Egoísmo ll

Capítulo Único - Egoísmo ll


Ira acabara de se teletransportar para seu quarto quando deu de cara com Regina, Mana e Makoto.

– Ira! – Regina o abraça.
– Ei, ei! Me solta, Regina!
– Eu esperava que você fosse me chamar de onne-chan... – ela respondeu desapontada.
– Temos a mesma idade e tecnicamente eu sou bem mais velho que você para sua informação.
– Que seja. O que aconteceu na casa da Rikka?
– S-Sobre isso... – seu rosto foi tingido com um vermelho igual ao de uma rosa vermelha.
– Eu sabia! Aconteceu alguma coisa! – ela disse comemorando voando pelo quarto – Me conta o que aconteceu, por favor! Te compro alguma coisa, se quiser.
– Não, muito obrigado, mas se quer tanto saber vocês três que perguntem a ela amanhã.
– Mas nós queremos ouvir a versão de você dois! – Mana questionou.
– Nem pense nisso, agora me deixem em paz, já anoiteceu! Vocês duas deviam estar em casa! – ele disse empurrando as para fora do quarto.
– Estavamos apenas te esperando, já estamos indo, Ira. – Makoto disse antes dele fechar a porta.
– Já me viram, agora saiam! – ele fechou a porta na cara delas e um peso saiu de seus ombros – Como foi...? O melhor dia da minha vida. – ele responde a pergunta sorrindo e liberta as asas de Jikochu e passa a mão por elas, fazendo com que um flashback lhe viesse a cabeça.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

~Flashback~
– Ira, você estava olhando para aquela garota, a Cure Diamond. Você está gostando dela? – Mammo pergunta saboreando um milk shake.
– Hã? Está de brincadeira comigo?
– Escuta, nós vamos voltar a dormir por dez mil anos... Você realmente quer vir conosco? – Mammo pergunta vendo um certo rato dormindo já.
– Claro que eu vou com vocês! – ele responde irritado.
– Garoto, não é a primeira vez que tentamos fazer o mundo ser dominado pelo egoísmo. – ela suspira – Em uma dessas vezes eu já me apaixonei e eu fiz a pior decisão possível. – ele fica quieto – Eu posso aguentar esse fardo sozinha, vá lá!
– Mas eu vou perder meus poderes... – ele comenta triste – Eu quero poder proteger ela.
– Esses poderes nasceram conosco, não podem ser retirado de nós. E quanto a essas orelhas, concentre-se para esconde-lás de quem não as conhece. – ela o abraça – Se esforce por mim.
– Sim, pode deixar. – ele desfaz o abraço que ele nem correspondeu e mostra um aperto de mão que é correspondido.
– Boa sorte... Ira...
– Obrigado, Mammo... – ele se teletransporta.

Depois disso ele vai a procura de Regina e acaba parando em Trump Land, onde pediu ajuda para Jonathanque recomendou procurar a Regina, ele o levou a casa dela para explicar o caso.
~Flashback~

Batidas na porta ecoam.

– Pode falar comigo agora? – ele se afasta da porta abrindo a janela e se sentando nela e a porta é aberta – Desculpa por elas, depois que eu contei seu objetivo, não me deixaram em paz.
– Não tem problema.
– Quer refrescar a mente? – ela pergunta olhando para a lua.
– É uma boa ideia. – ele se levanta e começa a voar e Regina o segue.

Eles vão até um parque que tem um pedalinho e se sentam na grama.

– Egoísmo.
– O que tem? – ela pergunta sem entender.
– Todos tem desejos egoístas, mas nem todos são desejos maus, não acha?
– Onde quer chegar?
– Você ama alguém, mas abandona seus companheiros para ficar com essa pessoa.
– Bem, acho que se pensar assim... Você tem razão. Se for considerar egoísmo da parte da Mana querer a felicidade de todos, então seu desejo egoísta não é algo mal.
– Isso é algo muito complicado. – ele comenta.
– Complicado vai ficar o caso se você não me dizer o que aconteceu nessa tarde. – ele suspirou.
– Sim, sim... – então ele explicou o ocorrido na tarde.
– Então por isso você estava falando de egoísmo. Mas vocês são realmente fofos! – ela disse e levitou sentada e começou a balançar as pernas.

Eles continuaram a conversar até lembrarem que não avisaram o responsável que iam sair, ele com certeza estará uma fera quando chegarem em casa...

– Onde estavam? – o pai perguntou quando eles abriram a porta de casa.
– Fomos dar um passeio até o parque.
– Da próxima vez avisem. – ele abraçou a filha – Minha filhinha, você está bem?
– Estou sim, pai! – ela sorriu – O jantar está pronto?
– Está!

O jantar se passou e o pai de Regina em uma tentando de incluir Ira na família começou a fazer perguntas a ele que foram respondidas normalmente, ele chegou a contar uma parte do que aconteceu na casa da pessoa que gosta, mas não relatou muitas coisas, afinal, há coisas que merecem privacidade, certo?


No dia seguinte, a ida para a escola, foi Ira aguentando Regina falando sobre amor.
E na aula, a professora fez um anuncio.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Muito bem, alunos! A época de provas está chegando! Estarei agra revelando qual será o conteúdo que cairá nos testes dessa vez! – ela começou a escrever várias coisas no quadro, enquanto mumúrios de tristeza consumiam o silêncio da sala.

– Quer ir lá em casa para estudar novamente? Eu vou passar a semana estudando, já que as provas são semana que vem. – Rikka convida.
– Eu aceito, sem problemas. – ele disse sorrindo – Não vai convidar as outras?
– Mesmo que seja para estudo, estaremos a sós.
– Você pode fazer aquele curry de novo? O inverno está chegando e algo quente é bom.
– Uma recompensa?
– Acho que sim. – ele disse dando de ombros.

Já era tarde, eles estavam comendo após uma tarde inteira de puro estudos. Na hora de ajudar Rikka com a louça, Ir liberou suas asas Jikochu.

– Como é ruim ficar com elas presas! – ele diz e começa a ajudar a namorada – Cadê seus pais? – ele pergunta olhando as horas.
– Minha mãe está no hospital e meu pai sempre está longe por ser um grande fotografo.
– Entendo... Você não fica triste?
– Você se acostuma e depois, eu ainda tenho Raquel, que aliás deve estar na Mana agora, tenho que ir buscá-lo.
– Eu te acompanho. – ele diz lhe entregando a última louça.
– Obrigada. – ela sorri e ele vira para o outro lado sem-graça.

O barulho da porta do armário sendo fechada ecoa e de repente ele sente um toque em suas asas.

– Isso é bom. – Ira comenta relaxando.
– Raquel gosta disso, pensei que você iria gostar também. – ela comenta.
– Você vê o Raquel como?
– Um irmão mais novo, é engraçado ouvir ele dizer que quer se casar comigo, mas eu acho que ele combina com a Charles.
– A fada da Mana?
– Isso.
– Você é estranha.
– Diz aquele que já me chamou de anjo. – ela diz o provocando e ele fica vermelho.
– Eu não lembrava de você naquela hora e isso é verdade. – quem ganha o tom vermelho no rosto é Rikka – Você está vermelha, agora estamos quites.
– Isso não vale. – ele se vira e a beija.
– Então isso também não vale? – ele pergunta após o beijo.
– Muito pelo contrário. – ela responde vermelha e ele sorri satisfeito – Vamos buscar seu irmão logo.
– Sim... – ele a puxa pela mão e vão até a casa de Mana.

Os dois chegam na casa de Mana e encontram todos do grupo ali.

– Inacreditável! Ainda não consigo acreditar no que meus olhos mostram! – Aguri disse fingindo um binóculos com as mãos.
– Que fofos! De mãos dadas! – Mana diz e eles soltam as mãos na hora.
– Você fez eles notarem que estavam de mãos dadas, Mana! – Charles a repreendeu.
– Desculpa... – Mana respondeu triste.
– De fato, estão dando um bom casal. – Alice diz com as mãos juntas.

Uma foto é tirada por Davi.

– Davi! – Rikka repreende.
– Qual o problema nisso, Rikka? – Makoto pergunta.
– Eles estão vermelhos -lance. Estão com febre -lance? – perguntou Lance em sua forma humana.
– Definitivamente não é isso -sharu... – Charles diz em sua forma humana.
– Rikka, quando é que ele vai pedir autorização a seus pais -keru? – Raquel pergunta em sua forma humana de braços cruzados.

Rikka e Ira estavam em um estado em que a cor da pele deles era um vermelho mais forte que o cabelo da Cure Ace, ambos estavam sem reação.

– É uma brincadeira, se acalmem, por favor! – Aguri diz um pouco preocupada.
– Rikka! Ei! – Mana a chama.
– Parece que precisamos reiniciar o sistema. – Alice diz sorrindo.
– Eles não precisam ser levados para o hospital, certo? – Makoto pergunta.
– Eu vou acertar vocês dois com a Dragon Clave se não se moverem! – Regina ameaçou em um tom sério e ambos sairam do transe – Ótimo! – ela sorriu.
– Filha? – Rikka vira na direção da voz.
– Pai! – ela o abraça – Bem-vindo de volta!
– Estou de volta! Reunida com as amigas?
– Sim. – o pai nota a presença de Ira.
– Incluiram um garoto na roda de amigos?
– O senhor é o pai da Rikka?
– Sim e você, seria quem?
– Sou Ira Yoshida, senhor Hishikawa e gostaria da sua permissão para namorar sua filha! – ele diz em tom mais normal possível.

Todos os presentes estavam estáticos, ninguém imaginou que ele faria isso de verdade e segundos que pareceram uma eternidade – para alguns – enfim acabou.

– Você quer minha permissão para namorar minha filha? – ele concorda – Garoto, gostei de você! Nunca pensei que alguém que gostasse da Rikka fosse pedir minha permissão. – ele estende a mão – Cuide bem dela. – ele retribui o aperto de mão.
– Com certeza farei isso. – eles desfazem o aperto de mão.
– Rikka, eu vou indo para casa, tudo bem?
– E-Eu vou junto. – ela deixa um selinho na bochecha de Ira e se despede do resto com um aceno e manda um olhar para Raquel que entende.

O pai e a filha vão para casa e agora são cerca de onze da noite, Ira levou Raquel até o quarto de Rikka e ela dormia serenamente, os dois se despediram com um olhar e Ira foi embora.
Agora, no quarto dos pais de Rikka... Ambos estavam acordados.

– Nossa filha está crescendo, o que eu faço? – o pai perguntou fazendo drama.
– Deixe ela abrir suas asas e voar! Não importa quantas quedas ela leve, ela deve superar e continuar, não é?
– M-Mas... Minha filhinha...
– Durma. – ela disse e ele concordou.
– Você não me deu um beijo ainda?
– Do jeito chorão que estava, imaginei que havia virado uma criança. – ela comenta e ele a beija.
– Isso me faz lembrar quando eu pedi a permissão para seu pai.
– Nostálgico... – ela comenta e ambos concordam relaxando para dormir.

Ah, o amor. Ele varia de pessoa para pessoa, existem vários tipos de amor, mas o amor puro de duas pessoas inocentes... É um dos mais interessantes.
Os ex-rivais não tem mais com o que se preocupar e eles terão um belo futuro pela frente ainda! Que eles agradeçam ao King Jikochu por terem conseguido se encontrar, ou será que foi o egoísmo deles que o fizeram se encontrar...?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.