Forever And Beyond - Jackunzel

Breu contra-ataca?


Pov’s Jack

Lembra do saco de ventos que Sand usou para nos transportar de Viena para o Palácio das Fadas? Então, este foi o meio de nos levar novamente pra lá. Bem, isso foi o que eu achei... Quando Sand abriu o saco, ventos muito mais fortes saíram de lá. Em segundos estávamos na ponte de vidro.

– Pensei que íamos para Palácio das Fadas

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– Eu também!

– Você também?!

– Algo deu errado! Sand o que você acha? – Fada perguntou aflita; em resposta, Sandman fez uma réplica que parecia o Palácio das Fadas e depois uma encenação do espelho d’água.

– Oh céus! Espero que esteja errado Sand! Mas tenho que confessar que é bem possível!

– O que? O que é possível?

– Jack, o saco dos ventos nos mandaria para o Palácio... eles são encantados. Quando sentem que o lugar que irá nos levar apresenta algum perigo, ele nos manda para um lugar seguro mais perto.

– E por que o Palácio das Fadas é perigoso?

– Já isso não sei... Oh céus, temos que atravessar imediatamente o espelho d’água! – ela apontou para o espelho que estava balançando violentamente, como se estivesse a ponto de quebrar. Rapidamente, nós três atravessamos o espelho antes que ele despencasse. Aparecemos novamente no Palácio das Fadas.

– Vocês estão bem? – os dois assentiram

– Estão ouvindo isso...? – um ruído suave e agudo estava crescendo no lugar. Parecia um daqueles sinos que a cada badalada o barulho ficava mais alto.

Fada não pensou duas vezes. Desceu imediatamente a escadaria em direção ao andar de onde vinha o ruído. Eu e Sand íamos logo atrás. A cada passo, o ruído aumentava até chagar a estremecer os ouvidos. Então descobrimos o que e de onde vinha o ruído. Do quarto andar, na sala oval, todas as prateleiras e estantes que estavam as caixinhas de lembranças estavam balançando. As caixinhas batiam uma nas outras cada vez mais e mais. Como se estivessem enfeitiçadas por alguma melodia. Todas as fadinhas de Fada estavam agrupadas e ali, aflitas e sem saber o que fazer.

– Foi o que imaginei – ela pegou novamente o arco e soprou. A mesma coisa que você faz pra fazer uma bolha de sabão. E da mesma forma, saiu uma enorme bolha que foi voando em direção ao teto. Quando tocou o teto da sala, todas as caixinhas vibraram descompassadamente, e quando a bolha estourou elas simplesmente pararam quietas. Fada respirou aliviada.

– O que aconteceu aqui? – ela dirigiu a pergunta a uma das fadinhas; em murmúrios indecifráveis, a fadinha conversou com ela.

– Vasculhem todas as prateleiras de todos os andares. Vejam se há uma sequer caixinha faltando. – ela ordenou a todas que se espalharam pelo Palácio

– Sabe o que houve?

– Elas disseram que uma sombra em forma de uma raposa, invadiu aqui e foi procurar algo. Elas tentaram ver quem emitia a sombra mas não pertencia a ninguém. Então elas usaram os poderes permitidos para expulsarem a tal sombra dali. Afinal, tudo que contraria todas as leis da física tem rastro de magia negra. A sombra meio que ficou irritada com elas. Mas em momento algum parecia que iria desistir. Estava determinada a achar o que estava procurando. Por fim a sombra parou e se desfez no chão. E depois se dividiu em várias sombras. Andando pelas prateleiras. Por fim se foi, mas depois que saiu, as prateleiras começaram a vibrar como vocês viram.

– Só pode ter sido o Breu!

– Breu está fraco agora. Não teria como fazer isso. Principalmente vir em forma de uma raposa. Precisaria de magia negra.

– Então quem você acha que veio aqui?

– Talvez um aliado dele.

– Seja quem for eu vou descobrir...

– Jack por favor, seja sensato. Se Breu tem algum aliado que meche com magia negra, você não vai poder enfrenta-lo sozinho. – nesse momento, uma outra fadinha chamou Fada. Pelo jeito, ela tinha notícias e daquelas preocupantes.

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– NÃO! Justo a dela! – ela correu atrás da fadinha. Não aguentei e fui atrás também.

– Ah não! O que ouve agora?

– A caixinha de lembranças da Rapunzel não está aqui!

– Olha, tudo bem, isso pode ser só uma coincidência...

– Não existem coincidências! Não percebe? Em plena jogada do Breu usando pesadelos manipulados a caixinha da Rapunzel na mão dele pode significar muito caos!

– Você... você... acha que...

– Ele pode usar a caixinha para projetar os piores pesadelos? Oh sim, eu acho! A caixinha dela é a única que está faltando.

– Se a minha não está faltando... como ele fez o tal pesadelo comigo?

– Provável que ele saiba que você sente falta da sua irmã e usou isso contra você. Não tinha pensado nessa hipótese... – de repente a expressão calma dela mudou para apavorada – Oh céus, como pude ser tão estúpida?! Eu achei que por ter ameaçado você Jack, ele estava nos provocando e iria atacar as crianças mas...estava totalmente errada! Ele estava atrás da Rapunzel! Somente dela! Mordemos a isca! Ele sabia que iríamos sair do Palácio das Fadas para proteger as crianças... assim poderia pegar a caixinha de lembranças da Rapunzel!

– MAS O QUE ELE QUER COM ELA? Simplesmente me atrair no seu jogo?

– Oras Jack, Breu odeia muito mais a mim e aos outros guardiões do que a você. Acho que há mais alguma razão na jogada... ou quem sabe... um aliado... – ela comentou quase como um sussurro

– Fada por favor, pesadelos manipulados são reais demais...

– Temos que verificar se Rapunzel está bem!

– E rápido!– imediatamente, ela abriu outro saco de ventos. Os ventos saíram. Tudo ficou confuso. E aparecemos em frente ao castelo de Corona.

– Estou detestando esses sacos cada vez menos! – murmurei ainda tonto

– Reclame depois ok? Temos que entrar no castelo

Voamos até o andar do quarto da Rapunzel. O quarto estava trancado e completamente escuro. Estava bem silencioso até ouvirmos três vozes muito familiares.

– Droga! Ela acordou!

– Sai deixa eu resolver isso – essa voz era a mais familiar de todas – Bom dia princesa, isso é só um pesadelo né? Não é justo? Sonhos por sonhos certo? – e por fim um grito sufocado

– Rapunzel! – congelei a fechadura da porta e a arrombei

Quando abri a porta encontrei Emma rindo na porta com uma expressão de satisfeita, Rapunzel amarrada na sua cama sendo sufocada por... MIM?!

– QUÊ??? – olhei incrédulo para o Jack tentando entender por que diabo de motivo ele (ou talvez eu) estava tentando matar a Rapunzel. Sandman na hora agiu enquanto eu estava na minha profunda lerdeza. Ele laçou a Emma e o Jack falso e um só golpe e os envolveu em um lençol de areia até se dissolverem em puro pó.

– Pesadelos manipulados! - quando voltei a mim fui direto a Rapunzel que se encontrava inconsciente na cama com o pescoço vermelho e o rosto pálido

– O pulso dela está muito fraco! O coração está batendo muito devagar! Precisamos de um médico! – falei enquanto tentava reanima-la

– Deixa comigo - Fada se aproximou de Rapunzel para ouvir seu coração. Ela se aproximou de Rapunzel e lhe fez uma breve massagem cardíaca. Verificou o seu pulso e suas artérias – Estão voltando a cor, chegamos a tempo!

– Quando você falou que pesadelos manipulados assumiam uma forma física não pensei que podia matar alguém! Por que Breu quer matá-la?

– Talvez ele não quisesse mata-la, mas deixa-la inconsciente... bem, de qualquer forma, ela está dormindo agora.

– Rapunzel... anjo acorde, por favor... – tentei acordá-la

– Jack é melhor deixa-la dormir. Sand lhe dê bons sonhos. – quando Sand ia jogar uma de seus pozinhos de areia que fazia os milhares sonhos acontecerem, os lábios de Rapunzel se mexeram

– Espera, ela... está acordando... – ela começou a abrir o olhos bem devagar. Quando os abriu, um alívio tomou conta de mim.

– Jack... – ela falou meio rouca

– Estou aqui princesa – sorri fraco. Ela se ergueu da cama e me encarou por alguns segundos e bebeu um pouco de água do copo que estava ao lado da sua cama (na mesinha, lógico). Depois de beber a água. Ela voltou sua atenção a mim e sorriu.

E então ela fez algo que surpreendeu a todos nós: quebrou o copo com tudo contra a minha cabeça, veio pra cima de mim e apertou o meu pescoço sem pensar duas vezes. A minha cabeça estava sangrando. Eu estava com a visão embaçada, completamente zonzo e em estado de choque. Apesar disso, podia ver o ódio e uma força sobrenatural nos olhos dela. Um ódio que emitia lágrimas quentes contra a minha pele. Fada tentava tirá-la de cima de mim. Mas Rapunzel surpreendeu-a mais ainda lhe dando um chute no meio da cara. Sandman parecia esperar que Fada já desse conta do recado. Mas como ela caiu no chão com o nariz sangrando, ele lançou Rapunzel e a puxou contra o chão na tentativa de lhe acalmar. Logicamente ela não estava raciocinando nada. Pois não parava de gritar:

– Maldito! Maldito! VERME MALDITO! COMO PODE TER MATADO ELA?

E ele tentou acalmá-la. Mas vamos imaginar: você acorda se lembrando de que foi quase enforcada pelo cara que está sorrindo pra você na sua frente. Ai um carinha dourado e mudo te puxa e tenta te acalmar fazendo gestos. É claro que você vai se acalmar né?

Rapunzel se debatia contra o chão até que ele se viu obrigado a jogar nela um de seus pozinhos. Ele jogou. Rapunzel fechou os olhos e instantaneamente, caiu no chão desacordada.

Quanto a mim? Ah, eu estava me erguendo com as mãos no pescoço. Rapunzel quase me estrangulou ali mesmo. Com os dedos cravados nas minhas artérias. Meu coração batia descompassadamente, respirava bem forte para retomar a respiração normal. A minha cabeça estava ferida e sangrava. Fada se levantou e limpou o nariz com água corrente no banheiro. Nós três nos entreolhamos ainda tentando assimilar o que acontecera.

– Eu não acredito no que ela fez

– Nem eu

– Pesadelos?

– Com certeza

– Então foi dos piores, ela estava fora de controle – tentei não sentir raiva de Rapunzel

– Não fique com raiva dela Jack. Seja lá o que ela sonhou... foi perturbador...

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