Always by your Side
A Clareira – Parte 2 – O pedido.
"O amor perfeito é a mais bela das frustrações, pois está acima do que se pode exprimir".
Cada parte de meu corpo tremia e pude sentir Bella me abraçando mais forte por conta do frio. Estávamos usando sete cobertores e mesmo assim eu não conseguia sentir os dedos dos meus pés e o sol da manhã já invadia a barraca. Fitei a barraca toda procurando por Alec só que percebi que ele estava La fora junto de Edward e Jacob. Peguei meu celular e vi que já eram sete horas da manhã e a previsão do tempo estava para menos sete graus e que tinha nevado essa noite. – Por isso é estava tão frio e gelado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Acho que Rebecca acordou. – ouvi Alec falar.
–Ouvi alguns ruídos de dentro da barraca. – esse era Edward.
Foi quando o zíper da portinha da barraca foi aberto e pude ver aqueles cabelos negros todos alinhados e seus olhos vermelhos.
– Bom dia. – sussurrou.
– Bom dia Alec – me afastei de Bella a cobrindo com os cobertores.
– Está um pouco frio. – sorri batendo o queixo.
– Me desculpe, não achei que fosse ficar tão frio. – seu rosto estava com a fisionomia de culpado.
– Esta tudo bem. – sorri dando-lhe um beijo.
– Como passou a noite? – ele perguntou com uma cara de quem sabia a resposta.
– Me diverti e Bella não era como eu imaginava, ela é diferente e isso só fortaleceu mais nossos laços. – sorri tímida.
– Sim. Você contou o que eu estou imaginando? – Alec arregalou os olhos.
Senti minhas bochechas pegarem fogo, não pude deixar de sorri também e então ele engoliu em seco.
– Sim. – sorri amarelo.
Alec estava com uma jaqueta de couro e tirou a mesma me entregando-a.
– Não precisa amor – mesmo assim ele colocou a jaqueta em cima de mim.
– Esqueceu que não passou frio mio angelo – senti seu beijo em minha testa causando um arrepio por todo meu corpo e não pude deixar de sorrir. Era perfeito ouvir Alec falando em italiano, lembro de quando ele cantava minha canção de ninar e era toda em italiano. Fechei meus olhos por alguns segundos e comecei a lembrar da sua voz sussurrando ao meu lado em minha cama: “Dormire mio piccolo angelo e il sogno di cose buone e dimenticare che c'è un mondo crudele. Chiudete gli occhi e pensate a come un giorno potrebbe volare come un uccello libero attraverso i cieli”. “Durma meu anjinho e sonhe com coisas boas e esqueça que existe um mundo cruel. Feche os olhos e pense em como um dia pudesse voar como um pássaro livre pelos céus”.
– Já tomou café? – Alec me acordou de meus devaneios.
– Não estou com fome. – disse fazendo careta.
– Mais você precisa tomar o seu remédio com o estômago cheio. – Alec foi ate minha bolsa pegando uma maçã e a bendita caixinha com tarja preta, revirei os olhos e bufei de irritação. Eu cansei de ter de tomar tanto remédio.
– Vamos você tem de tomar, pare de graça. – ele me entregou a maçã. Dei umas quatro mordidas na maçã e depois peguei o remédio o engolindo. Fiz uma careta afinal ele era horrível. Alec sorri de minha careta.
– Te amo. – ele me beijou.
– Também.
Saímos de dentro do pequeno conforto e pude ver toda aquela neve caída sobre o chão, era realmente lindo e me lembrava de Alec. Frio, porém confortável e alvo e gelado como a própria neve. Seus olhos vermelhos eram a única coisa que se destacavam em meio a tanta palidez.
– Bom dia Edward. – o cumprimentei.
– Bom dia Rebecca. – me respondeu.
– Como passaram a noite? – a voz de Edward era tão calma e serena.
– Sentimos um pouco de frio no inicio, depois ficamos conversando e acabamos dormindo juntas. – Edward deu um sorriso torto.
– Que bom. Primeira vez que vejo vocês duas tão juntas. – Edward tinha razão.
– Sim, pela primeira vez me sinto irmã da Bella. – sorri tímida.
– Vocês são idênticas mesmo até no modo de ficarem tímidas – comentou.
– Pois é.
– Edward já começou? – Alec queria saber.
– Não. Eles vão chegar em menos de uma hora. – respondeu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– São muitos? – perguntei preocupada.
– Estão em torno de 25 a 30 vampiros recém-criados. – temi por sua resposta.
– Bella acabou de acordar. Se me dão licença. – Edward saiu deixando-nos a sós.
Alec me abraçou por trás beijando meu pescoço, senti suas mãos apertando meu corpo com um pouco de força e me virei para fita-lo.
– Promete para mim que não vai fazer nenhuma besteira? – Alec estava serio.
– Prometo amor. – o beijei.
– Sabe que não vou conseguir viver se algo lhe acontecer. – ele colocou as mãos em meu rosto.
– Não vai acontecer nada. –o beijei. – Estarei aqui com o Edward e o Jacob.
– Não gosto deste cachorro. – podia senti o ódio de Alec por Jacob.
– Alec... – o chamei e seus olhos vermelhos sangue fitaram-me. – Eu amo você... E nada nem ninguém ira me tirar de você.
Foi quando Alec se afastou de mim e se ajoelhou em minha frente, senti meu coração saltar de tão forte que estava batendo. Meus olhos encheram-se de lagrimas e já sabia o que era ele tirou uma caixinha vermelha de dentro do seu bolso.
– Rebecca Mary Swan você me daria à honra e a alegria de ser minha esposa? – fiquei alguns segundos sem respirar e pude sentir meu coração quase saindo do meu peito.
– Sim... – foi à única coisa que consegui dizer. Ele pegou minha mão esquerda e colocou no dedo anelar. A aliança era enorme e pesada era toda de brilhantes e tinha uma safira no meio. Sentia todo meu corpo tremendo.
Alec se levantou pegando-me em seu colo e me girando depois depositou um beijo demorada que me fez sentir falta de ar. Nossos corpos estavam tão juntos que podia sentir sua respiração mesmo ele não precisando respirar.
(O anel - http://4.bp.blogspot.com/_TirAMu8orXw/TVFS1rpay2I/AAAAAAAACrM/m1jaZBrWD4g/s1600/anelreal2.jpg)
– Eu te amo. – sussurrei.
– Para sempre vou te amar. – ele me deu mais um beijo.
– Logo você será a senhorita Volturi. – sorri tímida.
Foi quando Alec fez uma careta feia e revirou seus olhos.
– Vai casar com ele? – Jacob perguntou.
– Sim. – respondi.
– Você não tem nada haver com isso. – Alec foi rude.
– Meus parabéns. – Jacob foi irônico.
Abracei-me a Alec com medo de que os dois discutissem mais uma vez.
– Você não tem nada haver com isso. – Alec respondeu mais uma vez.
– Você não é meu dono Jake! Sou apenas a irmã gêmea de quem você realmente gosta. – fui sincera.
Ele se virou e saiu deixando-me sozinha com Alec. E ele não estava com um rosto de muitos amigos.
– Eu estou cheio deste cachorro. Ele não tem nada haver com a sua vida. – Alec fechou a mão em punho.
– Se acalme. – pedi o abraçando.
– Eu não gosto dele. - Alec respondeu. - Ele acha que você é o premio de consolação por que a sua irmã não o ama.
E no fundo Alec estava certo. Jacob achava que só por que minha irmã não poderia ficar com ele eu teria de ser obrigada a ama-lo. Só que não funciona assim... Eu não o amo. Alec é o meu verdadeiro amor.
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