Young Again

O começo do fim


POV GINA

Érica caminhou ao meu lado até um canto mais afastado do castelo, depois das estufas, da margem do lago negro. Daqui eu via a parte leste do castelo, que era a parte mais desabitada. A garota para de costa para mim e respira profundamente, gesto estranho na minha opinião.

_ Então, Érica... Não queria conversar? Não precisa ser sobre gravidez, podemos conversar obre outras coisas como... qual é sua casa? – pergunto gentilmente.

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_ Sonserina. – ela responde olhando pro lado e eu inclino a cabeça para trás.

_ Bom. Eu sou da Grifinória. – digo dando mais um passo e ficando um pouco a frente dela. Me viro e a encaro. Seus olhos estão fechados. – Você é de que ano?

_ Nenhum. – sua voz sai um tanto tremula e ela finalmente abre os olhos. – Eu não estudo aqui em Hogwarts... Assim como você.

_ Como? – pergunto confusa.

_ Eu não sou uma aluna. – ela diz me encarando. – E preciso que você me confirme uma coisa... Você é Gina Potter?

_ O que? Que brincadeira é essa? – indaga me afastando um passo. – Do que está falando? E como assim não é aluna?

_ Eu não estudo aqui, na verdade eu nem tenho idade para isso, já me formei a anos. – Érica diz balançando a cabeça. – Assim como você não é Gina?

_ Eu realmente não sei do que está falando. – respondo fechando a cara e me viro em direção ao castelo, preciso encontrar Harry, mas logo sinto ela puxar meu braço. – Me solte!

_ Não, eu preciso de contar... te avisar... – ela diz me virando. – Você é Gina Potter certo? Eu tenho 99% de certeza...

_ Eu. Quero. Ir. Embora. – digo nervosa. – ME SOLTE!

_ Não vou te soltar! – ela afirma. – Ande confirme logo minhas suspeitas! Pelo bem dos seus filhos.

_ Eu não... não tenho filhos... – minto a encarando curiosa. Ela levanta as sobrancelhas e não me solta.

_ James, Alvo e Lily? – ela diz inclinando a cabeça. – Escute, eles correm perigo.

_ Ok. – digo meio gritado e ela me solta com um suspiro. – Como sabe quem eu sou? E O QUE tem meus filhos? Que perigo?

_ Tem pessoas querendo matá-los. – ela diz abaixando a voz. – Entre eles meu irmão.

_ Seu irmão?

_ Sim... Meu nome não é Érica, é Matilda, Matilda Rosier. – ela diz olhando para o chão. – Meu irmão Gerald está metido em um plano de vingança, junto com os Wachinton e Goyle... e também tem o Bellamy, e o McNair...

_ Espere, espere... – digo meio sonsa. – Rosier? Plano? Que plano?

_ Um plano para se vingar daqueles que acabaram com as vidas deles. – ela diz balançando a cabeça negativamente. – Meu irmão e os outros caíram em ruína quanto Voldemort se foi, a agora querem se vingar dos responsáveis que são...

_ Harry, Rony e Mione... e minha família. – completo com um suspiro cansado. – Qual é, esses ex-comensais nunca vão parar com essas vinganças?

_ Eles estão com raiva. – Matilda conta. – O plano foi muito bem planejado, eles reuniram bastante gente... Tem pessoas no ministério, no St. Mungus... Foi lá que um deles descobriu sobre a poção que deixava qualquer um jovem, o Professor Horácio que deixou escapar. Então eles armaram um ataque ao hospital e roubaram a poção. O plano é se infiltrar na escola e pegar seus filhos... Eu estou te contando porque não concordo com tudo isso. Só estou aqui para tentar parar o meu irmão.

_ Eu... eu preciso achar o Harry. – digo organizando meus pensamentos. – E tenho que achar os meninos, avisá-los.

_ Creio que Potter já sabe do plano. – Matilda diz franzindo a testa. – Eu contei o plano para seu irmão Rony Weasley, acho que ele contou ao Potter.

_ Harry já sabe? – indago olhando em direção ao castelo. – E porque não me contou nada?

_ Deve ter achado mais seguro, agora escute. – ela diz segurando meu braço novamente. – Eles sabem que você está grávida, e desconfiam que vocês dois estejam em Hogwarts também, falavam disso hoje de manhã... Sugiro que se proteja... Pegar o mulher do Potter, grávida, seria o ápice para eles.

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_ Tudo bem, mas agora preciso achar minha família. – digo firmemente. – Você disse que eles tomaram a poção...

_ Todos nós, mas mudamos a aparência com pequenas transfigurações e tempo todo para não sermos pegos. – ela diz apontando a varinha pro rosto. Os cabelos dela ficam mais curtos e negros e o nariz de afina, os olhos ficam castanho claro. – Essa a minha real aparência de 16 anos... Agora os outros, eles mudam toda hora e estão sempre vigiando seus filhos, procurando um momento onde estejam sozinhos... – Matilda respira fundo. – Olhe, eu nunca liguei para a família de vocês, mas não quero meu irmão metido em um crime muito grave como assassinato ou tortura... É por isso que estou avisando vocês. Ouvi eles dizerem que estavam sem paciência, que iam tentar atacar hoje. Não achei seu marido então vim até você.

_ Obrigada, mesmo. – digo apertando de leve seu ombro. – Agora acho melhor você ir embora.

_ Eu vou. – ela afirma se virando e encarando novamente o lago.

_ Ok, tchau. – eu falo me virando e correndo para o castelo.

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POV JAMES SIRIUS POTTER

Depois do almoço fui para a aula de Adivinhação junto com Fred que não parava de falar sobre com Mia Jones era gata e beijava bem. Eu revirei os olhos e me joguei em um dos pufes que tinha na sala e fechei os olhos pensando em como minha nova Dominique Weasley dava de 100.00 a 0 em qualquer menina da escola... Só sai dos meus devaneios quando ouvi o nome dela.

_ O que disse? – pergunto olhando para Fred.

_ Que a Domi já devia ter chegado. Onde ela está? – ele repete. O professor de Adivinhação já estava falando e distribuindo folhas para interpretarmos sonhos e visões. Eu olho ao redor por reflexo e realmente não vejo minha loirinha, e tão pouco sei onde ela está.

_ Ela só deve estar atrasada... – murmuro encostando a cabeça na janela ao meu lado apesar de estar um pouco incomodado.

_ Oh não! Não me diga que você realmente não sabe onde sua prima/ noiva está? – ele pergunta rindo. Fred adora lembrar que Dominique é minha prima, apesar de eu não ligar a mínima. Nunca vi ela como minha prima, como vejo as outras meninas.

_ Muito bem, agora quero que cada um leia sobre um visão e um sonho e depois faça uma redação para mim descrevendo as diferenças de sonho, visão e profecia. – o professor falou em meio as nuvens de incenso.

_ Para mim isso tudo é a mesma baboseira... – Fred cometa bocejando, eu concordo com a cabeça e mergulho dos meus pensamentos, agora pensando daqueles esquisitos que aparecem do nada e provavelmente querem matar a mim e a minha família só porque meu pai é um cara muito foda e matou o Tio Voldy...

_ Senhorita Weasley, isso são horas? – eu levanto a cabeça e vejo Domi entrar na sala e revirar os olhos antes de encarar o professor. – Onde a mocinha estava?

_ Quem sabe traindo o Potter? – indagou uma menina loira que estava no fundo da sala. Eu olhei para ela e está sorriu para mim, idiota.

_ Eu estava passando mal, e dei uma passadinha na Ala hospitalar. – Domi conta andando até onde eu e Fred estávamos. – E eu não poderia trair o James com nada na enfermaria, lá só estávamos eu e aquele menino narigudo da Lufa-Lufa, aquele de cabelos engordurados... Ah sim, o seu namorado! – ela diz sorrindo irônica para a menina. – E sinceramente, eu nunca trairia o James, principalmente com aquela coisa.

_ Srta. Weasley, por favor se sente. – o professor diz suspirando enquanto a menina loira bufava de raiva. – E tente não se atrasar mais, e se atrasar, não entre causando tumulto!

_ Sim senhor. – ela diz cruzando os braços e se sentando ao meu lado, o professor volta a falar e eu abraço a cintura dela, apoiando minha cabeça no seu ombro.

_ Você está bem? – pergunto em seu ouvido porque sei que ela se arrepia e é diverdito ver isso.

_ Porque não estaria? – ela indaga com a voz um tanto fria.

_ Ué, você acabou de dizer que estava na Ala Hospitalar.

_ Ah sim, é mentira. – ela sussurra virando um pouco o rosto para mim. – E a história do menino também...Nem sei se ele está na enfermaria...

_ E onde você estava? – pergunto curioso.

_ Conversando com a Gabriella. – ela responde e eu franzo a testa. Domi conversando com minha mãe? Isso me deixa um pouco alerta, afinal eu era o assunto mais comum entre elas.

_ E sobre o que..? Exatamente? – pergunto cauteloso e ela solta um longo suspiro e fixa seus olhos azuis em mim.

_ Sobre você, sobre nós... – ela responde e logo abaixa o olhar. Oh não, ela está triste? Insegura? Nervosa? Eu fiz algo errado? Pense James, pense...

_ Acabou por hoje pessoal, não esqueçam a redação. – o professor diz antes de todos se levantarem e irem para fora da sala entre conversas. Domi se levanta rápido e dá um passo antes de eu segurar seu braço.

_ Pode ir, te vejo depois. – digo para Fred que assente e sai da sala. Eu espero até todos irem embora e puxo levemente Domi para fora, ela me segue sem relutar e eu a levo até a porta de um armário de vassouras. Entro lá com ela me me encosto na parede a olhando.

_ Qual o problema Domi? – pergunto curioso e ela morde o lábio inferior. Oh céus, eu estou tentando conversar! Se ela ficar fazendo isso dentro de um lugar tçao apertado eu não vou agüentar.

_ É que... James, eu quero te perguntar uma coisa. – ela diz fechando os olhos. – Naquela noite que... que nós, bem, que nós transamos pela primeira vez, daquela sala... Foi... foi especial para você? – logo depois da pergunta ela abre os olhos e me encara com a testa franzida. Eu retribuo o olhar pensando na noite em questão.

_ Foi um dos momentos mais especiais da minha vida. – responde sincero. – Foi o momento onde eu tive a mulher que eu amo por completo, quando eu me tornei seu, e você se tornou minha. Então, sim, foi especial. – vejo com satisfação ela abrir um sorriso a cada palavra minha. – Mas porque essa pergunta tão obvia?

_ Eu fiquei insegura sabe? – Domi responde enrolando uma mecha dos cabelos loiros dela. – Eu estou uma pilha de nervos desde que você me pediu em casamento... E se eu não for uma boa esposa? E se você se arrepender? E se nosso amor se acabar depois do casamento? Eu não sei o q...

Eu faço ela parar de falar com um selinho demorado e logo me separo dela, mergulhando nos seus olhos azuis, minhas mãos seguram seu rosto lindo e eu pressiono levemente meu corpo no dela.

_ Dominique Weasley, futuramente Potter, que idéia é essa? – pergunto com uma voz brava. – Você será a melhor esposa do mundo, pelo menos para mim, mesmo que sua comida seja horrível e que você não arrume a casa direito... – nisso ela me dá um beliscão mais eu continuo. – Eu nunca me arrependeria de pedir você em casamento, porque você é a mulher da minha vida, e meu amor pelo menos nunca vai acabar... – eu lhe dou um beijo na ponta do nariz e me afasto olhando para cima. – Mas se você não tem certeza do que sente por mim e acha que vai parar de me amar nós podemos dar um tempo e...

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Eu paro de falar quando sinto a mão dela segurar meu braço e me empurrar com força contra a parede. Ela cola seu corpo no meu e abraça meu pescoço me causando arrepios involuntários.

_ Nunca mais... diga que eu não tenho certeza sobre o que eu sinto Potter! – ela ralha com o rosto a poucos centímetros do meu. – Eu te amo.

_ Eu também loirinha... – digo sorridente e puxo ela para um beijo ardente, como todos os nossos. Abraço a cintura dela com força e inverto nossa posição, pressionando ela contra a parede, desço minhas mãos até sua coxa e as puxo para cima fazendo ela enlaçar minha cintura com as pernas. Começo a beijar seu maxilar e seu pescoço e Domi arranha minha nuca, volto a beijar sua boca e sinto suas mãos abrindo minha camisa enquanto as minhas já entraram por debaixo da blusa dela.

_ James... – ela sussurra entre o beijo. – Nós devíamos... ir... para... a aula...

_ Você tem aula de que agora? – pergunto arrancando sua blusa e a minha, e elas vão pro chão acompanhando as capas e as gravatas e eu nem lembro ter tirado.

_ Feitiços. – ela responde dando um gemido quando coloco minha mão embaixo da sua saia.

_ Francamente Dominique. – digo beijando seu colo. – Você prefere a aula de feitiços, a mim?

_ Não, nem um pouco. – ela responde sorrindo e abrindo meu cinto. – Mas eu achei que seria de bom tom dizer algo responsável antes...

Porém a voz dela é abafada por um grito de socorro vindo do corredor. Nós nos entreolhamos e vestimos nossas roupas rapidamente, minha gravata estava torta e a cabelo de Dominique uma zona mais saímos mesmo assim.

No corredor um pouco a frente uma pequena multidão de formava, eu reconheci Scorpius, Alvo e Lorcan, e também Roxanne enquanto me espremi. Na frente tinha uma menina morena que conversava freneticamente com o professor de adivinhação.

_ O que está acontecendo? – pergunto a Roxanne. Ela primeiro lá uma olhada em mim e Domi, revira os olhos e finalmente responde:

_ Parece que ela viu alguma coisa, alguém atacado, sei lá... Não dá para ouvir muit...

_ ROSE WEASLEY! – o grito da menina nós cala e encaramos ela. A menina olhava pro professor com medo. – Eu vi Rose Weasley sendo atacada, eu senhor não ouviu?

_ COMO É QUE É? – Scorpius grita passando pelos alunos e segurando o braço da menina. – Me explica direito isso.

_ Solte ela Sr. Malfoy. – o professor diz.

_ Você não ouviu? Rose, minha namorada, foi vista sendo atacada! – Scorpius exclama mais solta a menina.

_ O que houve garota? – Alvo pergunta para a menina.

_ Eu estava na biblioteca e olhei pela janela. – ela conta soluçando. – Rose estava conversando com Hagrid, depois eles se despediram, ele entrou na floresta e ela veio para o castelo. De onde estava eu vi um clarão de feitiço e Rose caindo, então me levantei para olhar melhor e ela não estava em lugar nenhum, ela sumiu.

_ Isso pode ser um engano, a Srta. Weasley pode estar bem. – o professor diz. – Alguém sabe que aula ela tinha agora?

_ Tempo livre. – Scorpius responde na hora. – Senhor, temos que procurar pelo castelo, se ela não viu Rose no gramado...

_ Eu vou falar com a Diretora Sr. Malfoy. – o professor diz. – Enquanto isso você e os parentes de Rose... Sim, Potter, Potter e as Weasleys... – ele continua apontando para nós. – Scarmander também, saiam pelo castelo e procurem Rose.

Ele deu as costas e foi para a diretoria. Uma amiga da menina que deu a notícia apareceu e a levou para se acalmar.

_ Pessoal, temos que nó separar, mas não sozinhos. – digo trocando um olhar com Alvo. – Malfoy, vá com Lorcan e procure nos aposentos dos monitores, Domi e Roxy, vocês procuram no salão comunal.

_ E você vai aonde? – Dominique pergunta estreitando os olhos enquanto Scorpius corria pelo corredor puxando Lorcan.

_ Eu e Alvo vamos procurar Colin e o professor Neville. – respondo lhe dando um selinho e me virando. Eu e Alvo corremos até a sala dos professores, ele não estava lá, então seguimos para a sala particular dele

_ Você acha que são eles? – Alvo pergunta virando o corredor.

_ Acho. – respondo o seguindo. – Rose foi atacada e sumiu. Temos que falar com o papai.

_ E temos que achar Lily e Hugo também. – Alvo diz preocupado. – Eles ainda nõa sabem de nada, não estão em alerta.

_ Eles estão em alerta desde que viram a tal garota na sala deles. – digo e pulo os degraus da escada correndo. – Eles sabem se virar e não vão sair sozinhos... Arthur está sempre com eles também... Não gosto do loiro beijando nossa irmã mas é bom ele estar perto dela.

Alvo assente e paramos na porta da sala do Neville e depois de alguns minutos onde não parei de bater Frank abre a porta.

_ Meninos, querem por a baixo a porta do meu pai? – ele pergunta rindo mas logo para ao ver nossas caras. – O que houve?

_ Rose foi atacada, cadê o Neville? – pergunto entrando sem convite na sala. Neville estava sentado atrás de uma mesa cheia de plantas esquisitas e logo levantou a cabeça.

_ O que disse James?

_ Que Rose foi atacada. – respondo ofegante. – Uma menina viu ela ser atacada pela janela da biblioteca mas logo Rose sumiu, não sabemos onde ela está e se foi mesmo atingida, a menina não viu tudo.

_ Achamos que ela foi atacada... por ELES. – Alvo diz enfatizando a última palavra. Frank olha confuso pro pai que se levanta rápido e agitado.

_ Já falaram com Harry? – Neville pergunta olhando pela janela.

_ Não o encontramos ainda. – Alvo responde.

_ Ok, então vamos avisá-lo. – Neville diz conjurando um patrono. – “ Harry, Rose foi atacada, seus filhos e eu estamos a procurando, nos encontre no hall de entrada.”

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POV HARRY

Depois de fugir dos gritos de Gui recoloquei a capa e caminhei rapidamente para a Dedos de Mel, por ser dia de semana a loja não estava cheia e consegui entrar sem dificuldade no porão. Passei pelo alçapão e ainda de capa andei pela passagem escura pensando em como contar tudo aquilo para a Gina sem deixá-la nervosa. Ora, isso era impossível, é claro que ela ficaria nervosa! Nossos filhos estão em perigo!

Me inclinei um pouco e virei para a esquerda.

– Gina querida, não se estresse, mas há comensais infiltrados em Hogwarts que querem matar nossos filhos!

Ridículo, ela poderia desmaiar com essa. Decidi improvisar na hora e empurrei a estatua a frente saindo em um corredor da escola, tirei a capa e a guardei no bolso. Devia ter pego o mapa também, porque tenho que achar Gina...

Olho pro corredor a minha frente e vejo algo prateado vindo até mim, empunho a varinha mas logo um leão se forma a minha frente e pela sua boca sai a voz de Neville.

_ Harry, Rose foi atacada, seus filhos e eu estamos a procurando, nos encontre no hall de entrada.

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POV GINA

Ao invés de correr e ter o risco de cair andei apressada em direção ao castelo com a cabeça a mil. Primeiro, achar Harry. Segundo, achar meus filhos e sobrinhos e reunir todo mundo. Terceiro, achar os idiotas que querem pegar meus filhos.

Fácil, muito fácil. Respira Gina...

Já estava nas escadas da frente do castelo quando olho para trás sentindo um calafrio. A floresta proibida estava escura e assustadora como sempre, eu olho para cima e fecho nuvens escuras se formando, sinal de tempestade. Balanço a cabeça e volto a subir as escadas quando escuto barulho de passos e alguém segurando meu braço, empunho a varinha e me viro encontrando o olhar assustado de Lily.

_ Mamãe! – ela exclama olhando para a minha varinha. Eu solto o ar e guardo a varinha no bolso. Lily balança a cabeça e então percebo que Arthur está ao seu lado de mãos dadas.

_ Desculpe Lily. – falo. – Onde os dois estavam?

_ Estufas, Herbologia. – Arthur responde rápido e eu abro um sorriso tremulo.

_ Tudo bem? – Lily pergunta preocupada.

_ Sim, eu só acho melhor entrarmos... Parece que vai chover. – digo me virando e entramos no castelo a tempo de ver Hugo entrar no hall correndo.

_ Hugo! Você não ia pro salão comunal? – Lily pergunta.

_ Ia, e fui. – ele responde ofegante. – Rox e Domi estavam lá procurando por Rose. Parece que uma menina viu minha irmã ser atacada e depois sumiu. Vocês viram a Rose?

_ Não. – respondo fazendo ele gemer. – Hugo, me explica isso direito, Rose foi atacada?

_ É o que Rox disse, eu nem entendi muito bem. – Hugo responde. – Tia, temos que achar minha irmã.

_ Nós vamos Hugo, nós vamos.