Capítulo 12

No capítulo anterior...

Denise agarrou o braço do filho, e disse, como uma ameaça:

— Nem pense em fugir, mocinho, você vai para a minha casa agora, e não falará mais com essa aí. — ela olhou para Isabella com nojo.

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Capítulo 12

— Essa aí? - exclamou Isabella com ultraje. — Escute aqui sua...

— Bella, corre — interrompeu Edward de modo que apenas a garota o ouvisse.

— O quê?

Ele agarrou o braço de Isabella e sussurrou algo em seu ouvido.

Depois disso, Bella o olhou assustada e meneou a cabeça negativamente, recebendo em troca um aceno frio por parte do garoto.

Edward olhou para ela e mexeu seus lábios, pronunciando um \"Vá\" mudo, sendo respondido por um decisivo aceno negativo da garota.

— Qual o endereço? — Edward perguntou à Denise.

— Não importa. - ela o cortou.

— Escute, Denise, eu vou com você com a condição de você me dizer o endereço do lugar para onde você está me levando.

Denise suspirou.

— Então, acho que vou ter que te levar à força, meu filho. — Disse ela, partindo para cima de Edward, tirando uma faca sabe-se lá de onde.

— Ok. Primeiro, eu não sou seu filho. Pelo menos nunca fui realmente tratado como um, e minha mãe agora é a Esme. Segundo, — se virou para Bella. — CORRA!

Ambos desataram a correr o mais rápido que conseguiam, olhando de vez em quando para tráz para checar se eram seguidos. Denise pareceu estar mergulhada em uma profunda confusão e, quando se deu conta, os dois adolescentes já se encontravam vários metros à frente.

Rapidamente, a mulher se pôs a correr atrás dos dois.

Após virarem a esquina, Edward olhou para trás, e viu que Denise não estava tão perto. Então, subitamente, agarrou Bella e a puxou para uma pequena irregularidade em um muro que era quase imperceptível. Tapou a boca da garota e tentou controlar sua própria respiração. Agindo por impulso, segurou uma pequena tábua que estava ali perto, grande o suficiente para escondê-los ali e os fechou naquele \"beco\". Após alguns minutos, ouviram passos apressados do lado oposto de seu esconderijo.

Esperaram.

Após um tempo, o som da corrida cessou, mas eles continuaram escondidos e se abraçaram.

Se o tempo que se passou foram horas ou minutos eles não sabiam, mas aguardaram aflitos e calados até a adrenalina baixar.

Cuidadosamente, Edward afastou o pedaço de madeira e olhou em volta.

— Tudo limpo. — Sussurrou para Isabella. — Vamos logo, antes que escureça.

Ambos permaneceram quietos durante todo o percurso de volta para a casa de Esme.

Ao chegarem, entraram e Esme apareceu à porta da cozinha.

— Vocês demoraram. — afirmou.

Os dois se entreolharam e suspiraram juntos.

— Longa história. — disse Isabella dando de ombros.

— Hmm... Bom, que seja, vocês são jovens e precisam aproveitar ao máximo. — ela dirigiu um sorriso singelo à sua sobrinha, gesto que foi seguido por uma discreta piscadela, que passou despercebida por Edward. — Estão com fome?

— Sim — disse Isabella simplesmente.

Edward concordou com a cabeça.

— Se precisarem estarei em meu quarto — murmurou Edward.

— Até mais tarde, Edwin. — Bella sorriu.

Quando os passos de Edward deixaram de ecoar nas escadas e no andar de cima, Esme se virou para Isabella e sorriu.

— Então, conseguiu algum progresso com... você sabe... ele?

Bella sorriu.

— Sim. Ontem ele me arrastou até a casa do Emmett.

Esme alargou seu sorriso e abraçou a sobrinha.

— Obrigada por tudo, querida.

Bella não respondeu, apenas retribuiu o abraço da tia.

— Não se preocupe, tia, Esme. Estou trabalhando nisso. — sorriu a garota. — Agora, se me dá licença, acho que eu preciso de um banho antes do jantar.

Esme concordou e liberou Isabella, que subiu rapidamente as escadas, parando em frente ao quarto de Edward e batendo levemente na porta.

— Entre — disse ele.

Ela adentrou o quarto e o olhou profundamente.

— Você está bem? — ela perguntou, sentando-se ao lado do garoto e o envolvendo com seus braços.

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