Harry Potter em outro ponto de vista
Prisioneiro de Azkaban- Capítulo 6
No feriado de Natal, conforme o combinado com meus pais de um ano em Hogwarts e um ano em casa, eu fui para casa.
Como sempre, a Mansão Snow iria ficar animada, pois minhas primas iriam passar o feriado lá e a gente sempre acaba em risadas. Veelas também sabem se divertir.
Meus tios chegaram pela Rede Flu e ninguém caiu, como eu faço todas as vezes que me transporto assim. Abracei minhas primas primeiro, Fleur e Gabrielle, e depois meus tios, minha tia Adeline e meu tio Norman.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sentamos no sofá, na sala principal, e começamos a conversar, a principio apenas minhas primas e eu.
– Então, como está Hogwarts? – Fleur começa me perguntando sobre isso.
– Tudo bem... – dou de ombros. – Só tem mais gente que me odeia agora. Não que eu ligue pra eles.
– Por que isso?
– Porque estou bem amiga de um dos meninos mais bonitos da nossa escola e porque soquei um menino.
– Você fez o que? – minha mãe e minhas primas falam ao mesmo tempo e eu mordo o lábio, piscando o olho junto, arrependendo de ter falado.
– Soquei um menino. – decido nem comentar sobre Malfoy no trem. – E em minha defesa eu estava certa. Além de que ainda ganhei pontos por isso.
– O que aconteceu Lis? – meu pai pergunta e usa o apelido mais fofo do mundo, que no caso só eles usam.
– Ele estava me apostando, literalmente. – uso os braços pra gesticular. – E eu ouvi, então comecei a gritar e ele depois diminuiu o gênero feminino. Foi aí que eu soquei ele.
– Fez bem, Lis. – meu pai coloca a mão no ar e eu bato nela.
– Ok, você estava certa nessa. – minha mãe revira os olhos azuis escuros e meus tios riem. De repente sua expressão se torna séria novamente, e com um traço de preocupação. – E Hogwarts? Está segura?
– Se refere ao Black? – minha tia pergunta para minha mãe, falando sempre em francês, e ela assente.
Nunca entendi por qual motivo nós temos que falar francês, e não eles falarem inglês, afinal estamos na Inglaterra, em nossa casa, e eles sempre vem pra cá. Sério, eles precisam aprender inglês.
– Está segura sim mãe. Mesmo eu sendo amiga do senhor- ímã-para-problemas. – respondo, omitindo o que Madame Rosmerta disse em Hogsmeade.
– Falando nos seus amigos... – meu pai começa a falar e eu reviro os olhos.
– O que têm eles?
– Nada, só quero saber se você ainda tem os mesmos amigos. – ele dá de ombros.
– Tenho sim, mas fiquei amiga de um menino chamado Cedrico Diggory. – respondo.
– Diggory? – meu pai muda o tom de voz para um de surpresa.
– É, por quê? – estranho a mudança. – O que tem ele?
– Nada, mas eu era amigo do pai dele quando estudava em Hogwarts. Amos Diggory era da mesma Casa que eu, só que ele era um ano mais velho.
– E ele não gostava dos seus amigos, sr. Snow. – Ella, que surgiu do meu lado, comenta.
– Quem eram seus amigos? – olho da elfa para meu pai, que ri brevemente.
– Meu melhor amigo era Frank Longbottom, mas ele andava bastante com os marotos, então acabei sendo colega deles também. Só que eles irritavam muito o Amos, além de que o Potter sempre ganhava dele no Quadribol.
Arregalo os olhos por um momento.
– Você conhecia os marotos? – pergunto incrédula.
– Claro que sim, eram mais novos que eu, mas eu os conhecia. Na verdade, todo mundo conhecia eles. – ele me encara. – Como você conhece eles?
– Ahn... ouvi falar por aí. – disfarço e resolvo perguntar depois mais detalhes sobre os marotos. Viro para falar com as minhas primas de novo. – Então, como vai Beauxbatons?
– Mesma coisa de sempre. – Fleur começa e aponta para Gabrielle. – Essa aqui está adorando a escola, o primeiro ano está uma maravilha pra ela.
Agora que pude reparar nela, ela se parece muito com Fleur quando era mais nova. Gabrielle tem os mesmos cabelos louro-prateados e tem os mesmos traços que a irmã mais velha.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– E esse garoto em? – ela me lança um olhar malicioso, o mesmo que Fred e Jorge me dão toda vez que estou com eles.
– Não ouviu o que eu disse antes? Ele é um dos mais bonitos da escola, tem várias meninas com inveja. – dou de ombros.
– Estão namorando? – Fleur fala mais baixo para meus pais não ouvirem.
– Não! Por que todo mundo fica falando isso? – reviro os olhos.
– Ok, ok, se acalma! – ela levanta as mãos em defesa. – Por que não usa sua habilidade em desenho e faz um retrato dele?
– Porque não. – mostro a língua pra ela e Gabi ri. – E você hein? Nada de namorado?
Acho que nunca tinha visto Fleur corar tanto quanto ela corou agora. Arregalo os olhos e tapo a boca.
– Você tá namorando?! – sussurro, animada.
– Quase. Então cale a boca, minha mãe não pode saber.
– Por que não? – continuamos falando baixo.
– Porque ela meio que odeia esse garoto. – rio da justificativa. – O que foi?
– Nada, é que quando eu odeio um garoto, minha mãe odeia ele junto comigo.
– Posso saber o que estão falando de mim? – ela escuta a conversa, de novo, e eu viro pra ela rindo.
– Só estou comentando que você odeia todas as pessoas que eu odeio também, você me apoia.
– Isso é verdade, mas ainda acho que esse seu ódio por aquele menino Malfoy vai virar outra coisa. – ela insinua algo e eu faço gesto de vômito.
– Eca! Mãe, sério, como pode dizer isso? A Ella fica de prova, eu o odeio muito.
– Isso é verdade, sra. Snow. – a elfa assente, encarando com aqueles olhos em formato arredondado brilhantes.
– Só digo uma coisa Lis, quem desdenha quer comprar.
– Que tal pararmos esse assunto? – meu pai reclama e todos riem. – Adele, desse jeito vai me deixar de cabelo branco antes do tempo. – ele brinca com a minha mãe, que dá um beijo rápido nele.
– Querido, ela vai ter que crescer alguma hora.
– Garanto vocês que não têm nada pra se preocupar com o Malfoy. – penso direito. – Talvez vocês possam se preocupar se um dia ele aparecer morto por aí... – eles arregalam os olhos e eu rio. – Brincadeira, eu só mataria alguém se eu tivesse ódio mortal. Ou nem isso.
Meu pai passa um braço ao redor de minha mãe e meu estômago ronca alto, fazendo todos rirem.
– Que horas são? Estou com fome. – reclamo. – Ella!
– Pois não, senhorita? – ela vem correndo.
– Vai demorar muito o jantar?
– Alissa para com isso, esfomeada. – Fleur me cutuca e eu mostro a língua pra ela. – Nossa que madura.
– Sinto muito senhorita, mas vai demorar mais um pouco o jantar. – as orelhas pontudas da elfa se abaixam um pouco, como se ela se sentisse culpada por isso.
– Ella, tome o tempo necessário. – minha mãe intervém e depois me encara. – Lis, por que não tenta se distrair? A fome pode passar.
– Ok. – levanto e puxo Fleur pra fora do sofá também. – Vem, vamos brincar de Snap Explosivo. – olho para Gabrielle sentada. – Você também Gabi.
– Na verdade, eu até que estou bem aqui. – ela corre para o lado de minha tia.
– Fleur, você não vai se livrar. – seguro ela pelo pulso e subo as escadas para pegar meu baralho.
– Joguem essa coisa lá fora! – minha mãe grita do andar debaixo.
– Mas lá fora está frio. – reclamo quando desço as escadas novamente.
– Você está um horror hoje em Ali. – Fleur me dá um empurrãozinho e ri.
– Lis, se você jogar Snap Explosivo aqui em casa, vai queimar tudo! – minha mãe tenta me convencer e meu pai ri do lado dela.
– Alissa, por que não faz assim: a gente janta agora, troca os presentes, dorme e amanhã você joga Snap Explosivo lá fora, na hora do almoço. – ele se intromete e sugere algo até que aceitável.
– Pode ser...
– Ai graças aos céus. – mamãe relaxa no sofá. – Lis, depois desse Natal, acho que vou te deixar em Hogwarts para sempre.
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