Dangereuse Attraction

Capítulo 18


James e Fred II tiveram problemas para sair do castelo, meus tios autorizaram a saída deles para o povoado, mas o vovô Weasley teria que buscar eles. Então ficamos conversando enquanto vovô não aparecia.

– Desculpem a demora, crianças – vovô falou ao aparatar ao nosso lado nos dando um susto – Estava tentando descobrir a função do patinho de borracha.

Rimos dessa obsessão do vovô.

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– Neville, meu rapaz – ele chamou o Prof. Longbottom, que estava responsável pelo controle de saída e de entrada do castelo – Estou levando meus meninos, tudo bem?

– Claro, Sr. Weasley – o professor acenou de longe – Bom dia para vocês!

– Sabe – vovô começou, enquanto caminhávamos para o povoado – Harry me disse que a única função do patinho de borracha era de boiar na banheira, mas eu acho que ele está me escondendo algo.

– Por que papai esconderia algo do senhor, vovô? – Ted perguntou divertido.

– Acho que é um segredo dos trouxas! Se nós temos segredos, por que eles também não teriam? – ele falou como se estivesse falando de uma conspiração – Não é possível que a única utilidade daquele objeto é boiar na banheira!

E foi assim o caminho todo, ele dizia que tio Harry e tia Hermione estavam escondendo o segredo dos trouxas e nós ríamos muito de toda essa história. Teddy conversava animadamente com vovô sobre o assunto, como se fosse algo realmente importante.

Quando chegamos ao Cabeça de Javali, pude ouvir alguns gritos vindo do andar de cima. Corri para ver o que era e quando cheguei ao patamar de cima, encontrei Alvo apostando corrida com Louis e, detalhe, eles carregavam nas costas, respectivamente, Lily e Hugo. Lucy e Molly II eram as mais certinhas dos Weasleys, mas até elas estavam na bagunça. Elas seguravam uma faixa que seria a linha de chegada e pulavam incentivando os primos. Rose era a mais engraçada, ela estava descabelada e colocava obstáculos na pista de corrida com magia. Ela é bem espertinha, podia não ter varinha, mas sabia controlar os poderes muito bem.

Alvo e Louis estavam lado a lado, mas antes que terminassem a corrida, vovó apareceu atrás de mim e começou a gritar com eles.

– O que eles estão fazendo aqui? – perguntei quando nos sentamos para tomar café-da-manhã.

– Já que vocês vinham pra cá, resolvi pedir para seus tios que trouxessem os pequenos também. Achei que seria divertido ter todos os meus netinhos por aqui! – vovó explicou.

E ela estava certa, foi maravilhoso ter eles por perto. Lily tentava chamar a atenção de James, perguntando como era a escola e tudo o mais, mas ele a ignorava como sempre. James não era um péssimo irmão, ele só não deixava a pequena abalá-lo por qualquer motivo bobo. Mas é só a irmã cair e arranhar o joelho que ele vira o irmão super protetor e vai socorre-la. O mesmo acontece com Dominique em relação a Louis, ela chama ele de pirralho, chato e tudo o mais, mas quando ele está doente, ela não desgruda dele. Alvo nesse instante perturbava Teddy e eu observava aquela cena inesquecível.

– Hey, Teddy! – Alvo chamou o irmão mais velho.

– Fala, moleque! - - Teddy deu atenção ao menino.

– Sabe as cartas que você manda pra mamãe?

– O que tem elas?

– Eu sempre leio elas, mas mamãe descobriu e me colocou de castigo – Alvo contou.

– Você lê as minhas cartas pra mamãe... Não esperava nada diferente...

– Então, perfeito! Já que você já desconfiava que eu lia, da próxima vez coloca uma observação na carta dizendo que eu posso sempre ler as suas cartas! O que você acha? – ele pediu, fazendo todos na mesa rirem.

– Na próxima carta que eu enviar pra mamãe, eu colocarei uma observação dizendo para ela queimar a carta depois de ler, isso sim! – ele bagunçou o cabelo do moreno – Está parecendo os Sonserinos mariquinhas, Alvo! Eles que adoram se meter na vida dos outros!

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– Hey! – Dominique se ofendeu.

– Eu falei os sonserinos, Dominique! Com ‘o’ ! – ele se esquivou.

– Continuo dizendo ‘Hey!’ – ela manteve a birra.

– Que história é essa, menina! – ele começou a entender – Quem é o cara? Fala logo!

– Não tem cara nenhum! – Dominique se apressou em dizer – Mas eu tenho amigos na Sonserina!

– Dominique Delacour Weasley, eu te conheço! Tem um cara nessa história e se você não me contar, terei que intimidar cada um dos sonserinos para ter certeza de que atingi o cara certo! – Ted ameaçou.

– Você não é louco de fazer isso!

– Sou não? Olha só! – ele se levantou e foi até o meio da escada e gritou com o pessoal lá de baixo – Com licença! – ele chamou a atenção – Gostaria de pedir que todos os rapazes se levantassem.

Passou-se dois segundos.

– Por favor, só se levantem os que estudam em Hogwarts. Isso mesmo, Sr. Preston, estou falando que o senhor não é um rapaz e sim um idoso. – ouvimos ele falar. Olhei para Dominique que estava branca como cera.

– Agora, sentem-se aqueles que não pertencem a Sonserina – ouvimos barulho de cadeira se mexendo – Aqueles que conhecem Dominique Weasley venham até aqui em cima.

Ouvimos cadeiras se arrastarem e passos.

– Por favor, senhores. Enfileirem-se aqui, por gentileza.

Os meninos não entendiam o que estava acontecendo, mas obedeciam Ted.

– Qual é o seu nome? – ele perguntou ao loiro que estava na ponta.

– Logan – o loiro gato respondeu.

– Está em qual ano?

– Quarto.

– Como você conhece a Domi?

– Meu amigo, Mike, está sempre com ela, então.. – ele apontou para o garoto ao lado dele quando se referiu ao amigo.

– Mike! – Ted passou pro moreno que o loiro tinha apontado – Você é do terceiro, não? Por que você está sempre com essa loira?

– Oi, Potter – ele falou com um tom de desejo, ele era gay e só o imbecíl do Ted não tinha percebido – A Domi é uma fofa e ela tem muito estilo. Além do que, ela tem um primo primo mais velho que é uma delícia, pena que ela nunca nos apresentou.

– Mike, você está dispensado – Ted disse constrangido.

– Mas, Ted bear..

– Não me chama assim e desce, vai! – Teddy se irritou.

O menino desceu as escadas e James e Fred começaram a rir instantaneamente da cara de Teddy.

– Bom.. continuando.. – Teddy tentava esquecer o ocorrido e andou para perto de um garoto moreno de olhos azuis e musculoso – Qual é o seu nome?

– Chase, quarto ano – disse o menino de uma vez – conheci Dominique no salão comunal, quando ela estava tento uma crise porque o cacheador de cabelos dela não funcionava em Hogwarts.

Olhei para Dominique e ela corava, parecia um pimentão. Esse era o garoto!

– Você conhece a verdadeira Dominique, impossível de ser quem estou procurando... Está liberado! – Teddy dispensou o garoto e eu fiquei na dúvida se gritava que Ted era muito burro ou se perguntava se isso fazia parte do plano dele.

– Próximo.. Nome, ano e como conheceu Dominique? – ele perguntou ao último, um garoto com o cabelo cor de areia.

– Chase, terceiro ano e a Domi é da minha turma, fizemos dupla em algumas aulas – ele disse tranquilamente.

Olhei novamente pra Dominique e nesse instante ela olhou pra mim com um pedido de socorro no olhar. Fiquei confusa, mas percebi que Dominique não queria perder dois possíveis admiradores, por conta de Ted.

– Ted Remo Lupin Potter, você já assustou a Dominique! Não precisa assustar os meninos! – eu me levantei e encarei o garoto de cabelos rosas e me virei para os garotos – Ele estava tentando intimidá-los, mas ignorem-o! Ele tem medo da irmã caçula com a magia fora de controle! – zombei dele.

– Hey! Essa menina é invocada! A baixinha é capaz de qualquer coisa! – ele se defendeu.

– EU- NÃO- SOU- BAIXINHA! – Lily ficou de pé num rompante e as luzes falhavam a cada palavra que ela gritava – E-NEM-INVOCADA!

Uma das tortas de limão com cobertura chantilly voou na cara de Ted! Umas gotas de chantilly me atingiram, mas não me incomodei. Adoro quando Lily mostra do que é capaz!

Alvo teve que abraçar a irmã e acalmá-la. James se juntou ao irmão para cuidar da pequena. Fred e Louis parabenizavam Lily pelo espetáculo e Dominique agradecia silenciosamente o rumo que essa história tinha tomado.

Dominique pediu desculpas aos meninos e disse que depois conversava com eles. Ted tentava limpar o rosto e vovó apareceu para saber se estávamos todos bem. Pronto! Foi vovó aparecer e Lily sair do estado de choque para um chafariz ambulante e correr pra vovó que a pegou no colo e tentou acalma-la.

Depois de meia hora, Lily se acalmou e vovó pôde voltar ao trabalho. Eu aproveitei e tirei a mesa do café-da-manhã. Todos voltaram a se divertir, até que Ethan, Jenny e Nate chegaram. Então o clima pesou. Teddy olhava com raiva para Ethan e tentava entender o porquê de Ethan ter invadido o espaço dele. Mas mal sabia ele, que eu tinha autorizado essa invasão.