Lifetime
A benção do lobo
Impaciente e frustrado, Ray decide apressar a passo e tentar parar de ser infortunado pelas criaturas que o assustava a cada passo que dava. Sim, a coisa mais fácil de fazer com Ray é assustá-lo.
Entrando na casa de palha, havia uma velha mulher sentada em folhas de coqueiro e olhava uma pequena raposa de fogo que a rodeava.
– Oh! O homem do braço-fumaça.
– Braço-fumaça? – Perguntou Ray olhando para seu ombro esquerdo que estava se desintegrando em Glatons roxos. – Ah sim! Saquei... Legal.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Olá... Lia-Lobo.
– Grande sábia. – Acenou com a cabeça. E depois se sentou de joelhos no chão fazendo um aceno com a mão para Ray também fazer. – Queria que a senhora dissesse para ele... O destino.
– Para saber o destino primeiro deve compreender o presente, meu filho. – Olhando para Ray, fez a pequena raposa de fogo rodear Ray e então desaparecer na frente de seu rosto.
– E qual é o presente?
– Só o que precisa saber é... Você deve salvar sua espécie com a fumaça...
– Como posso fazer?
– Só... Ouça o mundo conversando com você?
“O quê? Conversar com o mundo? Como vou fazer isso?”
A velha continuou...
– A hora chegará e você saberá como fazer isso.
– Está bem... Mas, posso perguntar algo?
– Sim. Meu jovem.
– Am... O que são essas partes de animais em cada um de vocês?
– São as bênçãos que ganhamos na hora em que aceitamos servir á favor da floresta. Cada pessoa tem um animal guardião que sempre esteve lá... E quando começamos a perceber o quão a natureza é bela, ele nos abençoa com um poder sobre algum elemento para nós podermos ajudar a natureza e alguma parte do nosso corpo toma forma de alguma parte do nosso guardião.
Ray continuou perguntando sobre eles e seus domínios sobre os quatro elementos básicos enquanto a velha ia respondendo com toda a calma do mundo e Lia só observava sentada do lado de Ray. Horas depois Ray e Lia retornaram ao seu universo e Ray já tinha tomado uma decisão.
Ao rever seu mundo totalmente destruído por sua culpa e com ele metade da população morta com algumas pessoas ainda salvas dos Glatons, Ray toma a única decisão certa á se fazer em tal situação.
– Lia, após pensar muito, vou fazer uma coisa que vai precisar de sua total ajuda.
– O que é? – Disse enquanto abraçava o braço de Ray e olhava diretamente em seus olhos.
– Vou salvar o mundo ajudando as pessoas expostas aos Glatons á controla-los. Esse é o único jeito!
– Humanos? Nem parece que você é um falando desse jeito...
– Não sou mais, já morri como humano. Não pertenço á mais nenhuma raça... Sou só, um aglomerado de partículas soltas, um espectro pensante de Glatons.
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