Jane saiu em disparada para o quarto do garoto e quando abriu a porta deu de cara com Smith aplicando-lhe algo no soro.

– Solte a seringa agora! – ordenou Lisbon, apontando-lhe a arma.

Smith soltou imediatamente a seringa, com metade do líquido, que caiu no chão. Lisbon retirou a arma de Reede e o algemou enquanto Jane correu para verificar o pulso do garoto. Estava fraco, mas seu coração ainda batia.

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– Enfermeira! – Jane foi até a porta do quarto gritando por ajuda.

– Ele está respirando? – perguntou Lisbon.

– Está, mas não pode muito tempo. – disse retirando a agulha do braço de Kevin.

A enfermeira chegou e pediu para que eles saíssem. Lisbon deixou Jane no hospital e levou Smith para a CBI e o deixou lá para que Cho fizesse o primeiro interrogatório.

– Como ele está? – perguntou Lisbon, de volta ao hospital.

– Mal. Smith aplicou uma boa quantidade do veneno da cobra Mojave que provavelmente Red John lhe deu. – disse um pouco desanimado.

– Hey! Temos o Smith. Por que está desanimado? – tentou animá-lo.

– Acho que seria mais fácil tirar respostas do garoto do que do Smith. – disse com um meio sorriso nos lábios.

– Cho está interrogando Smith. Talvez consiga alguma coisa útil. - comentou ela.

– Temos que pedir um guarda para ficar de olho no Kevin. Fiz reserva pra gente em um restaurante hoje à noite. - revelou ele.

– Já estão providenciando um. Ele já deve estar chegando. - avisou ela.

–Com licença. - disse o médico se aproximando - Vocês são responsáveis por Kevin Gavenly?

– Somos. Qual o laudo? – questionou Jane.

– Teremos que manter o Kevin em coma induzido até tirarmos completamente o veneno de sua corrente sanguínea. Isso pode levar até duas semanas. Como sabemos que ele corre riscos de outros ataques iremos dobrar a vigia sobre ele. – informou o médico.

– Obrigada doutor. – agradeceu Lisbon antes que ele se afastasse.

– Duas semanas é muito tempo... Não temos todo esse tempo. – comentou Jane, inquieto.

– Jane olhe pra mim! – ordenou Lisbon – Me prometa que você não vai interferir no tratamento do Kevin! – pediu ela.

– Eu não interferir, prometo. – Jane a tranquilizou – Olha! O guarda chegou! – alertou ele.

Lisbon passou algumas instruções para o guarda e levou Jane de volta para o CBI. Smith já havia sido levado pelo FBI e nem Cho nem Bertram puderam fazer nada. Jane ficou irritado com a intromissão e tentou reverter a situação.

– Não pode deixar que o levem! – argumentou para Bertram.

– Jane, não há nada que eu possa fazer. – explicou ele – O Smith é de lá, enquanto não confirmarem que ele é cumplice do Red John não podemos mantê-lo aqui.

– Red John tem um amigo no FBI. Ele vai matar Reede e não vamos conseguir nada dele. – revelou Jane.

– Como sabe que Red John tem um amigo no FBI? – questionou Bertram.

– Não importa! Temos que trazê-lo de volta pra cá. – respondeu Jane.

– Desculpe Jane... Regras são regras. – finalizou Bertram.

Jane saiu da sala inconformado com o que havia acontecido. Teria de esperar Kevin ser retirado do coma induzido e Smith ser trazido de volta do FBI. Sem contar que não podia revelar para Bertram que o xerife McAllister está envolvido com Red John, pois ele também era um dos suspeitos então não tinha como ir buscá-lo.

O dia estava quase se acabando enquanto as investigações continuavam. Jane passou todo o tempo em seu sofá buscando uma solução para poder ir até Mojave buscar McAllister sem que Bertram soubesse que eles tinham descoberto sobre a ligação. O departamento foi se esvaziando aos poucos até restar apenas a equipe de Lisbon trabalhando sem parar.

– Cho... – chamou Jane – O que Smith disse pra você?

– Nada. – respondeu ele.

– Hum... Por que não vão para casa? – sugeriu ele – Amanhã teremos uma grande agitação, precisam descansar.

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– Temos tarefas para cumprir, não podemos sair ainda. – informou Wayne.

– O que vocês estão fazendo? – perguntou curioso.

– Estou verificando os e-mails de Bret para checar se ele tentou se comunicar com Emma. – informou ele.

– Eu estou terminando de checar as ultimas pessoas que Smith teve contato para ver se encontro alguém da sua lista de suspeitos. – respondeu Van Pelt.

– Cho?! – perguntou Jane e todos encararam Cho.

– Investigando o FBI para tentar achar algo fora do normal. – respondeu sério.

– Ok... Rigsby não precisa pesquisar, pois a câmera no colar vai nos dizer se Bret fez contato ou não. Van Pelt, Red John não deixaria pistas como esta para trás e Cho não vai conseguir nenhum podre do FBI pelo computador. – esclareceu Jane, convencido.

– Ordens da Lisbon. – respondeu Rigsby.

Jane deu os ombros e seguiu para sala de Lisbon.

– Por que deu todas aquelas tarefas para eles? – questionou ao entrar.

– Porque eu quero encontrar Red John. – respondeu ela, confusa.

– Nossa reserva estará sendo cancelada em... – disse ele olhando as horas no celular – Dois minutos. – revelou ele, encarando-a.

– Desculpe não sabia que ia demorar tanto. – disse ela, simpaticamente.

– Tudo bem, a noite não está perdida. Podemos cozinhar! – disse animado.

– Oh... Nem pensar. – negou de maneira engraçada – Não cozinho de verdade a anos. – revelou Lisbon, fazendo-o sorrir.

– Então eu cozinho e você me auxilia. – sugeriu – Ninguém mandou escravizar seus agentes e fazer hora extra no trabalho. – brincou Jane.

Lisbon fez uma careta, mas não negou novamente, pois sabia que ele insistiria na ideia. Uma hora se passou até que restava no prédio apenas Jane, Lisbon e os funcionários noturnos da faxina. Ele havia cochilado no sofá da sala da chefe. Lisbon finalizou o último documento e o acordou carinhosamente.