Narrado por Isabella Swan

Assim que terminou as aulas, me despedi dos Cullens e de Jacob, e fui até a delegacia falar com meu pai. Precisava tirar essa história a limpo. Quando cheguei meu pai ficou surpreso com minha visita inusitada.

– Bella, o que faz aqui?

– Pai precisamos conversar.

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– Pode falar, estou ouvindo.

– É uma coisa muito importante, e nem sei se você sabe disso.

– Está me deixando nervoso.

– Tudo bem, vou falar de uma vez. Quando eu tinha mais ou menos um ano, minha mãe foi passar um tempo fora do país, cuidando dos meus avós certo?

– Sim, ela ficou dois anos fora. Mas porque isso agora?

– Porque eu acho que este tempo que ela ficou fora... Ela teve uma filha.

– Não pode ser. Como você ficou sabendo disso?

– Eu ainda não tenho certeza de nada. Mas se minha fonte estiver certa, ela virá para Forks em breve.

– Mas que fonte é essa? Andou investigando o passado de sua mãe?

– Não, não estava investigando nada, essa notícia apenas me surgiu de repente.

– Eu não sei de filha nenhuma, e a sua mãe nunca faria isso conosco.

– Eu também espero isso. - Eu virei as costas e saí da delegacia.

Eu preciso saber a verdade. E se essa garota for mesmo minha irmã? E se ela souber de mim e estiver vindo para Forks para me procurar? Preciso que Alice descubra mais sobre essa minha "suposta irmã".

~LIGAÇÃO~

– Alô?

– Alice é a Bella.

– Oi Bella, tudo bem?

– Tudo.

– Está me ligando para saber mais sobre a garota não é?

– Sim.

– Bella, eu não vi mais nada depois daquilo, mas prometo que se vir mais alguma coisa eu te ligo tudo bem?

– Tudo bem Alice.

– Até qualquer hora Bella.

– Até Alice. - Eu desliguei o telefone decepcionada.

Preciso do Jake. Montei na pick-up e fui até a reserva, quando cheguei ele estava na oficina. Ele veio correndo em minha direção e me abraçou.

– Já estava com saudades. - Ele disse me erguendo e girando.

– Eu também.

– O que foi? Parece preocupada.

– Alice.

– O que aquela sanguessuga baixinha fez pra você? - Ele disse bravo.

– Não, Alice não fez nada. Só que ela tem... visões e...

– Espera aí... A baixinha vê o futuro é isso?

– Digamos que sim.

– E o que foi que ela viu?

– Ela viu uma garota, um ou dois anos mais novas que eu chegando na cidade.

– E o que tem de mais nisso?

– É que essa garota é igualzinha a mim! - Eu disse quase gritando.

– Você não me disse que tinha uma irmã.

– Eu não tenho, quer dizer, pelo menos não tinha.

– E você já falou com seu pai?

– Sim, e ele disse que não sabe de nenhuma filha. Eu acho que ela é filha da minha mãe com outro homem.

– Mas como? Você não esteve sempre perto dela?

– Teve uma época, eu era bem pequena, que ela foi passar um tempo fora do país para cuidar dos meus avós. Ela ficou fora por dois anos, é tempo suficiente para ter uma filha escondida não acha?

– E o que você vai fazer a respeito?

– Eu não sei, não sei nem se ela é mesmo minha irmã.

– E a baixinha não viu mais nada?

– Não.

– Então vamos esperar que ela chegue na cidade. Aí você poderá perguntar á ela pessoalmente.

– Eu tenho outra opção?

– No momento não.

Pelo visto vou ter mesmo que esperar. Passei a tarde toda com Jake na reserva, e esperei durante dias a tal garota aparecer, e nada!

Duas semanas depois, num domingo, eu estava em casa com Jake e Alice me liga.

~LIGAÇÃO~

– Bella, sou eu Alice.

– Oi Alice, está tudo bem?

– A garota Bella, ela chega amanhã.

– Tem certeza?

– Tenho sim, na visão aparece a garota na sala da diretora, e o calendário em cima da mesa mostra o dia de amanhã. Ela vai entrar no primeiro ano.

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– Obrigada Alice.

– Imagina Bella, se eu vir mais alguma coisa eu te aviso. Um beijo.

– Outro.

Eu desliguei o telefone e me sentei ao lado do Jake na minha cama.

– É amanhã.

– O que? A garota?

– Sim, ela vai entrar no primeiro ano. O que significa que ela é dois anos mais nova que eu. Tudo se encaixa Jake.

– Você vai falar com ela?

– Não sei. Acha que eu devo?

– Espere para ver se ela vem falar com você, se não vier você vai.

– Tá bom, obrigada. - Eu disse o beijando.

– De nada minha linda. - Ele disse me abraçando.

No momento em que ele me abraçou, senti seu corpo quente bem junto ao meu. Começou a rolar um clima e nós nos beijamos suavemente, sem pressa, ele me puxou pela cintura e em alguns segundos, ele estava deitado na cama e eu estava por cima dele. Ele segurou minha nuca por debaixo dos meus cabelos e a sua outra mão estava nas minhas costas por dentro da blusa. Ele começou a tirá-la devagar, meu corpo já estava em chamas. Ele se sentou, eu tirei sua camiseta e ele tirou a minha, seus lábios tocaram minha barriga suavemente. Um arrepio percorreu todo meu corpo me fazendo soltar um gemido. Ele me deitou na cama e ficou por cima de mim, eu arranhei suas costas suavemente e depois passei as pontas dos dedos na sua barriga descendo até o botão da calça jeans, eu desabotoei e comecei a baixar o zíper. No mesmo instante ele passou os lábios na minha barriga novamente descendo até o botão da minha calça e a tirou, me deixando de lingerie. Ele se levantou e tirou sua calça ficando apenas de cueca, era uma boxer preta. Ele ficou me olhando deitada na cama por alguns segundos e depois se deitou ao meu lado e me puxou para cima dele. Eu comecei a beijar seu pescoço descendo até o seu peito, rolaram mais alguns beijos e quando nos demos conta, estávamos fazendo amor.