Zombies

Kevin Di Ângelo - Tentativa de Suicídio.


Kevin

— Eu não sei, será que abrimos?

— Contanto que não tenha zumbis vai ser um local útil! — Amy respondeu e abriu a porta.

Após abrir a porta me deparei com uma cena chocante, havia um homem gritando a palavra “leite” enquanto tentava matar uma garota ruiva com uma faca. Corri naquela direção e enfiei o facão na cabeça do homem, ele caiu morto no chão e a garota me abraçou começando a chorar:

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— O Que aconteceu?

— Tinha um garoto aqui... — Ela falou tremendo — Ele tinha saído para tomar ar, então quando voltou disse para o meu pai que eu tinha bastante leite, meu pai tentou me matar para pegar o leite, enquanto o garoto fugiu. Aquele traíra, eu salvei a vida daquele inútil e é assim que ele me agradece.

— Sinto muito, sou Kevin e essa é Amy! — Falei estendendo a mão.

— Sou Letícia! — Ela apertou a minha mão e logo em seguida me abraçou.

Eu fiquei envergonhado, eu salvei a vida dela mas eu era uns dez anos mais velho do que ela e se esse apocalipse não tivesse começado eu poderia ser preso por sedução de menores. Ela saiu do abraço e perguntou:

— São só vocês dois? — Ela perguntou com um sorriso.

— Não, eu tenho um filho chamado Léo! — Falei — Ele está na entrada da lojinha.

— Vocês são loucos?- Ela correu para a entrada da lojinha — Tem muitos zumbis nesse posto, e quando eles resolvem caçar humanos, o primeiro canto que eles vão é….

— A lojinha?

— Não, os banheiros. Mas a segunda é...

— A Lojinha?

— Não, as máquinas de gasolina. Mas a terceira é...

— Deixa eu adivinhar, qualquer canto tirando a lojinha?

— Claro que não, é a lojinha seus otários!

Todos corremos para a entrada da lojinha e eu me deparei com meu filho gritando enquanto dois zumbis arrancavam suas tripas. Me joguei no chão e comecei a chorar, Amy pegou a katana e matou os dois zumbis junto do meu filho. Ela e Letícia se ajoelharam ao meu lado e finalmente Amy disse:

— Sinto muito!

Nessa hora eu peguei o facão, eu iria enfiar ele na minha cabeça, mas Amy falou:

— Você acha que sua família gostaria disso?

— Eu pouco me importo — falei aproximando mais o facão.

— Mas eu me importo! — Ela falou e tapou a boca como se tivesse falado um palavrão.

Nessa hora nós dois coramos e eu larguei o facão, agora eu não sabia o que estava sentindo.