Cinco anos haviam se passado desde que James e eu começamos a namorar. Ao contrário do que nós havíamos pensado nossos pais deram total apoio no nosso namoro, e disseram que até já esperavam aquela notícia. Mas, como em todos os relacionamentos, tivemos brigas e desentendimentos. No entanto o que importa é que estamos felizes e muito realizados.

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Já temos dois anos de casados e estamos ainda mais felizes com a espera da Kate, nossa pequena e amada filha Katherine. Todos estávamos muito empolgados com a sua vinda, e daqui a dois meses apenas eu teria ela em meus braços.

— Nique, vamos logo! Mamãe está nos esperando. — James me chamou pela milésima vez da sala de estar enquanto eu me arrumava... Ou tentava.

— Eu não vou mais, pode ir sem mim.

— O quê? Como assim? — indagou subindo as escadas e entrando no nosso quarto. — Por que não vai mais?

— Porque eu não tenho uma roupa que sirva em mim e estou parecendo uma baleia. — reclamei.

— Claro que não Nique, você está maravilhosa.

— Não minta para mim! — gritei começando a chorar — Olhe para mim James, eu estou uma baleia.

Hormônios já são ótimos, quando estamos grávidas então... Sai de baixo. É como ter TPM triplicada.

— Dominique, olhe para mim. — ele pediu e eu o obedeci — Você está maravilhosa, e eu não estou mentindo. Você nunca esteve tão linda, e sabe por quê? Porque está carregando a nossa filha, e eu tenho certeza que isso tudo pelo que estamos passando vai valer a pena quando vermos o rostinho delicado dela daqui à dois meses. — disse depositando um beijo carinhoso em minha testa — E quanto a não ter uma roupa... Aqui está! Coloque esse vestido.

Peguei o cabide que sustentava um vestido branco com detalhes de renda, soltinho e bem casual. Fui até o banheiro e o coloquei, voltei para o quarto para me observar no espelho e fiquei surpresa com o meu reflexo, pois estava tão linda quanto antes, na adolescência, talvez até mais.

— Viu? Você está deslumbrante, agora só coloque esse sapato e vamos.

— Jay? — o chamei.

— Você... É... Você entende de moda? — indaguei meio confusa.

— Não, eu entendo de Dominique. — piscou — E sei que poderia ter escolhido um saco de batatas que ficaria linda do mesmo jeito.

— Odeio como sempre se acha certo.

— Não vamos começar com isso de novo, não é?

— Você lembra quais eram as dez coisas que eu odeio em você? — indaguei.

— Perfeitamente.

— Então se lembra do décimo motivo também, não é?

— Lembro, mas não me importaria que você repetisse. — sorriu.

— Eu o odeio principalmente por não conseguir te odiar, nem só por te odiar.

— Eu te odeio por ser tão perfeita. — sorriu.

Se você odeia tanto uma pessoa, pode ser que a ame no fundo. Porque eu aprendi da melhor forma que o ódio é uma forma do amor reprimido.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.