Always by your Side

Desespero - Parte final


''Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las''.

Voltaire

Pov. Alec

— São os nomes dos meus pais. – disse caminhando até ela e lhe dando um beijo. – Eu te amo. – sussurrei.

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— Ele gosta. – Bella sorriu se levantando indo em direção a mesinha de centro pegar o copo com sangue para mais um gole.

— Eu também gostei – Becca estava falando a verdade.

Ao se abaixar para tentar pegar o copo Bella se desequilibrou e sua coluna virou um “S” parecendo ter sido quebrada ao meio, fui tudo visto em câmera lenta e Bella caindo com força com os dois joelhos sua face estampava o horror pela dor, todos correram para cima dela e Edward segurou sua cabeça antes que pudesse bater no chão”.

— Preciso da sua ajuda! – Edward sussurrou tão baixo que apenas nos vampiros conseguimos ouvir, minha Rebecca gritar pela irmã em desespero subi tão rápido que a única imagem que ficou em minha memória foi Alice junto do outro lobo cuidando dela. Adentramos a sala que agora era um quarto de hospital, Edward colocou Bella sobre a maca ela se debatia com tanta força que quase caiu duas vezes de cima dela. Jacob a segurou pelos braços enquanto Edward preparava o material, peguei algumas agulhas colando morfina e outros tipos de medicações.

— Alec me passa morfina! – pediu Edward. Apanhei a mesma lhe entregando, ele pegou a mesma aplicando na perna esquerda de Bella. Foi quando percebi que Alice estava em conosco dentro do quarto – deveria ter deixado o lobo junto da minha Becca.

— Carlisle disse que a placenta de ter se deslocado. – Alice disse com o telefone em suas mãos.

Rose puxou a roupa de Bella deixando sua barriga amostra o bebê não parava de se mexer e era possível vê-lo lutando por sua vida, quase rasgando sua mãe ao meio e Jacob continuava ao lado de Bella segurando sua mão.

— Ele já esta voltando! – Alice disse.

Bella não parava de se mexer e seus ruídos de agonia era piores do que qualquer coisa, vê-la sofrendo daquela forma só me amendrontava ao imaginar meu amor nessa situação. Rose pegou o bisturi e se aproximou de Bella porém Edward segurou sua mão.

— Temos de fazer isso! – disse a loira.

— Espere a morfina fazer efeito. – disse irritado.

— Não, Rose! – Edward olhou para Bella.

— Não da tempo ele ta morrendo! – Rose disse.

— Salve-o! – pediu Bella falando suas únicas palavras e caiu deitada sobre a maca.

— Deixa que eu faço! – peguei o bisturi das mãos da loira.

Peguei o bisturi se aproximando da pele de Bella cortando as primeiras camadas de sua pele, o bebê não parava de se mexer parecia estar preso em algo, quando finalmente cortei as primeiras camadas chegando ao útero. Rosalie se aproximou de Bella tentando ataca-la

— Bella olha para mim! – Jacob a chamou.

Bella gritou se mexendo de um lado para o outro enquanto sua pele era dilacerada.

— Rosalie, não! – gritou Edward.

Jacob pulou em cima da loira a derrubando sobre o chão dando-lhe um chute em seu estomâgo com força e a prendendo pelo pescoço, tentei cortar a placenta do bebê, porém ela era extremamente resistente a única coisa que ficaria

— Edward preciso que corte a placenta. – falei o fitando, ele se aproximou rasgando sua placenta com os dentes. E então enfiei minha mão dentro do seu útero procurando pela criança, foi quando senti uma pequena mão na minha, percebi que o cordão umbilical estava enrolado em seu pescoço com cuidado retirei o mesmo entregando a Edward o pequeno bebê. Um chorinho fraco de alguém que acabara de nascer tomou conta do ambiente. Bella abriu seus olhos de vagar piscando algumas vezes, o bebê era cor de rosa todo coberto por sangue e suas bochechas enormes.

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— É Renesmee – Edward disse com um sorriso

— Você é... Linda – Bella disse esticando seus braços sem força e pegando o pequeno bebê, porém seu coração parou.

— Bella? – a chamei. – Ela parou! – gritei.

Rapidamente iniciei uma ressuscitarão cardíaca nela enquanto Edward enrolava o bebê em um pano sobre seu colo desesperado.

— Jacob, pegue-a – Edward gritou.

— Tire esse troço de perto de mim. – Jake gritou de volta.

— Calem suas bocas e a ajudem! – gritei.

Rosalie entrou no quarto e Edward entregou a bebê para a loira, ele correu até uma mesa e apanhou uma seringa metálica a enfiando diretamente no coração de Bella. Pude ouvir os sons de ossos sendo partidos ao meio e começou a massagem cárdica.

— Eu não vou te matar! – Jacob disse com os olhos cheios de lagrimas. – Seria fácil de mais, você merece viver com isso. – E saiu de dentro do quarto correndo o mais rápido possível, era um cena extremamente triste ver Edward daquela forma. Porém tinha acabado e Bella estava morta.

— Ela não esta morta! – ele gritou. – Vá lá embaixo Alice precisa urgênte de você. – Edward avisou enquanto mordia o pescoço, braços e pernas de Bella. O cheiro de sangue era extremamente forte só que não era o de Bella, em questão de segundo estava na sala vendo Alice com Becca em seu colo ela estava toda cheia de sangue, hematomas e suas roupas rasgadas. Meu desespero tomou conta corri para cima de seu corpo.

AMOR! – gritei. – Meu deus, o que houve com você meu anjo? – abracei seu corpo desfalecido. Eu já não conseguia me controlar minha vontade era de chorar vê-la dessa forma era pior que qualquer tortura.

— Quem fez isso com ela? – gritei com Alice.

— Demetri, eu me afastei em menos de minutos e ele a pegou aqui dentro. – Alice estava nervosa eu podia ver sua voz tremer. – Me perdoe Alec, por favor... Foi minha culpa. – Alice pedia em desespero.

— Não foi Alice, agora me ajude! – disse rapidamente pegando em meu colo podia sentir o bebê se mexer cada vez menos dentro da barriga de Rebcca e seu coração mudando. – Ela esta se transformando! – Alice disse.

Eu iria mata-lo aquele maldito, não a morte seria extremamente fácil para ele e eu iria despedaça-lo de dentro para fora causando a pior tipo de dor e quando implora-se pela morte piedosamente não iria atender seu pedido, Edward desceu as escadas se aproximando de Rebecca que se debatia como se estivesse tomando choques elétricos.

— Temos de tirar o bebê agora! – Edward disse. – Se não ele vai ficar preso para sempre. - E nesse instantes Becca olhou para mim com seu rosto extremamente edemaciado e todo deformando as lágrimas escorriam por seu olhos chocolates

— TIREM ELE AGORA! - gritou meu amor caindo mole e desfalecida em meu colo, a levei para o quarto onde sua irmã estava parada em estado de petrificação. Coloquei Becca sobre a outra maca correndo e pegando todos os matérias necessários para uma cesárea de emergência.

— A transformação já começou. – Alice disse.

— Não sei se é possível salva-lo. – Edward disse sem esperança, o empurrei contra a parede pegando na gola de sua camiseta, meu desespero era maior do que qualquer coisa Edward me olhou sem reação.

— Eu acabei de salvar sua filha. – gritei o chacoalhando, Alice estava assustada. – Você me deve isso Edward. – o soltei me afastando e o olhando, ele passou a mão em seus cabelos.

— Não sei se consigo. – disse se aproximando de Rebecca que estava dando espasmos por conta de sua transformação recém-iniciada.

— Se você não conseguir, pelo menos vou saber que fez tudo que podia. – disse sério.

Peguei na mão de Rebecca que mal sabia que estávamos ali, Edward pegou o bisturi tentado cortar sua pele que já estava dura por conta das primeiras reações da transformação. Edward abriu a barriga Becca com os dentes e pude ouvir o barulho da pele sendo toda dilacerada a força.

— Alice me de um pano. – ele pediu.

Alice correu pegando o pano e entrando a Edward com velocidade e cuidado. Edward arranco o bebê ele não se mexia, meus olhos estava cheios de lagrimas e minha vontade era de morrer junto com a minha família.

— É um menino. – Alice disse com voz de choro. – Edward a barriga dela não diminuiu. – Alice comentou fitei Edward observando o por que disso, foi quando Edward arrancou um segundo bebê e Rebecca estava errada... não era um menino. Eram dois bebês – Ela estava grávida de gêmeos e como se não fosse possivel a dor acabara de ficar pior afinal eu tinha perdido dois filhos.

— É uma menininha. – peguei os dois bebês em meu colo e o desespero de não vê-los vivos era a pior tortura de minha vida, saber que não consegui salva-los. Os coloquei próximos do rosto de Rebecca que não podia vê-los pois estava se transformando.

— Amor... – minha voz era chorosa. – Esses são nossos filhos... Eles são lindos pena que você não vai conhecê-los, me perdoe por ser uma decepção em sua vida.. – Edward colocou as mãos em meus ombros.

— O veneno chegou em seus corpos. – Edward comentou.

— Espera! – uma onda de esperança invadiu meu coração.

— Edward você consegue sugar o veneno de seus corpos? – pedi com meus dois filhos desfalecidos sobre meu corpo frio. - Você fez com Bella.

— Não posso! – disse Edward se afastando. – Vou mata-los.

— Olhe para eles. - gritei mostrando aquelas crianças tão novas sendo condenadas pela sua vida a viver como monstros, meu sentimento estava mudando. - Eu salvei a sua família, me ajude a salvar a minha. - implorei. – Eu prefiro vê-los mortos, do que crianças imortais pelo resto de minha eternidade... – Pedi me ajoelhando em frente ao Edward. – Eu preciso de sua ajuda.

— Alec meu irmão... – Edward colocou as mãos em meus ombros.

— De pai para pai, é a minha ultima esperança. – Edward me levantou pegando as duas crianças de meu colo e as colocando deitadas sobre o pé da maca de Rebecca, ele se abaixou aproximando-se do corpo de um dos gêmeos e então o mordeu.