Lifetime
Dor
Lia pareceu não estar brincando. Mas Ray que fosse então riu.
– Do que você está rindo? – Seu rosto estava sério.
– Não era pra rir? – Ray se mostrou um idiota por estar rindo. Recebeu o troco de Lia que formou um chicote de água a partir de um jarro de água que havia ali perto e o bateu.
– AAAAAI! Por que fez isso??
– Não ria de mim. – E saiu andando para o quarto. Tinha pegado algumas coisas em casa, trocou de roupa e voltou para a sala. – Vamos?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Não dá. To sem energia.
– Como assim?
– Não sei... Mas acho que esse vírus, o Death Blue, tem algo haver com isso.
– Você é pura energia praticamente agora. Como está sem?
– Só por que sou formado por diferentes partículas dos humanos não quer dizer que posso fazer o que fazia antes como um. Preciso de mais Glatons para poder ir para outro universo paralelo. Por enquanto só posso me tele transportar.
– Ah! Ótimo! O que vamos fazer?
– Uma pesquisa de campo! Iremos andar por aí e tentar saber mais sobre o Death Blue.
Perto do apartamento de Ray havia uma estação de metrô. E nela um homem emanava Glatons. Parece que a quantidade absorvida por ele foi alta e a alguns passos dele estava uma criança com seu irmão brincando. Tentando se livrar fumaça azul desesperado, o homem empurra a criança para os trilhos, que morre atropelada logo em seguida. O irmão dela começa a bater no cara com raiva, enfurecido e enquanto isso lágrimas apareciam cada vez mais de seus olhos.
– Seu filho da puta! Ela era só uma criança! Desgraçado. Eu vou te matar! – Sem tentar resistir o homem morre depois de um curto período de tempo. Passando um pouco de Glatons para o cara que estava batendo.
– Que merda é essa? – Disse saindo de perto do homem morto e olhando a fumaça azul que ia possuindo seu corpo devagar, começando pelos braços.
Completamente desesperado ele se descuida e tropeça na direção dos trilhos.
“Ótimo! Então essa vai ser a minha morte. Tudo aconteceu de repente. Ainda não quero morrer... Pelo menos tenho que providenciar um funeral digno pra minha irmãzinha...”. Então ele ouve um som vindo à sua frente e olha para lá querendo saber quem era. E de súbito, se tele transportou para onde estava olhando. Escapando do trem que vinha logo em seguida. Era Ray que vinha das escadas do metrô com Lia o seguindo. O irmão da menina que acabara de morrer desmaia pelo efeito dos Glatons.
– Lia me ajuda aqui! Vamos leva-lo á algum lugar mais calmo. Preciso conversar com ele.
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