A pobre e a Rica

Adivinha de quem é a máquina...


– Fala sério! Maior bobeira me trancar aqui no quarto só porque estava nervosa. Hunph!

Carmem rodeava o quarto sentindo-se uma completa presa pega pela predadora. Ora, como sua mãe era maldosa. Ora, como era chata. Ora, como era infantil.

– Eu preciso sair daqui. Deve ter algum jeito. Hum... só se...

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– Sim, gente. Sou eu.

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– E o que você tá fazendo aqui?

– Vim tirar fotos com você, Cascuda.

– É? Sério? A Marina e o Cascão vão adorar, né?

– Er... Franja voltando pra casa...

– Espertão.

– Ai, não!

– O que foi?

– Esqueci de inventar o controle do teletransportador.

– E pra que ele servia?

– Sem ele, não conseguimos voltar para o meu laboratório.

– O quê???

– É, Toni. Vamos ficar aqui pra sempre. E vamos ter que sair deste hotel porque não compramos a próxima diária.

– Só podia ser seu invento, mesmo.

– Tudo está perdido! Tudo!

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– Eu posso ir lá na casa do Franja e me teletransportar.

Carmem coçou a cabeça.

– Se bem que eu não sei mexer. É melhor eu ficar aqui mesmo.

Ela deu a volta em seu quarto e chegou à conclusão de que ela deveria sim se teletransportar. Ora, é só apertar uns botõezinhos.

– Então amanhã eu me teletransporto. Minha mãe avisou que eu vou ter que ficar no quarto por mais três dias, mas eu posso sair pela janela.

Ela sonhou com aquilo durante a noite toda, mas também acordava toda hora pensando em Franja e Toni.