A Bruxa do Outono

Prólogo - Falso Desespero


O armário não parava de balançar. O cheiro de sangue estava impregnado no ursinho de pelúcia que a garota segurava, causando leves náuseas. Ela estava com medo. Ela não queria morrer. Não agora. Ela achava que merecia viver mais. Ela achava que ainda tinha uma vida inteira pela frente. De repente a garota ouviu um corvejo seguido de um profundo silêncio e então o armário parou de balançar. A garota esbugalhou os olhos e lágrimas escorreram em seu rosto. Um feixe de luz surgiu na brecha da porta do armário e então empalideceu.

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O som de ossos quebrando aterrorizava a garota, que estremecia involuntariamente enquanto sua vista se distorcia. A garota já desesperada começou a se debater, derrubando o armário. Ela estava sentindo uma insuportável dor. Tudo o que ela podia enxergar era um clarão e seu corpo não se movia. É o fim.

Ela apagou.