Last first kiss

Begin Again


P.O.V Katniss

Recapitulando o que aconteceu: Gale tentou transar comigo a força, mas o Peeta chegou na hora e me levou para a casa dele. Eu dormi lá. No outro dia, quando nós dois acordamos, ele ligou pro Gale e conversou com ele, eu não ouvi a conversa, e ainda não me contou sobre o que eles tanto falaram.

Voltando...

– E aí, o que ele disse? - perguntei ansiosa. Não sei se eu estava ansiosa ou nervosa, mas tá.

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– Primeiro ele disse que foi a bebida agindo e que ia passar na sua casa mais tarde para conversar com você. Ele me agradeceu pelo que eu fiz e disse que foi um estúpido e que estava com medo que você terminasse com ele. Basicamente, foi isso. - Peeta disse, como se nada demais tivesse acontecido - E aí, o que você vai fazer? Terminar com ele?

– Bom, aí que tá o problema, eu realmente não sei o que fazer... Quer dizer, eu já te expliquei isso antes, ele agiu por impulso da bebida... Mas e se ele tentar de novo? Eu realmente não estou preparada para esse tipo de coisa. Eu sei que eu tenho 16 anos e que já passou da hora de fazer isso e blá blá blá, mas eu não acho que seja a hora certa, e tenho minhas dúvidas sobre o Gale... Quer dizer, eu sei que ele me ama e tal, mas será que ele me ama mesmo? - eu faço uma pausa - Eu quero fazer... Isso... com uma pessoa que me ame de verdade, e que eu ame também. Não quero fazer só por fazer... Sabe?

– Sei, eu te entendo, Kat. - ele diz e suspira - Eu vou te contar um segredo, promete que não vai contar para ninguém? Nunca? - eu respondo que sim - Eu sou virgem.

– Oh, sério? - pergunto, chocada.

– Seríssimo. Eu já tive namoradas antes, mas nunca achei que era a hora certa, eu estou esperando pela garota certa. A garota dos meus sonhos. - ele suspira. Naquele momento, eu queria ser a garota dos sonhos dele (N/Kat: O que eu estou pensando?) - Que veadagem, eu sei. Que clichê. Mas, eu sou assim... - que lindo! Eu nunca conheci um garoto assim, como o Peeta. Eu o abraço.

– Não se preocupa, Peeta. Seu segredo está salvo comigo. - eu digo e saio do abraço. Eu acabo tropeçando e caindo em cima dele, nossa boca fica a poucos centímetros, eu sinto a sua respiração quente e o vejo olhando para os meus lábios, eu olho para os lábios dele. Foi como se eu estivesse em transe. Nós nos aproximamos, mas eu recuei. - Opa, desculpa. Eu sou só um pouco desastrada. - digo, vermelha. O clima ficou um pouco tenso. Nós estávamos constrangidos...

– Sem problemas, eu também sou um pouco desastrado... Ás vezes. - ele força um riso, passando a mão pelo cabelo (N/Kat: Como ele fica sexy de manhã. Sério).

– Bom, acho melhor eu ir... O Gale vai lá em casa e eu já fiquei muito tempo te incomodando... Obrigada, por tudo.

– Você já disse isso. Você não quer almoçar? - ele pergunta.

– Não vai ser muito incômodo?

– Não, né! Vem, eu vou cozinhar para você. - eu o olho incrédula e estou prestes a perguntar se ele sabe cozinha quando ele lê meus pensamentos e responde - Sim, eu sei cozinhar. Um pouco. - ele ri e nós descemos. Não havia ninguém em casa, a não ser nós dois.

Eu sento no balcão e ele pega algumas comidas, panelas, ingredientes etc.

– Quer ajuda? - pergunto e ele ri - O que foi?

– Nada, eu estou te imaginando na cozinha. - eu o olho, emburrada - Não preciso de ajuda. Hoje você vai apenas observar a mim daí, quietinha. Da próxima vez que nós fizermos isso, você me ajuda. - eu concordei, afinal, eu não sabia nem fritar um ovo!

Ele preparou o almoço completo. Tinha de tudo um pouco, mas eu me fundei em um cozido que ele fez, delicioso! Ele tinha o dom para cozinhar.

– Caramba, Peeta, estava tudo muito gostoso. Virei almoçar aqui mais vezes! - brinco e ele ri.

– Que bom que você gostou. E pode vir quando quiser, é só me avisar. - ele me observa - Quer mais alguma coisa?

– Não! Estou mais do que satisfeita! Obrigada, mesmo! - eu o olho, observo suas feições. Seus músculos, seus cabelos loiros bagunçados e aqueles olhos fincados em mim. - Eeer... Eu tenho mesmo que ir agora. Obrigada, Peeta. - digo e lembro que estou com a roupa dele - Eu só vou... Me trocar. Depois eu vou, eu prometo. - ele ri e eu subo.

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Coloco minha roupa da noite anterior e desço novamente, ele está com a chave do carro na mão. - Não precisa, Peeta. Eu vou a pé ou pego um táxi. Você já fez muito por mim, sério.

– De modo algum! Eu vou te levar até a posta da sua casa, eu faço questão. Não se preocupe com nada, Katniss, eu estou fazendo isso porque eu quero. - ele diz e abre a porta, me deixando passar. Eu saio e vou para a garagem, entro no carro e ele me leva até em casa.

Chegando na minha casa, avisto o carro do Gale estacionado em frente à minha garagem. - Éer.. Obrigada, Peeta. Você é um bom amigo. Tenho que ir. Te vejo na escola amanhã? - pergunto.

– Aham, e não foi nada. - ele diz e eu beijo sua bochecha, saindo do carro logo em seguida. Abro a porta da minha casa e me viro, dano um tchau para ele. Entro e avisto Gale, minha mãe e Prim tomando chá.

– Katniss Everdeen, onde a senhorita estava? - diz minha mãe.

– Na casa de um amigo. - respondo, encarando Gale.

– Que amigo é esse que eu não conheço? - fala Prim.

– Oh, agora eu tenho duas mães? - debocho - Peeta Mellark, ele é novo na cidade, patinha.

– Para de me chamar de patinha, okay? Eu cresci. - minha irmã, que há dois dias atrás aceitava o apelido, disse.

– Ui. Bom, mãe, patinha, eu e o Gale temos que conversar. - digo e elas ficam me encarando - EM PARTICULAR. - dou ênfase e elas saem, deixando-me a sós com o Gale. - Então, o que você quer? - falo de modo grosseiro.

– Recomeçar. - eu o encaro - Primeiro, eu quero me desculpar pelo que eu fiz. Eu fui um tolo ao tentar te forçar a fazer algo que você não queria. Eu estava bêbado, Catnip. Eu não teria feito aquilo se eu não estivesse bêbado, você sabe disso. Eu te amo, não quero que o nosso namoro acabe por causa de um erro meu. Você me perdoa? - ele me encara. Eu desvio o olhar dele e penso em todas as coisas boas que ele fez, valia a pena terminar um namoro no primeiro erro? Valia? Eu não sei.

– Bom, Gale, eu tenho que dizer que, eu estou com medo. - ele me encara - Com medo que você faça isso novamente e não tenha ninguém para me ajudar! Eu não estou preparada para ter relações sexuais, Gale, e você tentou me forçar a fazer isso. É difícil conviver com isso. - eu faço uma pausa - Mas você sempre foi bom para mim, sempre me ajudou, me acompanhou e me amou. Sempre. Você, além de meu namorado, é meu melhor amigo e eu não sei se vale a pena acabar um namoro de muitos anos, por causa do primeiro erro. Se eu voltar para você, eu quero que você saiba, essa é sua última chance. Depois dessa, não vai adiantar implorar, se explicar nem nada, porque eu não vou te ouvir.

– Isso quer dizer que, nós estamos namorando? - pergunta ele, esperançoso.

– Não, isso significa que eu preciso de mais tempo. Eu vou pensar, quando eu tomar minha decisão, eu te aviso. Até lá, estamos separados.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.