Depois da Morte

Capítulo 2 –– Déjà Vu


Já tinha passado um ano e meio dentro da Academia Shinigami e daqui alguns dias seria a sua formatura e eles olhariam em que Bantai que os alunos ficariam, os dias ficavam cansativos cada dia mais, o fato da garota saber tudo e um pouco mais deixava as aulas enjoativas e repetitivas, os alunos idiotas e metidos deixavam tudo ainda pior. A garota sentada no meio de uma aula teórica parecia não ligar muito para o que o professor falava o que fazia o mesmo ficar nervoso pela falta de atenção.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Senhorita Kisaki por que não explica o que é Kidou? – perguntou o professor de aulas de Kidou, parecia que ele odiava a garota, toda hora fazia essas perguntas tentando alguma hora fazer que a garota erra-se e ele a humilhasse.

– Claro professor. – deu um sorriso macabro. – Kidou é uma das formas de combates usadas pelos shinigamis em combates, Kidou é quando um shinigami concentra a sua energia espiritual em encantamento, este encantamento serve para fazer defesas, curas ou ataques. Existem de um á noventa e nove Kidous sendo que o último o mais forte. – falou a garota com um sorriso mais macabro ainda deixando o professor de boca aberta e sem graça.

Logo a turma inteira se calou e começaram a prestar a atenção na aula do professor diferente da garota de cabelos curtos e desfiados, todos os alunos e até mesmo os professores aparentavam ter medo de aproximar-se dela, a mesma já tinha percebido os olhares de nojo que eram direcionados a ela por causa de suas cicatrizes de batalhas, mas o pior dos olhares vinha de uma loira que aparentava ser da nobreza e por isso se achava, a vontade da garota era de ir até a loira nojenta e queimar-la com as suas chamas negras.

– Bem, a aula terminou teórica terminou quero que todos compareçam até o pátio para começarem a aula prática de Kidou. – disse o professor e logo todos os alunos direcionaram-se até o pátio para começarem a praticar Kidou, realmente era um desastre um pior do que o outro, alguns conseguiam completar o Kidou, mas nunca acertavam os alvos.

– Kisaki Karin um passo a frente e faça um Kidou qualquer que saiba. – disso o professor com a prancheta na mão como se estivesse dando nota a cada aluno.

* * *

Respirei fundo e ergui a mão para frente como se estivesse pronta para lançar o Kidou. Suspirei fundo, realmente tudo aquilo me dava um tédio, tudo aquilo era tão repetitivo que me deixa enjoada, minha vontade era de mostrar meu verdadeiro e fazer cada desgraça que estava presente ali ficar de boca calada.

– Hadou número trinta e três Soukatsui. – Direcionei a minha mão para o alvo do meio, uma grande bola azul crescia na palma da minha mão e quando ela ficou grande maior que minha cabeça gritei e lancei o Hadou em direção ao alvo que quando acertou explodiu a área em volta inteira atingindo todos os outros alvos. – Satisfeito professor ou quer melhor? – mandei um sorriso de deboche por ele ter me subestimado só por ser “feia”, não sou feia, mas nunca liguei para belezas.

– Dispensados. – gritou o professor. – Menos você mocinha. – falou apontando para mim, “mocinha”, realmente me dava ódio ser chamada assim, tudo que ficava no diminutivo me enjoava sempre me enjoou apelidos fofinhos.

– O que quer? – perguntei rispidamente, não queria conversar com ele e não agora, tinha coisas mais importantes para fazer.

– Olhe o respeito comigo sou superior a ti. – falou ele com um tom de raiva, não falei mais nada e ele prosseguiu. - O fato de você ser uma excelente aluna, ter ótimas notas melhor que todos os alunos, conseguiu derrotar o nosso melhor professor de Zanjutsu, conseguir fazer um encantamento sem dificuldades e grande energia espiritual atraiu a atenção do Capitão Yamamoto e ele marcou uma reunião com todos os capitães para lhe oferecer um lugar em uns dos bantais. – disse ele, parecia estar com raiva pelo fato do velhote querer conversar comigo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Tanto faz. – disse demonstrando nenhuma felicidade. – A que horas?

– Bem de acordo será daqui alguns minutos, então melhor não se atrasar para não deixar o Capitão Yamamoto bravo. – disse ele com um pouco de medo, sempre soube que Yamamoto Genryuusai é muito forte e dá medo em todos, mas para mim é um velho poderoso que manda em toda Soul Society.

* * *

A garota saiu sem ao menos deixar o professor terminar, pelo seu olhar parecia que iria aprontar algo para deixar Yamamoto Genryuusai nervoso junto com todos os capitães, mas ao mesmo tempo um embrulho se formava em sua barriga, afinal sempre soube que Kurosaki Ichigo tinha se transformado um capitão no local de ex-capitão Aizen o maior traidor da historia de Soul Society.

A garota usava o Shunpo simplesmente andando pelo Soul Society, era uma sensação deliciosa no qual não podia usar no mundo dos vivos, uma habilidade no qual só depois de morta poderia usar e uma sensação maravilhosa, mesmo que ela amasse a tal sensação de toda aquela rapidez de se locomover de um local a outro ela não deixava comparecer isso em seu rosto. Aquela garota não era mais uma menina brincalhona e que adorava jogar futebol, agora era uma garota madura, forte em busca de vingança.

* * *

Nenhuma verdade me machuca

Nenhum motivo me corrói

Até se eu ficar só na vontade, já não dói

A sua vida realmente não poderia ocorrer mais surpresas, nada deixava ela mais feliz ou menos triste, tudo parecia repetitivo para ela, era como uma música que se repetia, como se algo faltasse dentro dela.

Nenhuma doutrina me convence

Nenhuma resposta me satisfaz

Nem mesmo o tédio me surpreende mais

Seu mundo depois da morte só foi sofrimento, mesmo que ela tenha vivido momento alegres as suas lembranças ruins não a deixava se lembrar daqueles momentos felizes, desde que tudo aquilo aconteceu seu mundo ficou tão cinza.

Mas eu sinto que eu to viva a cada banho de chuva que chega molhando meu corpo

Mesmo que meu mundo seja tão cinza sinto que algo ainda me ilumina que algo está me completando e ao mesmo tempo faltando.

Nenhum sofrimento me comove

Nenhum programa me distrai

Eu ouvi promessas e isso não me atrai

Não adianta quantas vezes eu pensei no que me faltava, todas essas vezes que eu pensei eu nunca consegui lembrar, nada nesse mundo me ajudava a lembrar o que faltava para me completar, o que me faltava para chegar à felicidade.

E não há razão que me governe

Nenhuma lei pra me guiar

Eu to exatamente aonde eu queria estar

Sinto que ele está neste local onde eu estou nesse momento, mas nenhuma memória me ajuda a lembrar onde essa tal coisa está, por que tal coisa acontece comigo? Não poderia ser diferente? Por quê? Apenas me diga!

Mas eu sinto que eu to viva a cada banho de chuva que chega

Molhando meu corpo...

A minha alma nem me lembro mais

Em que esquina se perdeu

Ou em que mundo se enfiou

Vamos mundo distância tal coisa que me fará ficar feliz novamente, tenho que cumprir minha vingança, ao pensar nisso sinto que não é o certo que tenho de ficar perto de tal coisa que me deixa feliz.

Mas já faz algum tempo

Já faz algum tempo

Já faz algum tempo

Já faz algum tempo

Faz algum tempo...

A minha alma nem me lembro mais

Em que esquina se perdeu

Ou em que mundo se enfiou

Mas eu não tenho pressa

Já não tenho pressa

Eu não tenho pressa

Não tenho pressa

O que me resta é esperar para ver o que vai acontecer!