Forever And Beyond - Jackunzel

Definitivamente insegura


Pov’s Rapunzel

Foi tudo muito rápido. Jack tentou me matar. Fui pra cima dele. Sandman e Fada apareceram do nada e aparentemente estavam do lado dele. A última coisa que me lembro foi Sandman ter me puxado e... um bolo do que parecia pozinho dourado no meu rosto. E tudo ficou escuro.

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Eu estava agora em pé no topo da escadaria do palácio. Meus pais estavam do meu lado. Ambos acenavam e sorriam para uma multidão que gritava em uma só voz “Viva a Rainha Eleonor. Viva o Rei Leon. Viva a Princesa Rapunzel.” Em seguida a multidão se calou. Todos pareciam esperar algo agora.

– Querida, está na hora do seu discurso – mamãe docilmente me indicou a um púlpito ali mesmo.

Todos sorriam para mim. O respeito naquela hora era de extremo. Ninguém ousava falar. Estavam em absoluto silêncio para o discurso. Eu não fazia ideia do que falar. Olhei para o meu pai que sussurrou para mim “Leia o papel”. Então me dei conta do papel em cima do púlpito onde estava escrito tudo o que eu precisava dizer. Ufa!

Olhei para a multidão. Respirei fundo e comecei a falar:

– Queridos súditos e moradores do Reino de Corona. É com muito orgulho e felicidade que venho prestigiar os 154 anos do nosso reino. – ouve uma grande euforia e palmas gratificantes – De fato, somos um grande reino que mostrou força e inteligência diante dos conquistadores das colinas nortistas. Mostramos que, não é por sermos o menor reino em tamanho que somos o menor em bravura. Tenho orgulho de ser parte do reino de Corona. Queridos, pouco sei sobre os tempos dos meus avós, mas, posso ter certeza de que foram bravos e valentes. Pois venceram os anos de fome e cede, não desistiram das batalhas dos sete mares, enfim, nunca permitiram a extinção de nosso reino. Que sejam mais e mais anos. Que sejam muitas e muitas outras vitórias. E que a sorte sempre esteja ao nosso favor! – e então todos se alegraram e continuaram e celebrar o que então pareceu uma festa

– Estou muito orgulhosa de você querida – papai me abraçou

– Você falou como uma verdadeira rainha! Tenho certeza que será!

– Oh! Não sei se estarei preparada para tal responsabilidade

– Sei que estará. Olá Jack! – ao falar isso, uma figura muito familiar surgiu atrás de mim. Era Jack.

– Oh Princesa Rapunzel, permitas que me apresente diante de tua face?

– Jack, sabe que não precisa falar assim.

– Tens certeza Alteza?

– Seu bobo! – rimos

– Venha Leon, vamos saldar o Duque Saulo e a Duquesa Diana - meus pais saíram de perto de nós

– Tenho um presente pra você futura rainha – ele tirou do bolso de seu casaco um colar de prata com uma pequena pedra de safira

– Oh Jack, não precisa querido isso muita coisa pra mim e...

– Isso é muito pouco perto do que você merece – ele nem esperou eu responder, levantou o meu cabelo e colocou-o em volta do meu pescoço.

– Isso foi presente da sua mãe. Eu sei o quanto isso é importante pra você. Desculpe Jack, mas não posso aceitar.

– Como sabe que foi presente da minha mãe?

– Ah eu... eu não sei... tenho a impressão que eu já sabia que isso ia acontecer... como em um sonho...

Dejavu?

– Não sei. Talvez

– Bem de qualquer forma, foi sim minha mãe que me deu, mas quero que fique com você. Você me lembra ela e você me ofende se não aceitar

– Tem certeza? Certeza mesmo? Eu não me sinto bem aceitando algo tão importante pra você – ele revirou os olhos

– Minha mãe um dia me disse que queria que eu presenteasse alguém muito importante pra mim com ele. E que não me apegasse a ele. É só um colar. E você é importante pra mim

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– Olha, eu aceito mas... ainda não acho certo... tem certe... – parei porque ele estava ficando bravo – Ok eu aceito o presente. Satisfeito?

Ele se aproximou de mim. Quando estava a ponto de me beijar disse:

– Está muito calor não acha? – sorriu e fez o que ele mais gostava: espalhar o frio por ai. Do jeito Jack Frost que você conhece bem. Foi incrível como em minutos a cidade estava toda branca de neve. E meu vestido (que antes era rosa) ficou azul claro. Meu cabelo estava bem mais curto. Agora batia nas minhas costas e o impressionante é que estava solto! Como eu não sabia.

Ele desceu aos risos e me abraçou. Por fim disse:

– Espero que não se importe de muita neve no reino – por fim, eu estava quase beijando ele. Quase por que na hora que eu ia beijá-lo um forte estrondo cortou a cena. Ai tudo ficou escuro.

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Várias vozes surgiram depois. Então aos poucos foi ficando tudo branco até a minha visão ir voltando aos poucos. Consegui enfim, entender algumas partes de uma conversa.

– Você não pode se acovardar! Temos que ir atrás dele!

– Isso mesmo! Está me chamando de covarde rapaz?

– Está agindo como um perfeito covarde! Tem tanto medo do Breu assim?

– NÃO ME CHAME DE COVARDE! – houve uma mudança crucial de tom – Escute rapaz, quando você deixar de ser um moleque e passar a ser um guardião você QUEM SABE pode ter um pingo de dignidade para me chamar de covarde!

– CHEGA, ESTÃO ME ENTENDENDO? CHE-GA! Não quero mais nenhuma exaltação aqui! Vamos agir em breve, Jack você não pode tomar nenhuma atitude sem pensar.

– Norte! Olha o que ele fez a ela!

– A ela? É sempre A ELA que você faz algo Frost? Tem que se preocupar mais com as crianças não a ela!

– E então temos que deixar isso impune?

Minha visão voltou completamente. Eu estava deitada em um gramado. Me levantei e sentei. Jack, Norte e Coelhão estavam discutindo. De plateia estavam Fada e Sandman. Estávamos em um lugar colorido cheio de ovos andantes e... OVOS ANDANTES?? Sim, eles tinham perninhas que pareciam quebrar... e havia lagos e gnomos coloridos... eu realmente não fazia ideia de onde estávamos.

– Gente! Brigar não vai nos levar a lugar nenhum... – Fada parou de falar quando me viu. Ao dirigir sua atenção a mim, os outros também pararam de falar e olharam pra mim.

– Rapunzel, que bom que acordou – ele se estava se aproximando de mim mas foi interrompido por Fada

– Jack Frost... – aquelas imagens vieram a minha cabeça. Eu não sabia se tinha sido real. Mas tudo indicava que sim. Tudo indicava que Jack Frost realmente matara meus pais e todos do Palácio.

– Oi Rapunzel... como se sente?

– Bem. Eu acho... só minha cabeça que está doendo um pouco. Onde estou?

– Na toca do Coelhão

– Como cheguei aqui? E por que?

– Trouxemos você pra cá... porque... – ela mordeu os lábios e olhou para os outros antes de continuar – Antes de explicar saiba que isso é real. Se belisque pra ter certeza.

– Por que ter certeza? – percebi que todos olhavam para Jack como se conversassem telepaticamente

– Porque você foi alvo de pesadelos... um deles manipulado

– Pesadelos podem ser manipulados?

– Sim podem

– Mas agora pouco tive um sonho e não era um pesadelo

– Isso foi por causa de Sandman. Mas antes você teve um pesadelo. Se lembre como foi?

– Aquilo foi um pesadelo então... ah! Que alívio! Foi tão horrível. Jack tinha congelado todos do Palácio assim como meu pai e matou a minha mãe de um jeito muito pior. Ele disse que ele a viu morrer devagar... – parei pouco – E ele estava me perseguindo por todo o Palácio para me matar. Ele e a irmã dele. Por fim, eu acordei e estava amarrada a uma cama. Ele me sufocou e não vi mais nada.

– Então não se lembra do... – ela olhou para Jack

– Fada o houve no meu nariz...? AH! JACK FROST! Aquilo não foi sonho Fada! Aquilo foi real! Eu senti dor! Não se sente dor em pesadelos e sonhos! Não tente me enganar! ELE TENTOU ME MATAR! E...e... ele... ele MATOU A MINHA MÃE! – fiquei com muita raiva a ponto de querer mata-lo. Mas Fada já devia esperar por isso pois segurou meu ombros

– Escute! Jack não matou sua mãe!

– Como explica a dor? – senti as lágrimas quentes de ódio caindo sobre meu rosto

– Aquele Jack não era o Jack real. Era um pesadelo manipulado. Pesadelos manipulados assumem a forma do seu maior medo e podem te machucar.

– Mas... mas... faz sentido... como se fosse continuação do pesadelo...

– É exatamente isso! Primeiro vem o pesadelo que você conhece, pra te deixar com medo. Depois que você está repleta de medo e completamente assustada, eles assumem aquela forma e te atormentam para te deixar assim. São extremamente perigosos!

– Então meus pais estão vivos?

– Com certeza!

– Não sei se devo acreditar em você

– E por que não acreditaria? Você não achou estranho o Jack aparecer assim do nada e com a irmã dele? E você percebeu os olhos negros? – parei pra pensar um pouco e me lembrei os assustadores olhos do ‘falso Jack’.

– Isso pode ser verdade

– É verdade Rapunzel – Coelhão se aproximou

– Então se aquele ‘falso Jack’ tentou me matar, eu reagi e desmaiei?

– Sim

– E quando acordei... Fui eu que fiz isso no seu nariz? – o nariz dela agora estava com um pequeno curativo

– Ah isso? Não foi nada demais querida, eu entendo. Não se preocupe

– Um chute na verdade. Mas nada demais, pescoços então menos ainda... – Jack comentou ironicamente

– Por favor me diga que eu não tentei te estrangular – me aproximei dele. Ele estava com um curativo na lateral esquerda da testa e o pescoço coberto pela toca do casado

– Se vai te ajudar a se sentir melhor... não imagina...

– Deixe me ver – tirei a parte do casado da frente. O pescoço estava vermelho e dolorido

– Olha só quem te subestima né? Nem ligue, acho que mereço, e eu que te achava frágil – ele tentou parecer engraçado mais isso só me fez sentir pior. Mais lágrimas deslizaram do meu rosto.

– Por favor me perdoa eu não... eu estava fora de mim... eu achei... de novo... – ergui as mãos a boca ainda chorando

– Oh Rapunzel, pare assim você vai partir meu coração – ele me abraçou fortemente – Escute, está tudo bem. Já passou. Eu sei o quanto deve ter sido horrível. O culpado disso é o Breu não você.

– E...e... eu me sinto mal por isso. Não há alguma forma de eu me redimir com você?

– É só parar de chorar ok? – eu respirei fundo e parei. Olhei para ele ainda soluçando e sorri fraco e o abracei de novo

– Está tudo bem agora. Que bom!

– Agora percebi os efeitos que esses malditos pesadelos fazem nas pessoas - comentou Coelhão pensativo

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– Breu irá me pagar... tenha certeza disso

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