Capítulo 6

— Me buscar?

— Sim. Seu comportamento melhorou absurdamente depois que você veio pra cá. Está de parabéns. — sorriu abertamente para a filha. — Agora você já pode voltar para Nova York.

— Você está falando sério? — indagou a garota, agora totalmente acordada.

— Sim, querida. Você pode ir para a escola hoje, se quiser. Eu irei arrumar suas malas e iremos para casa hoje a noite.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Mãe, isso é...

— É...?

— Fantástico! — começou a pular em cima da cama, mas sua mãe a olhou severa. — Já falou com tia Esme?

— Sim, já falei. Ela irá conversar com oEdward agora no café da manhã. — levantou-se e seguiu em direção a porta — Arrume-se. Hoje será seu ultimo dia nesta cidade, filha. Pode se despedir de seus amigos se quiser. — saiu do quarto.Isabella fez sua higiene matinal mais feliz que o normal. Estava eufórica. Vestiu-se e desceu em direção a cozinha. Sua mãe e sua tia já estavam lá.Edward também, mas o mesmo mal a olhou.

— Bom dia gente! — cumprimentou a todos.Edward a olhou com olhos arregalados por um breve momento. Ela o olhou de volta, como se perguntasse se ele já sabia. O mesmo assentiu.

— Querida, vamos sentir sua falta. — Esme a abraçou. — Será sempre bem vinda aqui.

— Obrigada tia. — sorriu. Terminou de comer rapidamente.

— VamosEdwin? — perguntou e o mesmo a seguiu.

— Você... Quer mesmo ir? – indagou o garoto, receoso quanto a resposta.

— Sim.

— Eu vou sentir sua falta. — confessou e abaixou a cabeça, tímido.

— Eu também vou sentir sua falta,Edwin. Muita. — sorriu sincera. “Talvez mais do que de

qualquer outra pessoa daqui.” Pensou, mas resolveu não dizer.

— E com quem eu vou conversar agora? Eu acho que me acostumei com esse lance de bilhetes.

— Edward, me promete uma coisa?

— O que?

— Primeiro promete.

— Mas eu nem sei o que...

— Promete logo!

— Ta, eu prometo.

— Promete que vai tentar se enturmar, por favor. Por mim. — pediu.

— Pra que? Eu concordei por que você ia me ajudar, mas agora eu estarei sozinho.

— Você não estará sozinho. Eu...

— Você não estará aqui.

— OEmmett estará.

— OEmmett?

— Ele é um bom amigo, você vai gostar dele. Ele esta vindo, seja legal e o cumprimente.

— OiBella. — Emmett chegou beijando a bochecha da garota. – OiEdward.

— HeyEmmett! — a menina o cumprimentou animada.

— Por que tanta animação? — sorriu também.

— Ela vai voltar para Nova York — intrometeu-se Edward.Emmett desmanchou o sorriso na hora.

— Você... Vai mesmo?

— Vou! — tentou sorrir, mas, ao ver o garoto meio atordoado, não conseguiu esboçar nem um meio sorriso. — Vou sentir sua falta.

— Eu também.

— Quando você vai?

— Hoje à noite.

— Hoje? Eu... Obrigado por tudo, por te me apoiado com a Rose. — ele a abraçou apertado. O ônibus chegou e eles foram se sentar no mesmo lugar de sempre, masIsabella pegou na mão deEdward que lhe olhou assustado.

— Senta comigo? E meu ultimo dia aqui, quero aproveitar. — pediu. O garoto sorriu em resposta. — Matthew, oEdwin pode sentar aí? — perguntou para o garoto que sentada do seu lado sempre. Ele hesitou, mas acabou concordando. Sentou-se no banco de trás.

— Matt, aBella vai embora. — Emmett avisou tristonho.

— Como assim Bella? — indagou Matthew.

— Você vai chorarEmmett? Seus olhos estão... molhados. — olhou assustada para o garoto a sua frente.

— Eu não estou chorando... É que caiu um cisco no meu olho. — disfarçou o garoto.

— Bella, você vai mesmo? — Matthew perguntou novamente.

— Vou Matt. — disse simplesmente. Estava ficando cada vez mais triste com isso, mas por algum motivo não conseguiria desistir de voltar para Nova York. Ela amava sua cidade.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— A gente vai sentir sua falta.

— Eu sei. — respondeu cabisbaixa.

— Bella! Como assim você vai mudar? — Rose entrou no ônibus gritando.

— Como você soube disso, maluca?

— OEmmett acabou de me enviar um torpedo. — explicou. — Mas por que você vai voltar? Foi por minha causa? Desculpa, desculpa. Eu termino com o Emmett, o que acha?

— Rose, você terminaria comigo? —Emmett perguntou.

— Não, mas a gente pode tentar persuadi-la assim. — sussurrou.

— Ninguém ouviu isso. —Isabella disse irônica apoiando a cabeça no ombro deEdward.

— Finja que não ouviu. — pediu. — Mas como assim você vai voltar?

— A gente pode se falar por internet e telefone, gente. Se acalmem. — disse se levantando e saindo do ônibus, já que haviam chegado a escola.

— Mas a gente vai sentir sua falta. — Rose disse e a abraçou apertado. — Por mais que você não me trate bem, eu gosto de você. —Isabella. não pode deixar de sorrir com isso.

— Eu também gosto de você,Bella. — Emmett disse com a expressão chorosa, abraçando a garota. Matthew a abraçou logo em seguida, formando um abraço em grupo.Edward olhava tudo, mas decidiu não se meter. Em vão, poisIsabella o puxou para se juntar ao abraço.

— Por mais que Nova York seja meu lugar, onde eu tenho que estar, — começou — eu sentirei muita saudade de vocês.

— Não vai, fica aqui. — suplicou Matthew. A garota riu sem humor e saiu do abraço. O sinal bateu e, consequentemente, todos se separaram.Isabella estava fechando seu armário quandoJake chega.

— É verdade que você vai... Voltar? — perguntou o garoto.

— Não se preocupe, eu volto. Sei que é capaz de morrer sem mim, mas o que eu posso fazer se você me ama e o sentimento não é recíproco? — gabou-se.

— Pare com isso. — avisou sério. — O Seth vai ficar chateado. Ele gostou muito de você.

— E desde quando você se importa com seu irmão? Só o vejo tratando o Seth mal.

— Ele é meu irmão e eu me preocupo muito com ele. Eu fiquei alterado quando o perdi de vista naquele dia. O tratei mal, mas pedi desculpas depois. Ele só... me preocupou.

— Tudo bem, oEdwin me falou dessas paradas de amor de irmão, preocupação...

— O autista? Ele sabe falar? —Jake perguntou irônico.

— Se você veio aqui pra zoar com oEdward, é melhor nem perder seu tempo.

— Realmente. Até... Algum dia,Isabella. Eu poderia dizer que ficarei com saudade, mas não vou.

— Tome cuidado pra não morrer sem mim,Jake. — riu do comentário e entrou na classe.

— Esta atrasada Srta.Swan. — falou o professor. Desculpou-se e procurou um lugar para sentar. Estava tudo ocupado, exceto por um lugar mais no fundo. Sentou na mesma e sorriu para quem estava do seu lado. E esse alguém era, coincidentemente,Edward.

“Hey” — escreveu a garota para ele.

“Não adianta pedir pra ficar, né?” — perguntou.Isabella percebeu queEdward seria o que mais sentiria falta dela.

“Edwin, não vamos falar nisso agora...”

“Você prometeu que iria me ajudarBella” — ao ler, a garota olhou para o lado, encontrando umEdward tristonho, com um olhar de súplica.

“Eu sei.”

“Então fica. Por mim, pra me ajudar. Para cumprir sua promessa”

“Eu não posso.”

“Não pode ou não quer?”

“Entenda. Nova York é o meu lugar.”

“Mas lá você vai ser só mais uma na multidão”

“Aqui também”

“Mas aqui você pode fazer a diferença”

“Não, eu não posso”

“Pode, você sabe que sim. Lá você vai se perder novamente. Você mudou e não percebeu o quanto melhorou. Você conseguiu mudar, se encaixar.”

“Você também pode mudar.”

“Talvez. Mas eu nunca vou conseguir isso sozinho”.

“Edwin, eu tenho que ir.”

“Não estou te impedindo”

“Mas esta tentando.”

“Por que vou sentir sua falta”

“Você não vai sentir minha falta.”

“Além da mamãe, você a única pessoa com quem eu converso. Acha mesmo que não sentirei saudades?”

“Não.”

“Eu não quero que você vá. Mas se isso é o que você quer, vá em frente”

“Posso te pedir uma ultima coisa?”

“O que?”

“Passa o resto do dia comigo? Quero aproveitar os meus últimos momentos aqui”

“Er, tudo bem”.

“Obrigada,Edwin. É por isso que eu gosto tanto de você.” — ele pareceu desconsertado ao ler o que ela havia escrito. —“Não precisa se envergonhar.”

“É melhor prestarmos atenção na aula.”

“Nem pagando! É meu ultimo dia nessa escola mesmo, não preciso dessa aula.”

“Mas eu preciso”

“Estuda em casa”

“Ta.” — a garota, ao ler isso, o olhou sorrindo. Ele não retribuía na mesma intensidade, mas tentava dar ao menos um meio sorriso. O sinal bateu e os dois foram andando lado a lado para fora da sala. De repente,Edward para e tira um papel dobrado do bolso da calça. Entrega para a garota.

“A amizade pode existir entre as pessoas mais desiguais. Ela as torna iguais. (Aristóteles)”– leu eEdward virou o papel para que ela pudesse ler tudo. -“Agora eu entendo o que essa frase quer dizer. Você uma garota tão... Espontânea e determinada (ainda assim uma errada) e eu um cara tão... Na dele. Um autista e uma errada. Opostos, mas amigos.”

— Que droga,Edwin! — murmurou. Ele a olhou assustado com tal reação. — Por que você sempre consegue me surpreender? Você faz umas citações tão fofas. — ele sorri de canto a abraça de lado. Ela retribui. — A gente pode faltar as próximas aulas? Eu não vou agüentar. — pediu.

— Tudo o que você quiser. Mas só por hoje. — piscou para ela.

— Tudo mesmo?

— Isabella. — advertiu-a.

— Tudo bem, nem posso fazer o que eu queria. — fez um biquinho triste.

— Assim já é jogo sujo! — ele disse e ela riu. — Ta, o que você queria?

— Sabia que eu gostei bastante de ontem a noite? — comentou como quem não quer nada.

— Gostou? — sussurrou ficando de frente pra ela.

— Muito. — afirmou aproximando seu rosto do dele.

— E o que eu posso fazer em relação a isso? — decidiu brincar com a garota. Ela fazia a mesma coisa com ele, então por que não fazer com ela também?

— Eu acho que tenho a solução perfeita. — murmurou passando os braços pelos ombros dele, parando a mão na nuca e mexendo em uma mecha do cabelo dele.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Qual? — indagou a puxando pela cintura, colando seus corpos.

— Essa. — mal terminou a palavra e ele já a puxou para um beijo calmo. Aquele era um beijo de despedida, os dois sentiam isso. Mas quem ligava? Estavam aproveitando o momento. Ele pediu passagem com a língua e ela logo cedeu. O beijo foi se aprofundando cada vez mais e mais.Edward parou o mesmo.

— Por que parou? — perguntou a garota ainda de olhos fechados.

— Isabella, você já olhou os eu estado? Estamos em uma escola! — apontou para a blusa da garota que estava levantada. Dava até para ver um pedaço de seu sutiã.

— Deixa disso. Eu sei que você gostou. — disse arrumando sua roupa.

— Isabella. — advertiu-a, mas ela somente riu, pegou sua mão e saíram andando. — Aonde estamos indo?

— Para a lanchonete. Está quase na hora do almoço, o sinal já vai bater. — sentaram-se na mesa queIsabella sempre sentava.

— Mas eu não sento aqui... — disseEdward.

— Por favor. Você disse que ficaria o dia inteiro comigo hoje. — fez uma voz manhosa.Edward logo se deu por vencido.

— Não sei por que ainda não me acostumei com isso. — resmungou o garoto.

— Você reclama demais, sabia?

— Por que você é mimada e quer tudo do seu jeito. — retrucou o garoto. A menina o olhou por um breve momento, cabisbaixa. — O que foi? Você ficou chateada?

— Não.

— Então por que esta com essa cara? — indagou.

— Vou sentir sua falta. — confessou. — Nunca pensei que sentiria falta de alguma coisa ou alguém, mas... Sei lá, gostei de conversar com você por bilhetes. Foi uma experiência diferente.

— Eu também. — ela o abraça e encaixa a cabeça na curva de seu pescoço. Inspira seu perfume.

— Você cheira bem. — comenta.

— Vou sentir sua falta. — sussurrou em seu ouvido, causando arrepios à menina. Apesar disso, sua voz era triste.

— Você já disse isso.

— Eu sei, mas vou ficar dizendo até você ir embora. — sorriu sem emoção. — Ou até você desistir de ir.

— Eu não vou desistir. E olha o lado bom: faltam dois anos para acabar a escola, ou seja, eu posso voltar daqui a...

— Dois anos. — completou. — É tempo demais.

— Eu sei, mas... É assim que vai ser. — disse e o sinal tocou, anunciando o almoçoRose,Emmett e Matthew logo se juntaram aos dois.

— Bella, eu estava pensando... A gente podia fazer algo especial pra você hoje, o que acha? —Rose perguntou.

— Gente, me desculpa, mas não vai dar. Eu vou viajar de madrugada, vou passar a tarde arrumando minhas malas. — recusou triste por não poder passar seu ultimo dia ao lado de seus amigos.

— Quer ajuda? —Emmett insistiu.

— Acho que não. Eu não iria agüentar ver vocês me olhando enquanto eu faço as malas. Por que... Eu vou embora.

— Tudo bem, a gente entende. — Matthew se pronunciou. — Mas você vai manter contato?

— Claro que sim, Matt! — exclamou sorrindo — Quero manter contato com todos vocês. Não sei por que, mas sinto que vou sentir saudade de cada um. E não é pouca.

— IsabellaSwan, sinto lhe informar que, se você não mandar noticias todos os dias, eu irei até a sua maravilhosa cidade te seqüestrar pra mim. —Emmett avisou sério.

— E vai ser mantida em cativeiro até desistir de querer voltar pra lá. —Rose acrescentou.

— Sem ver a luz do dia. — Matthew completou. Todos olharam para ele, assustados. — Que foi? Eu tava brincando, seus ‘sem-graça’ – cruzou os braços, emburrado.Isabella levantou-se e se sentou ao seu lado, apertando as bochechas do garoto.

— Você é tão fofo, Matt! Vou sentir sua falta, meu skatista sedutor favorito.

— E eu vou sentir a sua, minha garotinha bipolar.

— Por que bipolar? — indagou.

— É que uma hora você sai xingando todo mundo, dando uma de revoltada — a garota olhou paraEdward, que esboçou um meio sorriso — E outra hora você ta toda fofa, como agora. — sorriu para a garota.

— Matthew, você é um idiota. — disse de repente. Ele a olhou como se dissesse: “ta vendo? É bipolar!” — Estava só de brincadeira, não te acho idiota. — sorriu serelepe.

— Ainda bem, senão eu não iria responder a nenhum de seus e-mails e nem atender a seus telefonemas.

— E quem disse que eu iria ligar e mandar e-mails logo pra você? — perguntou com um ar superior.

— Não vai?

— Não.

— Ta falando sério?

— Não. — sorriu.

— Tá, já chega vocês dois! —Emmett intrometeu-se. — Estão parecendo um casal meloso de filmes românticos com final trágico.

— Até parece que você e aRose não são assim. — reclamou Matthew. O sinal tocou e todos voltaram para suas devidas salas. Não aconteceu nada interessante o suficiente nas aulas, poisIsabella não tinha aula com ninguém conhecido. Logo o sinal bateu novamente, avisando que os alunos podam ir para casa.

— Eu quero ir andando, gente. Se importam? — pediuIsabella.

— Pode ir,Bella. Acho que é hora da despedida, não? —Emmett perguntou com os olhos marejados.

— Você nem é dramático. — ironizou a garota.

— Você prefere que eu faça uma festa? — Emmett revoltou-se.

— Não, claro que não! Vem dar um abraço na TitiaIsabella, vem! — a garota abriu os braços, sorrindo. Ele a abraçou apertado e os outros fizeram a mesma coisa.Isabella, ao terminar de se despedir de seus amigos, estava com os olhos marejados.

— Você vai chorar? Então eu também posso! —Emmett disse deixando uma lágrima escapar. Percebia-se queRose e Matthew estavam na mesma situação.

— Eu não estou chorando. É que caiu um cisco no meu olho e... Eu vou sentir saudades, seus bobões! — abraçou Matthew eEmmett. — De você também, bobona. — abraçouRose. — Tá, chega de abraços por hoje. Estou ficando dramática demais, to parecendo oEmmett.

— Hey! — reclamou o garoto.

— Eu te amo, coisudinho [n/a:lê-se bebezão] da mamãe — apertou as bochechas dele. — Se cuida, ok? Não quero saber de você bancando a bichona dramática em todos os cantos!Rose, tome conta dele, bote ordem nessa cabecinha. — sorriu para a garota. Já não agüentava mais, estava chorando.

— Não chora,Bella. — Matthew afagou o rosto da garota com as mãos, secando as lágrimas com seu polegar. A garota sorriu em resposta.

— Acho que é melhor eu ir andando, vocês vão perder o ônibus. — começou a andar comEdward a seu lado, acenando para seus amigos.

— TchauBella! — gritaram os três entrando no transporte escolar.

— Eles vão sentir sua falta. —Edward comentou enquanto andavam. Ela entrelaçou sua mão na dele. — Eu também vou sentir saudade deles.

— Não o suficiente.

— Como assim?

— Não sentirá saudade deles. Não o suficiente pra te fazer voltar.

— Não fale do que você não entende. — disse séria.

— Eu entendo.

— Não, não entende. Você nem a menos tem amigos. — ele a olhou por um breve momento. Aquilo mexeu em uma ferida antiga. Uma das muitas que ele tinha.Edward apressou os passos e a garota teve que correr para acompanhá-lo.

— Edwin, me espera! — pediu quando percebeu que ele não iria diminuir o passo. E ele não diminuiu, pois o garoto foi o primeiro a chegar em casa e, alguns minutos depois,Isabella entrou também.

— Querida, que bom que chegou! Vá arrumar suas malas, é muita coisa. — disse a mãe da garota.

— Tudo bem, já estou indo. — avisou e subiu para seu quarto. Pegou suas roupas e as empilhou em sua cama. Passou horas arrumando tudo nas malas. Quando terminou, já eram duas da manhã, sendo que seu vôo saia às quatro.

— Meu bem, está pronta? Está na hora de irmos para o aeroporto. — sua mãe entrou no quarto. A menina assentiu e, com a ajuda de sua mãe e sua tia, colocou as grandes malas no táxi.

— Eu... Vou me despedir doEdward. — avisou e subiu. Bateu na porta do quarto do garoto, mas ele não respondeu nada. Bateu novamente e tentou abrir. Estava trancada. —Edwin, eu sei que você está acordado. Por favor, abra a porta. — pediu. Ele não abriu. Pegou um papel e escreveu. — Me desculpe, não disse por mal. — dobrou o papel e passou por debaixo da porta. Foi para o aeroporto.

— Conseguiu se despedir doEdward? — sua mãe perguntou quando já estavam dentro do avião.

— Não. — respondeu e olhou o céu pela janela, absorta em pensamentos. Será que Edward ao menos leu sua carta? Ela não sabia responder.

Mas ele havia lido. Olhou ela entrando no táxi e indo embora pela janela de seu quarto. Depois se sentou no chão, com as costas apoiadas em sua cama. Notou um pequeno papel dobrado. Chocou-se com o que leu.

○○○○¤~♥~¤○○○○