R.C. And A.V. Classic Love

Capítulo 25: Importante Para o Mestre


Pov. Alec

O horizonte já clareava quando Renesmee começou a realmente melhorar: os hematomas começaram a desaparecer devagar, deixando sua pele normal outra vez, enquanto os arranhões fechavam-se lentamente, fazendo com que os pontos em algumas feridas não fossem mais necessários.

Depois de passar a noite toda tentando, finalmente eu conseguia ficar horas ao lado da hibrida, sem deixar que o cheiro do seu sangue me dominasse. Mas naquele momento, eu estava na sacada, pois Carlisle retirava os pontos da pele dela, fazendo o sangue escorrer um pouco. Eu observava o céu, na tentava de não me concentrar no sangue que vinha de dentro da casa.

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Os Cullen tem um ótimo senso para escolher onde morar. - pensei, observando as nuvens de chuva que tampavam qualquer raio se Sol que tentasse iluminar a cidade. Eles não deveriam ter problemas para sair de casa durante o dia.

– Obrigado, somos muito cautelosos ao escolher nossas moradas. - falou Edward, um pouco atrás de mim, mas logo se colocou ao meu lado - A propósito... - continuou ele, parecendo se lembrar de algo - Como sabia que ela seria atacada?

– Não sabia. - respondi, calmo, embora não fosse completamente verdade.

Ele me olhou cético, não acreditando na minha resposta. Um segundo depois, senti um brisa rápida passar ao meu lado direito, o que fez Edward distrair-se, e, com sorte, ele ainda não teria lido meus pensamentos.

– Então veio para se apresentar formalmente ao seu sogrinho? - perguntou Emmett, segurando o riso da careta do irmão. Fiz o mesmo.

– Na verdade, acho que é melhor preparar o psicológico do sogrão primeiro. - falei, fazendo um Cullen revirar os olhos e o outro rir, como se tivesse esperado séculos para ouvir aquilo.

– Não acham que é um pouco cedo pra começarem com apelidos? - perguntou Edward, com expressão seria, assim que os risos pararam.

– Hã... - comecei, realmente pensando no assunto.

– Não. - completou Emmett, voltando a rir, apertei os lábios, tentando segurar a risada.

– Deixe pra fazer piadinhas quando a Nessie estiver acordada, Emmett! - disse Rosalie, seria, puxando o companheiro pra dentro da mansão.

Assim que ele entrou, voltei a ficar com expressão neutra, lembrando-me que Edward não achava graça desses tipos de comentários. Olhei-o, me desculpando pela brincadeira em pensamento. O Cullen assentiu, e, assim como eu, começou a olhar o céu.

– Veio para acompanhar Renesmee? - perguntou, mas em um tom de afirmação. Eu deveria tê-lo contado involuntariamente.

– Sim, achei que seria bom para conhecer os outros Cullen... Oficialmente.

– Claro, claro. - concordou, sorrindo satisfeito. Por sorte, acho que o agradei - O que acha sobre o ataque? - perguntou, voltando a ficar serio.

– Acho que era de se esperar que acontecesse... Quer dizer, a maioria dos vampiros está sabendo que Renesmee é importante para o mestre. Aro acha que os inimigos devem vê-la como uma moeda de troca ou algo do gênero. - expliquei, não o deixando surpreso.

– Terão outros ataques, certo? - perguntou-me, engolindo o seco.

– Sim... Meu mestre pede desculpas, mas ele pensa que será melhor levá-la de volta para Volterra antes do combinado. - o Cullen assentiu, mas eu sabia que não queria aquilo.

– Sabe, Volturi... - começou, obrigando as palavras a saírem - Fico... Feliz, que ela tenha a você... - falou, parecendo orgulhoso de si mesmo por ter dito.

Olhei-o surpreso, mas com expressão neutra. Sorri muito levemente antes de assentir uma vez, agradecido. Mas eu que estava feliz por simplesmente tê-la.

– Eu deveria ter gravado essa. - lamentou Emmett, de dentro de casa. Pude ouvir a loira dar-lhe um soco no braço, antes que ele voltasse a rir.

Depois de alguns segundos, senti um cheiro repugnante se aproximando da mansão. Era o cheiro de lobo. O Black estava vindo pra cá. Não demorou para que chegasse, e, assim que estacionou sua moto, a Swan saiu pela porta da frente, caminhando normalmente até ele. Edward e eu observávamos os dois conversarem pela sacada, e, por mais que ambos odiássemos admitir, o lobo parecia se importar com a Ness. Mas logo, uma pequena discussão começou a tomar o lugar da conversa civilizada que estavam tendo, pois o lobo queria vê-la, e Bella achava que não era necessário. Assim como eu, alias.

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Quando a discussão começou a ficar mais seria, todos os Cullen, exceto Carlisle, se materializaram lá em baixo, a maioria tentou impedir minha adorável sogrinha de agredir o Black, como ela claramente queria, já outros, como Rosalie e Emmett, mostraram-se insatisfeitos por ela não ter conseguido fazer o que pretendia.

As discussão continuava, mas não pude continuar observando, já que meu celular tocou. O atendi rapidamente, assim que vi que era alguém da guarda, provavelmente mandando um recado do mestre:

– Estou ouvindo, Heidi.

– Alec, os mestres querem saber se já está vindo...?

– Ainda não. Aconteceu. - falei, sem precisar explicar, ela já sabia do que se tratava - Foi mais grave do que pensamos que seria. - continuei, suspirando.

– Oh.. Lamento. - falou, depressa - Aro quer que a traga logo. Ele já mandou alguns caçadores vigiarem a região, mas ela ficara mais segura no castelo. Leve-a ao aeroporto de Seattle está noite, não importa como esteja.

– Não voltaríamos no jato? - perguntei, um tanto surpreso.

– Infelizmente pra vocês dois: não. Os mestres acharam mais inteligente que voltassem em um transporte em que estariam rodeados de humanos. Será difícil algum vampiro arriscar atacá-la em um lugar publico. Pode fazer isso?

– Claro. - disse eu, antes de desligar o telefone.

Guardei o aparelho no bolso da minha calça jeans clara, logo depois, entrei rapidamente na casa, me materializando ao lado de Renesmee, observando os ultimos de seus machucados se fecharem.

– Ela já esta melhor, talvez já possa andar, até a noite. - disse-me Carlisle enquanto lavava suas mãos em um lavatório.

Depois de alguns minutos, o Dr. Cullen se retirou. Em instantes, ouvi sua voz neutra do lado de fora, tentando acalmar Bella, que estava ainda mais irritada com o lobo.

Sem me importar muito com o que acontecia, sentei-me em uma das poltronas da sala, uma que estava bem próxima a cama, agora ajustada, fazendo com que Renesmee estivesse mais sentada do que deitada.

Observei a hibrida por muito tempo, acariciando seu rosto de vez em quando, esperando pacientemente que acordasse.

Não demorou até que ela começasse a se mexer: primeiro alguns apertões no cobertor que a cobria, depois movia o pescoço lentamente, até que seu rosto estivesse virado na minha direção, e, por fim, apertando um pouco seus olhos, como se estivessem querendo se abrir.

– Alec...? - sussurrou ela, depois de sentir meu cheiro.