de meu pai chutando a cadeira de minha mãe. Quando chegamos lá, havia um homem parado a porta, um homem muito lindo que lembrava Potter, porém esse tinha os olhos verdes e era muito mais velho. Quando papai o cumprimentou ele sorriu e pousou os olhos em mim. Ele murmou algo como "sangue-ruim" o que me levou a conclusão obvia.

–Você é um bruxo, não é? -Disse eu.

–Muito bem, sanguezinho-ruim! -O homem disse. Ele só falava comigo e ignorava completamente minha família. Petúnia passou por ele bufando ao ouvir a palavra "bruxo" o que me satisfez.

–Eu sou Tom Riddle, srta. Evans. Mas pretendo mudar meu nome para algo mais dramático muito em breve. -Ele disse

–OK, mas e eu com isso?

–Eu vim te recrutar. Para me servir- Levantei uma sombrancelha ao ouvir aquelas palavras. - Mesmo não sendo sangue-puro como eu desejaria, você é talentosa.

–Não, obrigada.

–Tudo bem. -Ele sorriu, tirou a varinha do bolso, gritou "Avada Kedavra'' mirando meu pai e quando ele caiu, eu dei um grito tão agonizante que fez Tom , e até Tuney descer correndo para ver o que estava acontecendo.

–Bom, Srta. Evans. -Tom disse se recompondo- Quando mudar de ideia...

Obliviate -Ele disse mirando minha mãe, Tuney e demorando um instante comigo.

–Ah, Srta. Evans... Isso é culpa sua, sabe? -Ele murmurou Obliviate e me esqueci de tudo.

Quando me dei por mim, vi meu pai morto, minha mãe e minha irmã chorando e uma cobra saindo da boca de uma caveira em uma nuvem preta.