Ela colocou a mão na maçaneta, preparando-se para abrir a porta. Num ato veloz ela abriu bruscamente a porta e apontou a arma.

– Não se mexa! – ordenou ela – Jane?! – exclamou ao ver o loiro com as mãos levantadas e fones de ouvido com uma expressão assustada.

– Oh, Lisbon. – disse levando a mão ao peito – Quase me matou de susto.

– Quase eu te matei de verdade! – disse ela, guardando a arma – O que está fazendo aqui? Era para estar no CBI.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Eu ia te fazer uma surpresa. Achei que demoraria um pouco mais para chegar. – explicou ele.

– Como entrou? – questionou, aproximando-se.

– Pela porta. – brincou ele – Um arame é tudo o que eu preciso. Está cansada de me ver abrir portar com arames. – respondeu ele pegando sua xícara de chá – Ficou tristinha porque eu tinha te trocado por uma pesquisa, foi?! – caçoou Jane.

– HAHA. – Lisbon fingiu uma risada e voltou para a sala seguida de Jane.

– Eu realmente fui até o CBI e peguei a pesquisa. – informou ele – Mas decidi vir pra cá e te fazer uma surpresa. Eu até comecei a ler, mas é muito extensa, então fiz uma pausa para o chá. – disse exibindo a xícara.

– Então pode voltar a ler, porque eu tenho uns papeis que eu deveria ter entregado hoje, mas tive que trazer para terminar aqui por conta da festa. – disse retirando os papeis da bolsa enquanto Jane fazia uma careta desanimada.

– Eu arrumei o quarto para jogarmos pôquer. – disse ele, docemente.

– Eu termino rápido. – animou ela.

– Já que não tem outro jeito. – disse sentando-se no sofá.

Alguns minutos se passaram e Jane, já cansado de ler, ligou a televisão.

– Não encontrou nada importante? – perguntou ela ao notar que ele havia parado de ler.

– Muitos detalhes para analisar. O perito que descreveu a cenário da morte de Anita era novato ou muito dedicado ao trabalho, pois ele foi tão detalhista. Eu chutaria novato, ninguém é tão dedicado ao trabalho a ponto de fazer uma descrição desse tamanho durante muito tempo. – comentou ele – Não estou conseguindo visualizar o que ele descreveu, vou tentar melhor amanhã.

– Eu faço relatórios enormes a mais de anos. – comentou ela.

– Você é um caso a parte. E é diferente, você escreve muitos relatórios, mas não tão complexos como isso. – disse sacudindo a pasta com os papeis – Tem quase três folhas só para descrever a cena. Parece que está tentando fazer a mesma coisa, porque você está demorando bastante ai.

– Eu já estou acabando. Juro. – disse ela.

– Não se preocupe, está passando algo muito legal na TV. – informou ele.

– O quê? – perguntou curiosa.

– Mentira. Eu não faço ideia do que eu estou assistindo. – revelou fazendo-a rir.

– Viu! Acabei. – disse ela caminhando até o pequeno móvel no canto da sala onde havia deixado sua bolsa – Agora que está tudo terminado e devidamente guardado podemos seguir com seus planos.

– Eu não tenho mais plano. O pôquer vai ficar para amanhã. – informou enquanto ela se sentava ao seu lado – Eu estou exausto. – disse ele, deitando-se no seu colo.

– Isso que você nem ficou até o final da festa. – disse ela se recostando no tronco de Jane.

– Você demorou muito para sair. Eu estava quase desistindo e indo dormir. – comentou ele, enquanto recebia as carícias de Lisbon – Até peguei o seu aparelhinho de música... Você realmente escuta spice girls. – comentou ele.

– Elas são animadas... – defendeu-se Lisbon. O silêncio pairou no ar por alguns segundos – Quais serão as intenções do Walter nessa viagem?!

– Se está pensando nele, quer dizer que gostou de revê-lo. – brincou ele.

– Se fez o perfil, quer dizer que gostou de ser perseguido pela Emma. – retrucou ela - Estou desconfiada desse perfil...

– Por quê? Não acredita que eu sou bom de cama? – disse virando-se para encará-la.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Tenho minhas dúvidas... – respondeu maliciosamente, fazendo-o se levantar.

– Se a gente subir agora eu posso te provar. – disse ele, no mesmo tom.

Ela sorriu, o que para ele significava que ela concordava, e eles subiram as escadas entre beijos e amasso em direção ao quarto onde passaram a segunda noite juntos.